Prólogo

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Amanda

Como Tudo começou


— O chefe já falou com você sobre as duas garotas? — Cedrick o meu parceiro pergunta enquanto se encosta na minha mesa.


— Não, ele apenas me disse que tinha uma nova testemunha e que ela viria hoje para falar com um de nós. — Respondo e olho curiosa para ele. — Por que a pergunta?


— A testemunha está aí e ele já teve uma conversa não oficial com ela e os pais dela. — Diz.


— E?


— Ela vai entrar no programa de proteção a testemunha. — Essa revelação me pegou de surpresa, porque uma garota entraria no programa de proteção a testemunha depois de ver duas amigas fugindo de casa?


— Certo, eu vou ter que perguntar tudo ou você vai me falar? — Digo sem paciência.


— Vou fazer melhor, a garota acabou de chegar quem vai interrogar ela é você. — Fala e me entregando os papéis com os dados da garota se afasta.


— Achei que íamos fazer essa merda juntos. — Grito.


— Sua irmã me pediu para te dar mais liberdade, ela disse que você estava se sentindo sufocada com a minha presença. — Ele diz rindo.


Claro, conte com o fato do seu parceiro de trabalho ser o namorado da sua irmã e adicione o fato dele estar muito apaixonado por ela na lista.


Pego os papéis e vou para a sala de interrogatório onde encontro a garota e o pai sentados parecendo nervosos.


— Olá, Alice. — Digo cumprimentando ela e estendendo a mão para o pai. — Eu a detetive Robins e vou fazer algumas perguntas sobre a última vez que viu as suas amigas.


— Elas não eram minhas amigas, nós estávamos na mesma festa apenas. — Esclarece a garota. — Tínhamos alguns amigos em comum e acabamos na mesma roda de conversa.


— Então vocês chegaram a conversar? — Pergunto.


— Sim, muito pouco na verdade. — Fala.


— E sobre o que teria sido essa conversa?


A garota se mexe nervosa na cadeira e então olha para as mãos, ela não está muito confortável e me pergunto até que ponto ela se ofereceu para testemunhar, ninguém entra dentro dessa sala por livre e espontânea vontade e fica assim.


— Eu sou modelo, fui contratada por uma agencia conhecida e elas me viram em uma revista, vieram perguntar para mim como eu tinha conseguido e eu comentei sobre alguns agentes que ficavam no shopping que eu ia. — Conta. — Foi então que uma delas me disse que um cara turco que estava na festa tinha dito que elas tinham jeito para ser modelos, mas que elas não acreditaram. Falei que elas não deviam confiar em qualquer um e elas me mostram quem o homem era. Ele tinha um jeito estranho, não parecia alguém que trabalha na área da moda.

Alex - Máfia Vermelha 5Onde histórias criam vida. Descubra agora