Capitulo 6

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Capitulo 6 “Marcos”

A água quente começou a aliviar á tensão e o estresse do dia, estava cansado e irritado, dirigindo feito um doido pra chegar logo em casa. Só queria terminar meu banho e ir dormi, nem me dar o trabalho de comer algo, já que fiquei retido por cinco horas dentro da sala de espera da imigração. Oficiais que eu não conhecia, fizeram mil perguntas, as vezes repetindo só pra ver se eu bobeava ou dava informação falsa. Assim que fui liberado não perdi tempo pra comer e vim direto pra casa. Nem retirei minha mala do carro, so entrei, passando pela sala, acendendo as luzes e agora estou aqui de baixo dessa água quente. Minha tempora começou a aliviar á pressão, e desliguei o chuveiro. Comecei a me secar e a campainha tocou. Fechei os olhos e amaldiçoei quem estivesse lá. Se quisesse ser atendido, iria esperar. Fui ate o quarto coloquei um moletom e peguei a camiseta. Deixei a toalha em cima da cama e desci as escadas, a campainha tocou de novo e olhei pela janela, não tinha carro, ai meu deus, a Kendall não, por favor. Fui ate á porta e abri. Mônica  estava linda, com os cabelos esvoassante e o rosto corado pelo frio. Seu sorriso tímido, me deixou momentaneamente desnorteado.

>> Oi, desculpe te incomodar. – ela respirou fundo e olhou pra trás, e voltou olhando pro meus cabelos molhados. – Atrapalhei seu banho?

>> Oi Mônica, que nada, acabei de chegar e fui logo tomar um banho – dei espaço e perguntei – Quer entrar?

>> Claro, se não foi incomodar? – neguei com a cabeça e depois que ela entrou fechei á porta. Eu não esperava por ela, fique surpreso, mas feliz. Indiquei o sofá e ela sentou na beirada. Olhei pra suas botas pretas de cano longo e minha mente pipocava imagem dela nua somente com aquelas botas, virei de costa e fui ate a cozinha e abri a geladeira. Meu membro já ereto recebeu o ar gelado, suspitei e peguei duas cervejas e voltei pra sala. Assim que me viu, seu olhos foram atraídos para meu membro e ficou mais vermelha e soltou o ar que estava preso. Sorri e ofereci a cerveja e sentei o seu lado.

Tomei quase á meta e vi que ela tomava goles mais curto e ininterruptos.

>> Tudo bem por aqui ? – ela acenou a cabeça e sua mão foi ate o rosto pra afastar a franja da testa.

>> Como foi a viagem? – perguntou olhando pra cerveja em sua mão.

>> Boa, só tive o desprazer de ficar quase cinco horas retido pela imigração, mas do resto foi boa.

>> Nossa que chato. – disse olhando pra mim – Bom obrigada pela cerveja, eu já vou... deixa-lo descansar – disse se levantando.

>> Não tudo bem, eu cheguei bem estressado e nem comi, você me acompanha?

>> Posso voltar em outra hora Marcos, sem problema.

Me aproximei e acariciei seu rosto – Eu insisto, por favor? -  e fiz um biquinho e ela franziu o cenho e deu um sorriso boba.

Peguei sua mão e levei pra cozinha, mas lago apaguei a luz da sala, não queria ser interrompido. Indiquei um banco e ela sentou, abriu meu congelador e abençoei a Taís em pensamento, ela deixou vários potes com comida pronta, peguei um e abri e vi que era lasanha. Coloquei em uma pequena travessa e pus no microondas. Peguei dois pratos e talheres e arrumei ali na bancada mesmo. Ela me observava o tempo todo.

>> Então o que tem feito?

>> Nada de mais, rodei pela cidade, encontrei uns amigos, passei na livraria e conheci á Taís. Ela é uma ótima pessoa.

>> Concordo com você, meu amigo tirou á sorte grande em ter ela, logo eles terão um bebê, pra animar ainda mais á vida deles.

>> Fui lá umas cinco vezes e não vi a barriga dela.

>> Ela é discreta, e as pessoas aqui não são lá muito boazinhas.

>> Eu sei, logo quando á conheci, tive um desentendimento com a Brondy, tentou humilhar ela e não deixei, Noah logo chegou e meio que expulsou ela da sua loja.

>> Fez bem, Kendall é mesquinha e eu nem sabia desse lado dela, amanha eu eu encontar com eles, ate porque já sabiam que eu vinha, ela alem de cuidar do Noah, da casa deles e da loja, veio aqui e deixou comida no freezer.

>> Que bom. – senti uma pontada de ciúme e não resisti.

>> Te incomoda?

>> O que? – me olhou ofegante.

>> Ela ter trazido comida pra mim?

>> Claro que não, mas de onde você tirou isso? – se ajeitando no banco.

>> Talvez eu gostasse se de saber. – disse e o microondas apitou naquela hora. Levantei e tirei a lasanha de la e coloquei na bancada, peguei outra cerveja e despejei nos copos. Me servi um pedaço e passei a espátula pra ela, cortou um pedaço pequeno e colocou no prato, ela me pegou observando e sorri, tentei desanuviar a tensão e comecei a falar do Rio, da vendo do apartamento e da vinda pra cá. Ela me observou e quase não comeu.

>> Não gostou? – me servindo um segundo pedaço.

>> Não, está boa, mas já esta tarde e depois não vou conseguir dormir.

>> Tudo bem. Não vi seu carro lá fora, se quiser te dou uma carona.

>> Na verdade eu vim de carro e deixei na esquina, eu queria passar pra te ver.

Afastei o prato e me virei pra ficar de frente pra ela, minhas mão foram ate sua cintura e a virei pra mim. Olhei dentro dos seus olhos, e ela me fitava sem piscar.

>> Somente pra me ver? – disse me aproximando e fiquei á centímetros da sua boca, vi sua pequena língua umedece o lábio inferior, seu hálito quente me embriagando, me forcei a esperar e deixá-la dar o primeiro passo. Fitei seus olhos e apertei sua cintura e acariciei. O espaço entre nos fechou e quando senti seus lábios no meu, ficou extremamente mais excitado do que já estava. Sua boca se abriu e sua língua me deu boas vindas, o beijo era o mais erótico que tinha provado, ela tremia em minhas mãos, a puxei pro meu colo e ela se esfregou  em minha ereção e gemeu alto dentro da minha boca. Minha mão esquerda subiu ate agarrar seus cabelos e a forcei ainda mais contra meu membro rígido. Suas mãos acariciaram meus cabelos e meu rosto. Nunca me senti assim, como se afundasse em tanto prazer, como se nunca tivesse tido nada daquilo, não tinha mesmo, não com ela. Sabia que era única, que era extremamente gostosa e eu á queria debaixo de mim e eu dentro dela. Me afastei e vi seus olhos nublados de desejo, sua boca inchada e vermelha pelos meus beijos.

>> É isso que quer? – respirei fundo e disse – Porque eu não vou para ate ter tudo de você, vou ate o fim, me farta ate quase á morte.

Ela arfava em meus braços e vi um sinal sutil de um sorriso se formando.

 >> Então me mate de prazer.

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