Louca por Emmett, Nas batidas do Amor, 1

Capítulo 22

Postando antecipado porque amanhã tem lançamento de Te farei Minha na Amazon e tá tão lindo gente! Tô aqui em uma pilha de nervos! Espero que dê tudo certo! 

Então, um ótimo final de semana pra vocês e até logo mais! <3

Trinity

- O que foi aquilo na mesa? E realmente tem esse negócio de ficar fazendo visitas noturnas?

Ele perguntou enquanto andávamos pelo jardim, sem qualquer tipo de contato físico, nem mesmo um roçar de braços.

Estava evitando e não fazia a menor questão de disfarçar.

- Nada que valha a pena e não, não há visitas noturnas, pelo menos pra mim.

- Interessante.

Ele queria dizer alguma coisa, mas se conteve e eu estava pouco me importando com isso também. Havia tantas coisas com as quais eu tinha que lidar que sete homens idiotas eram o menor dos meus problemas.

- Mais alguma coisa? – Eu perguntei rispidamente, porque ficar ao seu lado, sendo avaliada a todo instante estava me irritando.

Isso porque eu já não era calma.

E se eu levasse em conta que meu corpo permanecia ali, mas meus pensamentos estavam em Emmett com outra mulher, não ajudaria em nada. Sentia que precisava dele novamente para me abraçar da mesma forma de ontem e sussurrar no meu ouvido que tudo ficaria bem.

Foi a única noite em que eu literalmente me acalmei, ouvindo as batidas do seu coração ecoando no meu peito e sentindo um alívio por finalmente saber a verdade por trás daquela noite. Mas eu não era inocente a ponto de achar que tudo se resolveria assim, claro que não, o ódio que eu sentia não se findaria dessa forma.

Ele apenas tinha mudado de direção.

E eu nem ao menos contei tudo para Emmett ou sequer os detalhes. Se ele soubesse da crueldade, ficaria bem pior e de ruim já bastava eu.

Precisava dele calmo para me confortar, porque sem ele ali eu já estaria louca pelos cantos e teria jogado todo nosso esforço no lixo, tentando fugir dessa mansão sufocante.

- Acho que não está com cabeça para nenhuma conversa. Espero que na próxima vez esteja melhor.

Ele disse e eu confirmei, mesmo que soubesse que aquilo seria praticamente impossível. Cogitava até pagar a multa milionária apenas para me ver livre da responsabilidade de socializar com todo mundo.

Voltei pelo caminho de pedras no jardim e parei na frente da piscina, notando como ela estava vazia hoje.

Minha cabeça estava tão tumultuada que não me preocuparia com as mesmas questões do outro dia e subiria apenas para trocar de roupa e descer para me perder no meio daquela água, prendendo minha respiração enquanto eu sentia meu corpo relaxando com a necessidade por algo fundamental.

Era meio que minha terapia caseira para me desligar das preocupações. E respeitando os limites do meu corpo, se tornava revigorante. Talvez fosse uma das coisas que eu precisasse para melhorar o mínimo que fosse a loucura que batia descompassada em mim.

Assim que me troquei e desci apressadamente, pulando na piscina e sentindo a água gelada fazer seu caminho por mim, deixei que aquilo anestesiasse um pouco dos meus conflitos internos. Abrindo os braços e nadando em direção a um dos lados brancos. Torcendo para que ninguém decidisse fazer o mesmo que eu, atrapalhando a minha reflexão tão necessária.