1: Hora de usar minha caneta mágica.

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      Percy viu sua mãe sentada à mesa e sorriu, se aproximando. Deu um beijo em sua bochecha e sem ela notar pegou os biscoitos azuis que estavam na mesa, colocando-os na boca logo em seguida. Ela riu de sua infantilidade.

     — Pode sentando, garoto — disse a mãe, um "ok" com a boca cheia foi ouvido de Percy. Ganhando uma reprovação de sua mãe. — Está pronto para hoje?

     — Claro estou animado, é só uma prova, mãe — Ele comentou, vendo seus olhos encherem de preocupação. Acreditava ser porque ele não tinha como passar. — Se eu passar ok, mas se não eu irei sobreviver.

     — É, talvez... — Ela pensou em dúvida — mas lá é a escola meio-sangue, filho, só tem pessoas ricas ou muito inteligentes; não estou duvidando de sua capacidade, mas não sei se é bom você estudar no lugar onde vive a "família Olimpus ".

    Seu tom era estranhamente rude.

    — Mas é o melhor para mim, nunca vou conseguir entrar em uma faculdade com tantas expulsões, tenho que ir atrás do prejuízo e uma escola boa como a Meio-Sangue pode me salvar. Nunca vou conseguir bancar nós dois assim — Só notou a besteira que havia feito segundos depois de sua mãe explodir.

    — Não tem que me salvar Percy, não preciso do seu dinheiro. Ninguém. Ninguém! Me banca! Nem você. — Ela brandou, tremendo de raiva.

    — Mas não é isso que você merece mãe. Uma casa minúscula, e uma vida cansativa de trabalho sem parar. Você merece muito mais que isso, você cuidou de mim a vida inteira, deixa eu cuidar de você! — Ele pediu, se aproximando, e tocou suas mãos grossas — de tanto bater massa de bolo —, e as apertou com carinho. Ela então o abraçou forte. Um carinho tão simples que significava tanto para os dois.

     — Tudo bem — Ela suspirou, em meio ao abraço. Percy por um momento pensou que ela estava de TPM, mas depois tirou tal pensamento da mente, e deixou rolar – Vamos logo, Grover vai estar aqui.

    Um som de buzina inundou o local. Grover havia chegado.

    — Falando no diabo — disse Percy. Sua mãe o olhou furiosa.

   — Percy! — O corrigiu, ele a olhou pediu desculpa e se despediu sorrindo, pegando mais alguns biscoitos na mochila. Ela riu. — Adeus meu filho. Juízo!

   Ele acenou, e correu para o elevador. Alguns minutos depois, chegou na entrada, vendo o carro de Grover estacionado. Entrou e viu Grover com um sorriso divertido no rosto.

   — Pensei que não viesse mais — Grover reclamou ligando o carro e tomando partida.

  — Que nada. Estou louco para passar na prova da escola.

   — Você estudou? — Grover perguntou, sabia que Percy quase nunca estudava; por isso sempre tirava notas medianas, e ia atrás do prejuízo no fim do ano. Duvidou que o garoto estava levando isso realmente a sério.

   — Uma semana inteira — falou um pouco orgulhoso, queria muito passar. E Grover constatou que ele estava tremendamente errado.

   — Você aprendeu alguma coisa? — Grover questionou. Percy por sua vez respondeu "nadinha" mostrando sua total falta de fé em si mesmo — Bom então sua caneta terá de fazer milagre.

   A caneta de Percy sempre foi sua salvação seu nome – sim a caneta tinha nome – era contracorrente. Porque contra qualquer corrente ela fez Percy vencer. Logo ele se lembrou do dia em que a recebeu:

***

   Ao lado de Quíron, seu professor de história a quem adorava, Percy havia aprontado mais uma vez ontem. Ele teve um probleminha com a excursão da escola. O que não foi nem um pouco divertido.

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