14: A história do menino

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O menino entrou na sua rua animado, estava passando por uma fase difícil, mas naquela semana as coisas tinham melhorado muito. E ele via um futuro para a sua pequena família. Estava voltando da escola, na pequena cidade no interior dos EUA. Cidades pequenas eram fofoqueiras, talvez seja por esse motivo que ainda demorava tanto para que sua família se reerguesse. Olhou então para a simples casa, que nada mais era que uma mini fazenda, numa estrada de terra sem fim. A casa era de cor azul todo descascado, mesmo que no conteúdo era bem ornamentado.

O menino então viu algo incomum naquela cidade, um carro caríssimo, daqueles que nem seus ricos avôs teriam, ele sabia porque era fissurado em carros. Principalmente os mais caros e bonitos. Sonhava um dia ter uma grande coleção de carros de alta qualidade. Logo ele olhando para o carro ligou os pontos, sabia exatamente quem era a dona daquele carro, a também dona de todos os seus piores pesadelos: sua mãe.

Foi então tendo esse lapise de intelecto que ele correu para dentro de casa, batendo a porta com força e jogando a mochila com pressa no canto. Olhando então a cena que mais parecia um de seus piores pesadelos. Sua mãe, deitada no sofá, com um sorriso falso no rosto e com a perna para cima como se fosse a rainha da casa. A raiva subia na mente do garoto, queria espanca-la, destruí-la, destrona-la. Como ela teve coragem de voltar depois de tudo que causou?

Foi então que seu pai correu para ver quem bateu com tanta violência a porta, olhou para o seu filho com uma tristeza sem igual. Olhou com aqueles grandes e bonitos olhos verdes-mar. Que tanto marcaram a história daquela família.

— O que ela faz aqui? — perguntou ríspido.

— Não é o que está pensando! — O homem praticamente gritou.

— Pai... — ele estava tremendo. — O que ela faz aqui?

— Ainda o chama de pai? Que tolice! — A mulher finalmente se pronunciou, sempre pomposa.


— Calada! — O pai se pronunciou as pressas.

Mas era tarde demais, os olhos do garotos já vivaram tempestuosos. Sua expressão sombria, ela tinha razão, ele não tinha aquele direito. Por causa de seu nascimento aquela mulher se impregnou na vida daquele homem. Ele nem ao menos era seu filho de sangue, desejava com todas as forças ser. E logo as lembranças do ano passado inundaram sua mente. Ele tinha apenas 12 anos, mas depois das incontáveis brigas e guerras que aquela família enfrentará, cresceu cedo demais, tendo então uma amargura profunda no coração que só diminuía quando estava em casa, com seu pai. Sozinho, feliz. Coisa que aquela mulher arruinara.

— Zeus, você sempre será meu filho entendeu? — Seu pai tocou em sua face, o menino então encarou aqueles belos olhos verdes-mar e se acalmou. Aqueles olhos tinham esse efeito, mas quando revoltos faziam grandes estragos, afinal seu pai era Urano Olimpus. — Tem... Tem um motivo para ela estar aqui, eu juro. Não é o que pensa. Só venha comigo... Eu te darei as respostas. Filho venha comigo, confie em mim!

E ele foi, com cuidado e com passos automáticos viu-se entrar no quarto de hóspedes, então viu a cama beliche arrastada para um canto escuro e bem no meio o seu berço, que até então estava no porão bagunçado, arrumado e podia ver, tinha alguém dentro.

O menino paralisou no lugar, mas ao olhar para seu pai que o incentivava sem palavras. Ele andou um pouco sem reação e viu a pequena criança dormindo, era um menino podia ver pelas roupas e cabelos, tenha no máximo 3 meses. O menino então olhou para o pai assustado sem poder raciocinar, era dele ou do...?

— Qual é seu nome? — perguntou um pouco rouco e sem força.

— Poseidon, Poseidon Olimpus! — falou com um pouco orgulho. Foi quando ele acordou, como se senti-se a presença do menino, ele abriu os olhos. Grandes e belos olhos verdes-mar. Olhos que ele tanto queria ter.

Ele era sua eterna perdição, o garoto que tinha tudo o que ele sempre sonhou. O sangue Olimpus e aqueles olhos que ele tanto admirava. 

***

Oi pessoas amadas! Gostaram? Sei que muitas pessoas das antigas adoram esse capítulo :) Eu sou suspeita mas amo ele bastante. 

Podemos ver que os segredos da família Olimpus vão além da empresa mas seus problemas familiares vem de berço mesmo kkkkkk

A música Believer é uma queridinha minha :) Acho que se encaixa muito bem com Zeus e com o que ele sentiu nessa época, tem coisa mais fofa que Poseidon bebê? Tão fofinho! 

Espero que tenham gostado. A primeira a comentar foi a @Angell_Potter, quero exaltar que tenho visto várias pessoinhas novas comentando e entrando junto com a gente nesse universo maravilhoso, peço então que os recebam com todo o carinho do mundo, adoro cada comentário de vocês e me sinto muito feliz por ver tantas pessoas lendo meus livros :) 

É isso, vejo vcs na próxima semana. 

Ps: As volta as aulas está ai, mas vou continuar postando normalmente e creio que dessa vez não vou parar a história só por causa do horário puxado que tenho (por estudar integralmente) até porque tenho vários capítulos já prontos e vários pré prontos, então enquanto posto esses vou escrevendo mais e espero não me enrolar :) 

Peço a colaboração de vocês, principalmente em épocas de provas e trabalhos, pois minha escola é bem puxada e tenho estagios e outras coisas, mas isso só vai mesmo me enrolar lá para março, maio... 

Entretanto, se eu me enrolar, ou algum compromisso me impossibilitar, vou sempre avisar e tentar ao máximo manter as postagens normalmente. Dito isso, espero vocês no próximo domingo :)


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