61: Prefiro seu ódio a sua morte. Parte 1

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  — Você está onde? —  Annabeth perguntou na chamada enquanto Percy segurava o telefone jogado na cama.  —  Está tudo bem? 

  —  Estou deitado e bem —  Percy suspirou —  Eu descobri a verdade. 

—  Isso é bom. —  Annabeth parecia sorrir através da linha

—  Não vai me perguntar qual é?  

—  Quando quiser me falar, vou ouvir e estar ao teu lado, até lé vou esperar querer falar. 

—  Deve estar morrendo de curiosidade de saber —  Percy sorriu fraco —  Você não me engana! 

—  Por isso, espero que pense com carinho em me falar —  Annabeth pediu brincando. 

—  Quero perguntar uma coisa a você —  ele começou —  Será que tem como desmentir a noticia que sou filho dele? Pode fazer isso pra mim? 

—  Não posso, Percy. Não tenho esse poder, mas ele tem. —  Annabeth explicou —  Só ele tem os contatos, se ele aceitar desmentir tudo que vai precisar é dar uma declaração e tudo será dispersado. Fale com ele, tenho certeza que vai ouvi-lo. 

—  Não sei se consigo. 

—  Vamos faltar amanhã, vou estar te esperando na porta 

—  Você faltando aula? Que bicho te picou? —  perguntou brincando

— Está quase no fim do ano, um dia não vai me matar. Além disso, é pra você, então vale o esforço. 

— Mas Poseidon vai estar em casa? Ele não deveria trabalhar ou algo assim? 

— Ele está de castigo, Zeus meio que não está gostando de suas atitudes e o proibiu de sair de casa até segunda ordem, ou algo assim. 

— Ele não é muito velho para estar de castigo? —  Percy tentou entender como um homem adulto poderia ficar de castigo, Annabeth somente riu de seu comentário. 

— É difícil explicar agora, mas posso adiantar que Zeus é um velho bastante assustador quando quer...

Percy não quis saber muito, mas não deixou de ficar curioso, a ligação durou mais um tempo mas logo se encerrou. 

***

—  Pode entrar Percy, vou estar te esperando na porta —  Annabeth sorriu deixou Percy entrar no escritório. Poseidon estava sentado na m


esma mesa que a dias atrás ele sentará e contará a verdade, ou pelo menos tentará. Poseidon encarava Percy, não pensou o ver tão cedo assim. 

—  Quero que desminta os jornais. —  Percy pediu —  os jornais que dizem que sou seu filho, diga que foi um erro, por favor. 

Poseidon abaixou o olhar ao notar o brilho decidido de Percy, nada abalado, forte, seguro. Era um menino corajoso, especial, ele teve certeza. 

—  Não posso fazer isso. Desculpa — Poseidon falou um tanto rouco, ele não era tão decidido e forte assim. 

—  Como assim? —  Percy inquiriu  e desabou e Poseidon ouviu calado —  Olha, eu nem ia vir aqui, posso somente ir até um jornalista e dizer a verdade sabia? Que você destruiu a minha mãe com suas mentiras, ou poderia dizer que era mentirá e que meu pai morreu a muito tempo, mas preferi vir aqui e pedir que desminta, não quero fazer parte disso, não preciso de nada seu, então, se tiver um pouco de consideração por mim desminta isso e eu volto a minha vida pacata sem ter papparazes na minha porta e sem você. É só o que peço. 

  —  Não posso fazer isso, desculpa, diga o que quiser mas não vou desmentir. 

—  Por que? —  Percy ficou com raiva rapidamente —  Não estou te pedindo um favor! É meu direito não querer ter nada a ver com você. Não pode fazer isso comigo!! 

—  Posso e vou —  Poseidon aumentou a voz vendo Percy rebater com raiva —  Sei que não entende porque faço essas coisas mas só estou te protegendo...

— Protegendo do que? Não entende que eu não quero essa sua proteção distorcida, não quero nada a ver com você! Eu preciso de proteção sim, proteção de você que me faz mais mal que tudo nesse mundo!  

—  Um dia você vai entender...

—  Então me explica! Está destruindo minha vida inteira e ainda diz que é para o meu bem? Qual é o sentido disso? 

Percy gritava, discutia e encarava os olhos de Poseidon como se o desafiassem e Poseidon firmemente encarava seus olhos sem fugir. 

—  Não vou deixar você morrer como Pan morreu —  os olhos de Poseidon se tornaram tempestuosos —  Não vou deixar você morrer como todos a minha volta, como Bianca morreu.

  Percy parou e parecia chocado. 

  — Bianca não morreu de ataque cardíaco?  

—  Uma coisa que deve aprender Percy, é que nessa família, ninguém morre por causas naturais, não enquanto ele não estiver. Então me desculpe por te machucar, mas vou continuar fazendo isso enquanto não souber que está seguro. 

—  Vai se arrepender disso, sabe não é? Que eu nunca vou te perdoar por isso. 

—  Eu sei, já me arrependo, mas prefiro seu ódio a sua morte. 

Percy saiu e ele jurou que não voltaria aquele escritório, nunca mais.  

***

Desculpa gente, esse não é o capítulo completo, tive visitas hoje então não consegui terminar a tempo de postar. Por isso vou postar essa parte e amanhã posto a outra parte e um capítulo a mais <3 

Por esse mesmo motivo, faço os comentários primeiristas, amanhã junto com o capítulo final e completo. 

Até amanhã! Espero que tenham gostado da metade do capítulo 61 <3

  

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