Capitulo 24

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"Kendall"

Como uma pessoa consegue se desligar do mundo e do que esta acontecendo em sua volta. Eu deveria me preocupar em encontrar um advogado pra me livrar dessa merda de acusação. Puta merda me desesperei e acabei me incriminando. Deveria te feito um bom serviço, mas não á burra tinha que fugir pela porta de tras e ainda deixar sua digital, eu sou uma demente pra algumas coisas, deveria ter sido fria e calculista, não medrosa e fugir com o rabo entre as pernas. Agora estou aqui sendo enterrogada, preciso de informações, saber como á vagabunda se encontra, e como Marcos esta. Meu corpo todo arrepiou pois ja senti de sua raiva uma vez. Como eu poderia me esquecer, ele não queria, mas eu o convenci, ele foi duro. Espremi uma coxa na outra, pois ja sentia meu desejo escorrer por elas. Lembro de sua mão bruta, me empurando pra no momento seguinte me puxar contra seu corpo quente que me levou á loucura. Sorri intimamente e fechei os olhos e como estar debaixo dele novamente. Sentir seu pau duro arremeter contra mim forte á ponto de me fazer gozar e ele continuar metendo, me chamando de cachorra, vadia. Tremi e uma batida na mesa me despertou, mas o desejo ja corria por mim e minha excitação era dispersa no ar. O policial continuou me olhando e falando mas eu não o ouvia, não estava nem ai, meu foco era outro, eu o queria, e eu o teria, e dessa vez eu faria tudo certo. Ou morreria tentando.

"Marcos oliveira"

Eu estava no ceu e no inferno, pois as 24 horas ja tinham se passado, mas á Mônica não tinha acordado,eu não saía do hospital ja tinha mais de 40 horas, fazia tudo aqui, Noah trazia roupas e minhas coisas. Taís e por incrivel que  pareça, Barbara mandavam comida, o Julius o pai da Mônica pareceu ontem e hoje, foi bom conheçe-lo pois ja não era sem tempo. Ele foi gentil e conversamos bastante, mas eu senti o clima ruim entre ele e á Barbara, pois ela não ficava no mesmo ambiente que ele. o Julius á comprimentava e puxava conversa com ela, mas ela o repilia de um modo ate um maximo constragedor, pois por diversa vezes o deixou falando sozinho. Fiquei curioso, mas não perguntei nada, ja se aproximava da hora do almoço e a Barbara chegou como nos outros dias, me trouxe a comida e fui ate á cantina comer e deixei ela fazendo companhia á Mônica. O almoço estava delicioso, depois de comer fui ao banheiro, fiz minhas necessidades e voltei pro quarto. Como toda vez eu ouvia Barbara cantar pra Mônica, eu observei á boa mãe que ela era. Depois daquele dia em que chegamos pra ver á Mônica ela não tinha chorado mais, mas o quanto ela podia dizer que amava á filha e fazer carinho nela, eu via seu amor de mãe, á necessidade de se fazer presente eu nunca, em tempo algum eu tomaria isso dela. Fiquei num canto do quarto e deixei ela continuar aquele momento intimo delas. O medico tinha nos dado esperança de que ela poderia nos ouvir, mas nenhum de nos tinha falado do bebê. Eu queria muito que ela acordasse e que sorrisse pra mim, me disesse que me ama, e que viveu pra desfrutar do nosso amor. Eu nunca tinha chorado tanto, como agora. Ainda enchugava as lagrimas que teimavam á cair, quando senti Barbara ao me lado. Tentei sorrir pra ela mais devo ter fracassado miseravelmente pois pela sua cara á minha não era uma das melhores. 

- Achei que nunca diria isso, mas nesse momento sinto inveja da minha filha. - olhei boquiaberto pra ela. - Pois ela tem um homem que á ama, acima de todas as coisas, voce mostrou que pode cuidar da minha filha e eu quero te pedir desculpas pelo meu erro. Pois eu sabia que o romance de voces seriam puro fogo. - continuei olhando pra ela sem paravras. - Voce será bom pra ela. - ela olhou pra Mônica e logo seus olhos voltaram pro meus. - Voce me perdoa?

Fiquei estático e mudo, pois por aquilo eu não esperava, formulei em minha mente algo. Me aproximei da Mônica pois em parte eu queria que ela ouvisse tudo. Ela ficou do meu lado e acariciei á mão da Mônica antes de me virar pra ela.

- Eu é que deveria, estar pedindo perdão. Voce é uma otima mãe e so estava tentando protejer sua filha.

- Mas como alguem conseguir ir contra o amor? - Ela olhou pra Mônica e vi suas lagrimas rolarem. - Eu vi uma coisa que comigo, não tinha acontecido. Vi os olhos de um homem apaixonado, e isso nunca foi direcionado á mim. Mas eu quero que voce me perdoe pois não devia jogar minhas frustações em voces. Sei como é dicicil amar e não ser correspondido, mas voce á ama loucamente e fico feliz por isso. Ainda mais agora... - pedi silencio, pois aquele ainda não era o momento - Desculpe, mas não me deixei perde isso.

- Eu nunca faria isso, e por mim, voce pode nos visitar o quanto quizer. - eu disse e ela me agradeçeu e saiu do quarto.

Passei o dia lendo alto pois sei o quanto gostava de literatura, no final da tarde eu sai pra lanchar e depois voltei pro quarto. Uma infermeira estava verificando e logo depois saiu. Passei mais uma noite, quase sem dormi. Peguei meu celular e coloquei os fones de ouvido e fiquei ouvindo Skrillex, não me pergunte, mas eu ouvia suas musicas pra relaxar e Recess (recesso) era o que Mônica adorava. Me aproximei da cama e coloquei um fone em seu ouvido, e pus á musica pra tocar em volume baixo. Eu queria tanto que ela acordasse. Fechei os olhos e curti aquele momento, a musica se repitia mas eu não cansava de ouvi-la, dormi assim.

#Ate o proximo capitulo!

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