Destino

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PUTA MADRE!

Quem é vivo sempre aparece, né? Que penitência essa caray, deixei vocês esperando por tantos dias. Mas acabou o suspense, OH NA NA! Vambora saber que negócio é esse de Lauren ter morrido, né, coisa de doido.

Antes de deixar vocês com as próximas emoções, vou avisar algumas coisinhas:

1. TEM FIC NOVA, GENTE!!!!!!!!!!!! E vem da mesma mente brilhante de Pleasure hehe, eu acho que vocês não podem deixar de conferir, hein? Se chama Vuelves, e tem muita emoção, drama, surpresas e ação para vocês sofrerem, não pera, para vocês apreciarem. Se vocês acham que tiveram avalanches de sensações aqui, tenho certeza que Vuelves vai ultrapassar qualquer coisa que sentiram. Então só dar uma olhadinha no meu perfil, bora.

2. Esse é o penúltimo capítulo, e eu não estou preparada para decir adios (acho que também por isso enrolei para vir aqui) ~cryinthebed

3. Apenas reservando esse espaço para enaltecer o smash hit Havana, oh na na, não importa hora nem lugar.

Boa leitura! \o

...










– Ferrara? – Ele visivelmente assustou-se, erguendo a cabeça no mesmo instante. Dinah pôs-se em alerta, a expressão passando de alegre à preocupada. – O que você está fazendo aqui? Quem era na porta? – Ferrara fechou seus olhos, a testa se franzindo, o rosto tornando-se tão pálido como na tarde em que Camila havia sido enterrada.

Ela está morta. Lauren está morta.








Ferrara mergulhou o rosto entre suas mãos, os cotovelos apoiados na grande mesa de madeira de seu escritório.

Não sentia que respirava completamente. A dor em seus pulmões tornava-se tão notável como a sua palidez ou a tocante falta de palavras. Podia ouvir Dinah, mas não estava seguro se compreendia o que ela falava. Aquela tormenta interior se formava novamente, arremessando-o para uma realidade alheia à do plano em que vivia. A sensação comparava-se a da agonia dos que se afogavam mirando o borrão de claridade de uma superfície que a cada segundo tornava-se mais distante. Permaneceu com os olhos fechados, seu interior antes aquecido e esperançoso tornando-se gélido e estático conforme absorvia àquela notícia.

Ergueu seus olhos, piscando diversas vezes para focar a imagem da grande televisão à sua frente. Dinah deveria ter ligado e, com grande esforço, pôde ouvir o noticiário.

"Não se sabe as causas do acidente, e ainda se espera o reconhecimento do corpo, mas testemunhas entrevistadas afirmaram que a condutora do automóvel absolutamente destruído era a figura renomada e bilionária Engenheira Civil Lauren Jauregui..."

Os olhos de Dinah arregalaram-se ao verem as fotos do carro batido exibidas pelo canal de notícias. Sentou-se no sofá, impedida de permanecer em pé. Cobriu seus lábios com as mãos enquanto seus olhos enchiam-se de incrédulas lágrimas de horror. O tremor daquele pesar chegou-lhe aos ossos. Sentiu seu coração explodir, o sangue gelado correndo por suas veias roubando-lhe o calor e a cor.

"...Lauren Jauregui não deixa filhos e nenhum relacionamento. Sua fortuna avaliada em bilhões de dólares..."

Meu Deus! – Dinah colocou-se a tremer dos pés à cabeça, sentindo seu coração tão acelerado como sua respiração ofegante. – É o carro dela! – Apontou para a televisão, erguendo seu tom de voz ao mirar um Ferrara absolutamente ausente. – É O CARRO DE LAUREN!

Ferrara engoliu a saliva, tão enjoado e horrorizado como alguém poderia estar em uma situação como aquela. Piscou longamente, deixando que aquelas grossas lágrimas escapassem de seus olhos claros e horrorizados. Socou a mesa com força, erguendo-se da cadeira para chutá-la, arremessando-a contra o chão. Conforme a realidade os abatia, Dinah se pôs a soluçar dolorosamente, encolhendo-se no sofá de couro negro, negando com a cabeça conforme sua mente concedia-lhe as lembranças daquele primeiro encontro após a volta da "enigmática férias" de sua chefe.

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