04: Como é bom ser criança.

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9 anos atrás

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9 anos atrás.

    Percy corria pela casa rindo sem parar enquanto sua mãe gritava com ele, igual uma louca, ele estava correndo somente de cueca e gritava que não ia colocar a roupa. Sally estava apreensiva, as pessoas logo chegariam e ela estava ali, correndo que nem doida para convencer o filho a colocar um par de roupas.

    O susto maior veio quando a campainha tocou e a primeira pessoa a entrar foi um homem adulto, que se assustou ao ver a mulher toda bagunçada e os risos altos que saiam da boca de Percy, que ainda corria fugindo dela.

    — Tudo bem? — Ele sorriu, mas ela não, ficou desconcertada com sua presença.

     Percy correu para a porta para ver quem chegara e não reconheceu o homem na porta, por mais parecidos que seus olhos fossem dos dele.

    — Oi, não te conheço — apontou o pequeno, o homem sorriu e se aproximou dele, se ajoelhando para ficar da sua altura. — Meu nome é Percy.

    — Poseidon, você está muito lindo, sabia?

    — Uhum, minha mãe diz isso sempre!

    — Ela sabe das coisas — Poseidon não parava de sorrir para o menino. — Imagina que feio ver um menino tão bonito assim sem roupa!

    — Mas meu corpo é bonito também! — Percy reclamou.

    — Sim, mas ninguém pode ver seu corpo assim, só sua mãe, as senhoras vão ter um susto de ver alguém assim. Além disso, faz mal ficar assim no frio. Assim as meninas vão te achar estranho...

    — Mas as meninas são nojentas, tio!

    Poseidon riu mais alto ainda, Sally não sabia se ria ou se afastava o homem do filho.

    — Por isso mesmo, quer dar motivos para elas implicarem com você? Um garoto bonito assim tem que andar bem vestido, não sem roupa!

    — Não me convenceu! — O menino reclamou. — Mas tudo bem, só porque pediu vou ir com a minha mamãe, mas você vai ter que brincar comigo então!

    — Que interesseiro hein?

    — Sou mesmo! Vamos mamãe! — Percy puxou a mãe para o quarto. — Já volto. Bem vestidinho, prometo!

    Poseidon riu, o garoto era encantador mesmo.

***

    Poseidon e Percy brincavam sem parar, o primeiro sorria de forma amorosa enquanto o segundo mostrava todos os seus brinquedos. Percy era um garoto imperativo que tinha dificuldade em falar algumas coisas e se divertia sorrindo e brincando com o mais velho.

    Sally olhava a cena e se perguntava o que fazer, via aquela interação impedida por muito tempo por ela e se sentia culpada, seu coração doía ao olhar para Poseidon, mas ela sempre soube que ele era bom com crianças mesmo que ela não gostasse da presença dele e tivesse medo dele acabar magoando o mais novo.

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