"Mônica Trevor"
Aquela lembraça foi á primeira que tomei conciencia,então tentei me manter calma pois eu estava viva e isso era o que importava. Agradeci á Deus por esse milagre,pois á Kendall poderia ter me matado e... Me Deus foi o Marcos que me encontrou, pois não havia outra pessoa alem dele na casa. Abri os olhos e vi meio embaçado, fechei os olhos novamente e fiz á mesma coisa, abri os olhos. Olhei o redor e vi minha mãe sentada numa cadeira proxima á mim,ela parecia cochilar, tentei fala, engolir mas minha garganta estava seca. Tentei chamar ela,mas saiu meio arranhado e tentei de novo. Vi que ela levantou á cabeça e levantou apressadamente e veio pra minha cama.
- Filha,eu te amo! - exclamou emocionada.
-Eu te amo,mãe.- falei com á voz arranhando,olhei ao redor.- Cadê o Marcos?
-Eu vou ligar pra ele.- Disse ela e saiu do quarto, uns segundo depois voltou sorrindo. - Chamei o medico tambem.Como se sente?
- Eu me sinto bem, mas estou com sede. - eu disse,mas logo parei de falar pois á porta foi aberta e um medico entrou.
- Boa noite senhoras, finalmente acordou,então vamos ao exame? - ele disse e logo começou o procedimento clinico. Uns minutos saiu e eu fitei minha mãe, ela sorria pra mim emocionada, eu sentia sua falta,mas a saudade era mais pelo Marcos, fiquei curiosa, mas me mantive e quando á porta abriu meu coração bateu acelerado ao extremo e o sorriso saiu facil. Olhei pro grande amor da minha vida, e fiquei emocionada pelo sentimento que sentia por ele. Ele lindo,moreno,com seu cabelo bagunçado,olhos castanhos que tanto demontrava prazer ao me fitar, me olhava sedento de amor, mas lagrimas nao deramadas tambem nao passaram despercebidas. Ele se aproximou e logo tomou uma das minhas maos e colocou sobre se peito, senti seu coraçao acelerado e sua outra mao acariciar meu rosto, quando se aproximou se rosto nao perdi tempo e ataquei sua boca, foi um beijo rapito pois uma vertigem me tomou e gemi.
- Calma meu amor- falou acariciando meu rosto. - Precisa ir devagar.
- Eu te amo
- Eu te amo, minha ruivinha. Sou louco por voce e moveria montanhas pra tê-la de volta.
- Ok meus filhos, é muita emoçao nao? - olhei pra minha mae e sorri.
- Muita Mae...- olhei pra ele e vi olhado pra minha mae, rosto serio - O que foi? - perguntei amedrontada.
- Voce se lembra do aconteceu?
- Sim, me lembro de tudo.
- Ok, voce ficou desacordada á dias, e estamos muito feliz por voce finalmente desperta...
- Ok, o que esta acontecendo...- olhei da minha mae e de volta pro Marcos.
- Amor, temos uma noticia e nao sei como voce vai encarar.- Marcos falou calmo e baixo - Voce precisa manter á calma ok?
- Fale logo!
- Voce esta gravida.
"Marcos Oliveira"
Vi seu rosto impalidecer e logo ficamos alarmados. Foi um linda suspresa ver que esta bem. Falando e se movimentando. Pensei em mil possibilidades de contar o mais calmo possivel, pois era uma situaçao que nos levaria á outro patamar de nossa relaçao. Respirei fundo e acariciei seu rosto. Ela continuava muito seria e olhava em direçao da barriga. Eu e Barbara nos entre olhamos e fiquei com receio de que ela nao aceitasse á gravidez. Olhamos pro seu rosto e lagrimas grosas escorriam pelo seu rosto. Ficamos parados esperando qual seria sua reaçao.
- Estou graavida?
- Sim amor, vai dar tudo certo. Nao se preocupe. Nos amamos e nao tenha medo.
- Nao é medo. É receio, pois ela quase me matou... - ela disse com raiva.
- Mas nao aconteceu o pior, ela ja esta presa e isso é o importante.
- Sinto muito... Eu estou chocada.
- Tudo bem, eu estou aqui por voce.
- Obrigada, amor.
Sorrimos um para o outro e um medico entrou novamente. Conversamos e ele pediu pra nao estressamos ela. Mandei á Barbara pra casa, elas se aprassaram, fizeram carinho uma na outra, um tratamento da qual nunca vi com á Mônica. Acompanhei ela ate á porta do quarto, ela agradeceu mais uma vez e foi embora. Voltei pra perto da minha ruivinha e ficamos de chamego, era muito bom ter ela de volta. Aparentimente bem e saudavel. Sentei na cadeira ao lado da sua cama e ela me fez contar a minha versao do ocorrido. Depois que falei tudo, ela chorou e á consolei. Depois de um tempo o cansaço cobrou sua divida e logo ela adormeceu. Novamente fiquei velando seu sono e nao percebi a hora em que tambem adormeci. Dispertei com um toque no meu braço e a enfermeira acordou á Mônica, ajudou ela levantar e ir ao banheiro. Sai e fiz minha higiene e voltei pro quarto, cheguei a tempo de vê-la andando em direçao á cama. Sorri pra ela e a enfermeira saiu e logo voltou com á bandeija de café. Ela comeu pouco e depois que terminou ficamos em silencio. Eu agora entendo seu receio, fiquei frustrado antes por nao poder fazer nada, e é complicado aceitar que sua vida estava nas maos de um psicotica. Deixei ela quieta e nao conversamos por um bom tempo.
- Esta tudo bem com o bebê? - ela perguntou.
- Sim querida, o medico fez todos os exames necessarios. E ele falou que voce esta bem.
- Ok. - pegou minha mao e acariciou. - Agora nao tem volta.
- O que foi querida? - perguntei começando á ficar aflito.
- Marcos, voce aceita casar comigo?
Por um milesimo de segundo fiquei em choque. Esperava qualquer coisa. Ela me passou a perna, e fez o pedido de casamento primeiro.
- Mônica, eu amo voce. E faria de tudo pra tê-la ao meu lado, eu aceito me casar com voce. - falei sorrindo - Voce me passou a perna, mas isso nao vai ficar assim.
- Tudo bem, voce pode me compensar na cama.
- No chuveiro.
- Na bancada da cozinha.
- No escritorio da loja.
- No sofá.
- Na sacristia da igreja.
- Marcos, isso é pecado. - falou sorrindo
- Desculpe fiquei empolgado.
- Tudo bem, seremos felizes.
- Nos ja somos felizes. - falei acariciando sua barriga. - E o que complementa é melhor ainda.
#Até o proximo capitulo