18: Ser amigo dele?

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A porta foi aberta com cuidado, e o susto de ver quem se tratava, fez a mulher dar um passo para trás e quase bater a porta na cara do homem que ali se encontrava.

— Vai embora! — ela gritou.

— Por favor! Eu preciso de ajuda.

— Nunca vou ajuda-lo, é muito idiota se acha que vou levantar um dedo depois do que fez com meu marido.

— Eu não tive culpa pelo que aconteceu! Eu também sofri com a morte dele, ele era meu amigo!

— Ele não morreu! — Ela estava surtando, repetia 'ele não morreu' como se aquilo fosse a única coisa que a mantinha viva, e era.

— Quero fazer uma proposta para o garoto.

— Não chegue perto do meu filho!

Um menino de mais ou menos 15 anos apareceu na porta, olhou para a mãe nervoso, se perguntando o que estava acontecendo.

— Mãe é ele?

— Ei! Eu posso falar com você? — O homem perguntou, mas ele o olhou com ódio.

— Não chegue perto de mim! Você matou meu pai!

— Eu não o matei!! — o homem gritou — Pan era meu amigo, ele disse que ia para uma missão, eu não sabia que ele ia se encontrar com a minha mãe, acha que eu deixaria se soubesse? Acha que eu deixaria!!

Ela abaixou a cabeça, era simples, ela preferia jogar a culpa em alguém do que simplesmente admitir que Pan sabia dos riscos. Ela olhou para ele e não sabia o que falar. Não o via a mais de 3 anos, desde o enterro dele, do caixão vazio, e das lembranças ruins.

— Você tem um filho, já pensou viver 12 sem ele, sem nenhuma informação? Eu mal sei se ele está vivo! Eu estou enlouquecendo, preciso saber mais dele. Mas não posso me aproximar, por favor, me ajuda!

— Entra logo e manda a bomba. — Ela deu espaço para ele entrar.

— Preciso que Grover espione ele.

Grover, o menino de 15 anos, arregalou os olhos.

— O que?

— Preciso que seja amigo dele, que se aproxime, e me diga tudo sobre ele. Quanto mais melhor.

— E o que ganho com isso? — Grover questionou, não gostava daquilo, não gostava de mentir, nem de falsidade.

— Te dou as informações que tenho sobre o seu pai, tudo o que puder, ajudo você a entrar na policia e muito mais. — Os olhos do garoto brilharam ao pensar em encontrar as respostas que procurava. — Sei que é seu sonho, e sei que procura por seu pai e por isso quer entrar na policia. Eu te ajudo, dou a maior força. Até porque quero respostas tanto quanto você. Eu vou te dar dinheiro também, sei que sua mãe está desempregada, pode abrir aquela lanchonete que tanto sonha para sua mãe.

— Não queremos seu dinheiro — Ela respondeu.

— A muito tempo atrás, quando ele acabará de entrar na policia, ele me pediu que cuida-se de vocês se algo desse errado, não me aproximei, porque sabia que não me queriam, não estou fazendo isso só porque quero saber do garoto, tenho outros métodos para isso. Mas porque sei que precisam da minha ajuda, tanto quanto eu preciso. Sei que Grover cuidará bem dele, do meu menino.

— Tudo bem eu faço, vou entrar na escola desse garoto e encontrar as informações que quer, me diga: qual é seu nome?

— Percy, o nome dele é Percy Jackson.

***

Um grupo de garotas batiam com força em um menino, quando Grover atravessou a entrada, elas riam e gritavam zombarias. Grover sentiu uma raiva enorme ao ver a cena e gritou:

— Soltem ele, suas pirralhas! — As meninas pareciam ter menos de 14 anos, por mais que seus corpos fossem fortes como muitos meninos de 15. Mas ele era Grover, era filho de um policial, nada mais justo ser forte e ameaçador. Por mais que por dentro fosse um doce.

— E quem é você? — Uma menina alta, e bem feia, desafiava-o. A dona da gague pensou.

— Alguém que não deveriam mexer, se tocarem nele novamente, eu juro que faço vocês nunca mais terem nem ao menos coragem de pensar em meu nome. Porque irão sofrer!

— Ameaça boa, mas fraca! Já tinha terminado mesmo, vamos meninas? — ela perguntou e depois saiu com um sorriso desafiador, Grover olhou para o garoto, era novo, parecia ter uns 13 anos. Corpo fraco e jeito manso. Um alvo fácil para quem quer tirar proveito.

Ele o levantou, o garoto se apoiou nele respirando fundo. Sorriu depois de se recompor.

— Obrigada, mas não precisava me proteger vai acabar tendo problemas.

— Elas não me dão medo, pirralho. São só garotas solitárias, sou bem mais velho e intimidador, não mexeram comigo e espero que a partir de hoje nem com você.

Ele sorriu sincero. O mais velho retribuiu.

— Meu nome é Grover e o seu? — perguntou, para o garoto machucado.

— Percy, Percy Jackson. — ele respondeu.

Droga, pensou Grover, eu não vou conseguir manter minha parte, não vou conseguir mentir para esse garoto. Ele é bom demais para estar na garra de alguém como aquele homem, preciso o manter longe daquela família. Preciso protege-lo dele. 

***

Oi pessoas como vai? Esse capítulo é meio pequeno eu sei, mas importante então deixei assim mesmo. Espero que tenham gostado, temos muitas coisas reveladas e outros segredos abertos aqui, teorias? 

Gente hoje tô sem criatividade pra notas kkkkkk To perdida, deve ser o cansaço... 

Bom a primeira a comentar foi a linda @MariaAuxiliadoraSouz com seus comentários fofo :) e a segunda foi a maravilhosa: @Yissaddy, que nossa, eu fiquei confusa ao escrever o nome kkkk. 

Gente nós vemos no próximo domingo e boa semana. 


Olimpus Family IOnde histórias criam vida. Descubra agora