Caapitulo 15 “Mônica”
Falem o que quiser, mas amar era muito bom e ser correspondida daquela forma em que Marcos me mostrou era melhor ainda. Senti-me febril e com o corpo todo relaxado depois do clímax divino em ele me proporcionou. Eu o amava de uma forma louca e intensa, eu o queria então enfrentaria tudo e todos se fossem contra. Eu não poderia mais me esconder, eu quero viver esse amor. Pois o que sinto chega á quase me sufocar de tão intenso. Senti seus dedos percorrerem o lado do meu corpo de cima á baixo, e por onde seus dedos passavam eram bom á sensação mais maravilhosa que tinha conhecido. A atração entre nós era intensa e muito bem vinda.
- Eu te amo. – exclamei meio sonolenta
- Eu também te amo. – ele me beijou – O suficiente pra enfrentar tudo.
Senti meu corpo mole e tentei ficar acordada, mas não consegui e apaguei de sono.
Um tempo depois eu despertei e me vi meio desorientada, senti um braço preso em minha cintura e um corpo quente atrás de mim. Sorri feito uma boba apaixonada, pela aquela situação, mas era como eu me sentia, como uma boba loucamente apaixonada. Sua respiração próxima a minha nuca denunciava que dormia, tentei ficar o mais quieta possível, mas não era uma tarefa muito fácil, pois meu corpo estava febril e tremulo, exigindo sua atenção. Não me pergunte quanto tempo fiquei ali naquele doce tormento, mas estava bom. Queria acordá-lo e dar prazer, mas ele deveria estar cansado, e fiquei imaginando quanta coisa mudaria daquele momento em diante. A briga com minha mãe seria certa, pois ela não o aceitava de nenhum jeito.
E isso me perturbava muito, pois nada melhor do que curti o amor com paz. Mas pensando aqui, em todos os livros que li a moçinha passava o maior perrengue pra viver o seu feliz pra sempre e em meu caso não seria diferente. Perdi em meu pensamento quase me passa despercebido o rangido de como se alguém tivesse andando pela casa. Tentei ficar o mais quieta possível e com a respiração presa. Tentei lembra se no momento em que entramos Marcos tinha trancado á porta e pelo jeito que queríamos nos amar, não tenho certeza se isso aconteceu. Meu coração batendo frenético pois poderíamos estar sendo assaltado ou coisa pior. Afastei-me do Marcos e me virei pra ele há tempo de por á mão em sua boca e silencia-la. Logo ele desperto por completo e ficamos em silencio e ouvimos alguém subir á escada, á porta do quarto ainda aberta mas o quarto estava escuro, somente o corredor iluminado, ele saltou da cama agiu e abriu a porta entrando dentro do mesmo, rapidamente saiu e vi armado. Pulei de susto e ele veio pra próximo de mim e me puxou pra dentro do closet e fechou a porta. Quase chorei de medo e aflição. A porta não tinha fresta e fiquei colada a mesma e prendi á respiração, tentando ouvir o melhor que podia, mas meu coração batendo tão forte que com certeza seria ouvido da esquina. Uns murmúrios foram ouvidos e ouvi Marcos gruir xingando. E á voz de Kendall ser ouvida.
- O quê!!!- abri á porta e dei de cara com o Marcos colocando uma calça e kendall de Baby-doll rosa transparente. Olhamos uma pra cara da outra e á vi se enfurecer. Pois eu já me encontrava desse modo.
- Marcos, me explica o porque dessazinha, esta saindo do seu closet?- perguntou com á maior cara de pau.
- Kendall, já falei mil vezes, que acabou tudo entre nos. – falou pegando pelo braço e puxando pra fora do quarto. – Amanha, farei um queixa formal, pois novamente você invadiu minha casa sem á minha permissão.
- Mas Marcos, nós temos um relacionamento. – tropeçando no salto alto, enquanto ele á puxava pra frente da casa.
- Você se entenderá com á policia.- abrindo á porta e a colocando nem tão gentilmente assim, pra fora da casa dele.
- Marcos, por deus, estou quase nua, não pode me colocar pra fora da sua casa?
- Muito bem, agora falou tudo, minha casa e se eu ver você com os pés no meu quintal eu atiro.
Desci o resto dos degraus e me lembrei que estava nua e fui mais pra trás.
- Por favor, querido, não faça isso conosco.
- Meu deus, Kendall, já falei que não existe nos.- falou quase fechando á porta. – Não me perturbe mais ou será pior. – e fechou a porta deixando ela lá do lado de fora.
- MARCOS! – gritou esmurrando á porta. – Meu casaco ficou no sofá.
Nos dois olhamos e vimos um, sobretudo no sofá e um bolsa. Ele pegou os dois abriu a porta e jogou em cima dela e fechando a mesma na cara dela. Trancou á porta e acionou o alarme. Chegou próximo de mim e senti seu corpo vibrando de raiva. Olhamos um nos olhos do outro e não me segurei e comecei a rir, a ponto de me dobrar e logo ele estava me acompanhando.
- Meu deus essa é muito louca.- falei rindo.
- Mônica, eu poderia ter atirado nela, se não fosse pelo perfume enjoativo que ela usa, que chegou primeiro que ela. – me pegou num abraço. – Bebe alguma coisa?
- Não.- já beijando seus lábios. E ele retribuindo.
- Ok, então que tal voltamos pro quarto e nos cansarmos ate dormir?
- Aceitáveis cem por cento. – dizendo enquanto fui erguida no colo e levando pro paraíso chamo de quarto.
Obrigada e até o proximo capitulo!
