Capitulo 22

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"Marcos Oliveira"

Não sei como reuni forças e me levantei indo ate ela. Um filete longo de sangue escoria por de tras de sua cabeça e ensopava o chao. Avistei se celular peguei e liguei pra emergencia, eu nao poderia mecher nela, pois nao sabia da estençao dos seus ferrimentos. Meus olhos ja embaçados de lagrimas quase não me deixava enchergar e falei meio embolado quando á atendente aceitou minha ligação. Comecei a chorar, por medo de algo muito de grave ter acontecido com ela. Steve veio pra perto de nos e cheirou a mão da Mônica e gruniu. Ainda chorando fiz outra ligação e quando Noah atendeu e so consegui resmungar um "Mônica ferida", pois perdi a voz e voltei a chorar em silencio. Não demorou muito e os paramedicos chegaram e fique ali no chao enquanto eles colocavam a Mônica na maca e um policia ja tentava me fazer falar. Um paramedico tento me examinar e entendi ele dizer que eu estava em choque. Eu nao sabia com agir, so queria me levantar, mas nao tinha forças nas pernas. Vi Noah se aproximar e algo perfurar minha pele. E de repente começei a gritar e dei um pulo que assustou todos e tentaram me conter.

- Marcos calma. - falou Noah pra mim.

- Eu tenho que vê-la. Ela precisa de mim. - exclamei alto mas ainda sendo contido pelo policia.

- Sr Oliveira, temos que saber o que aconteceu aqui.

- A MULHER QUE EU AMO ESTA INDO PRO HOSPITAL E VOCE QUER SABER O QUE ACONTECEU AQUI! - exclamei aos berros. - ALGUEM TENTOU MATAR A MINHA MULHER.

- Fique calmo, Sr Oliveira. Quanto o mais rapido resolvemos aqui, mais cedo o Sr poderá vê-la.

Meu corpo nao era mais controlado por mim. Meu peito palpitava e tentei mais uma vez afasta-los. Vi outras pessoas chegarem tirando foto e verificando o local. Minutos depois fui encaminhado pra delegacia e eu estava vivendo o inferno na terra. Noah chamou um amigo em comum que era advogado. Nao pude fazer muita coisa, teria que esperar pois eu era o principal suspeito.

Passei por todo um processo de exames, pra saber se alguma quimica corria em meu sistema sanguíneo. Eu estava limpo, mas as unicas digitais encontradas pela casa eram minhas e dela. Exceto na porta dos fundos. Fui enterrogado e eles repetiam as perguntas aleatoriamente pra saber se eu mentiria. Fiquei puto da vida e resolvi nao falar mais nada. A digital na porta dos fundo foi identificada mas nao me falaram. Fui liberado e Noah voou comigo pro hospital. Encontramos Taís e Marga, mae do Noah.

- Graças a Deus nao nos falaram nada, pois nao somos da familia.

Fui ate o balcao de atendimento e pedi informaçao. Mas nao me deram pois deveria esperar pelo medico.

- Nao acha melhor ligar pra familia dela? - perguntou o Noah.

- Eu esqueci meu celular e o dela eu nao sei onde ficou.

Noah acenou e beijou a esposa e a mãe dele e saiu. Sentamos na cadeira e meu corpo foi perdendo as forças. Me senti um invalido e imaginando que faria uma maldade dessas. Sorri perverso quando uma certa loira, passou pela minha mente. Eu a mataria. Nao importava o que acontecesse com a Mônica, meu desejo era pegar aquele pescoço e torçe-lo ate ficar roxo, ou quebra-lo. Fui respirando mais rapido e começando a ficar descontrolado.

- Marcos, vai dá tudo certo. - falou Taís num tom choroso.

- Eu vou mata-la. - exclamei raivoso. - juro que vou.

- Santo cristo Marcos. Quem?- falou Sra Marga com preocupação.

- Kendall.

-Calma Marcos. - disse Marga

-Como posso ter calma, se sei que foi aquela louca que entrou na minha casa, eu tenho certeza!

- Marcos... - ouvi meu nome ser chamo pelo irmão da Mônica, ele estava com o rosto vermelho e lagrimas escorriam do seus olhos. Me levantei e ele logo me abraçou. - Como esta á Mônica?

- Bom ainda não sabemos. - eu disse com a voz embargada.- Fique tanquilo, vai dar tudo bem.

Olhei em volta e vi meus amigos e á mãe da Mônica, palida, sem toda aquela altivez, agora seu rosto era á visão de uma mãe que morreria pelos filhos. parecia que não acreditva no que tinha ouvido.

- Parentes da Mônica Trevoor. - ouvi um medico dizer todos nos viramos pra porta de entrada.

- Eu sou mãe dela... -  falou num tom baixo.

- Boa noite Sra trevoor, sua filha teve um traumatismo crânio-encefálico leve, pois pra sorte dela, não teve hemorragia intracraniana ' sangramento dentro do cérebro'. O Bom foi que á emergência logo foi acionada e evitar maiores complicações. 

- Doutor, poderá haver sequelas?

- Teremos que esperar pelas proximas 24 horas , mas o comum é dor de cabeça, sonolência, perda de memoria, dificuldade ao falar. Alterações á visão e na audição. Mas so saberemos se esperamos as 24 horas. - ele olhou pra nos e coçou á cabeça. - Bom gostaria de perguntar se ela tinha algum relacionamento.

- Comigo. - apressei em falar - Ela mora comigo á um pouco mais de um mês.

- Então é com voce que preciso falar. - ficamos todos apreesivos - fizemos um teste e foi dado positivo pra gravidez.

- O quê

#Até o proximo capitulo.

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