3: Conversas, brigas e biscoitos!

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    Percy estava no quarto, como em qualquer fim de semana normal, passando os canais da televisão quando seu celular tocou. Ele então atendeu rapidamente vendo Grover aparecer na tela.

     — Alô! — Sua voz era ainda sonolenta, viu o horário, eram 17:30. O que Grover iria querer naquela hora? Não havia nada planejado para aquele dia.

    — Cadê você, cara?

    — O que foi? Tô dormindo ainda — reclamou o menino, seus olhos estavam vibrados na televisão enquanto via o jogo de futebol americano desenrolar. 

    — A festa, cara! — exclamou Grover. — Estou falando disso a meses e você fura, enlouqueceu?

    — É hoje? — Perguntou Percy. Parecia tentar ativar sua mente para a data de hoje e tentar descobrir do que Grover se referia. 

    — Sim! — Gritou Grover fazendo o garoto suspirar.

    — Droga, desculpa, cara. Sério, eu esqueci, desculpa Percy estava no quarto, como em qualquer fim de semana normal, passando os canais da televisão quando seu celular tocou. Ele então atendeu rapidamente vendo Grover na tela.

   — O que tá fazendo ainda aí? Vai se arrumar — reclamou Grover. Percy desligou na hora e abriu o armário. É melhor correr.

    Percy correu para cozinha como um raio, usava um terno azul e uma gravata aberta, ele não sabia ajeita-la e não queria admitir isso para a mãe.

    — Perseu, Perseu... não sabe nem dar nó numa gravata — brincou sua mãe ao ajeitá-lo.

    — Sei ... mas prefiro que você faça — mentiu da melhor forma que conseguiu

    — Vai trabalhar? — Perguntou, ele não havia avisado e parecia com pressa.

    — É — ele começou. — O bom é que vou a uma festa de rico, o ruim é que não se pode experimentar os petiscos. Viu? Rimou. Vou virar poeta agora.

   — Então pegue alguma coisa para comer lá, "poeta" — falou ela fazendo aspas com as mãos. Ela ria do modo engraçado de Percy, ele realmente era uma comédia.

    Ele pegou alguns biscoitos azuis, doces, amostras da loja e algumas frutas (porque precisava equilibrar a balança) e saiu.

    — Tchau, mãe! — Gritou ao bater forte a porta. Tinha a eterna mania de quase derrubar a porta desde que teve a liberdade de fazê-la depois de Gabe.

***

    Percy estava ouvindo um grande sermão sobre comportamento e ornamentação. Estava quase dormindo de tanto ouvir o organizador da festa falar com os garçons e Grover estava ao seu lado dando ordens. Era quase engraçado para ele ver seu amigo sério.

    — Dá pra prestarem a atenção?! — gritou o organizador fazendo todos olharem para ele. — Obrigada. Por último e mais importante: é terminantemente proibido incomodar os convidados. Nada de conversas, fotos ou autógrafo. Tentem ao máximo não chamar a atenção. Tivemos um problema... peculiar ano passado, não queremos que se repita, estamos entendidos?

   Todos murmuraram um "sim".

   — Se pedirem para sentar com eles, sentem! É uma ordem — era no mínimo cômico ver o quanto suas ordens se chocavam.

    — Você não disse que não era para falar com eles? — questionou Percy, confuso.

    — É diferente, se eles pedirem para que se sentem com eles é porque eles gostaram de você. Eles não gostam de ouvir um não. É simples. Se perguntarem algo, responda, se pedirem para sentar, sente.

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