Capítulo 5

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Amanda

— E então sua vagabunda, como vai ser? — Pergunto mais uma vez sem paciência. — A minha paciência se esgotou no momento em que recebi aquela mensagem.

Alex está esperando mais mensagem dos homens que pegaram os nossos amigos, enquanto isso eu sou encarregada de eliminar essa biscate, desgraçada que sequestra mulheres e não se põe no lugar delas.

— O que você quer saber? — Ela responde com medo.

— Boa menina, é a hora de cantar como um passarinho. — Falo. — Comece para onde eles levaram os nossos amigos.

— Temos um prédio, todos da família moram lá e também levamos algumas das garotas para lá. — Ela responde.

— E fica aonde? — Peço.

— Eu posso te dizer, mas nunca vai conseguir entrar lá, é por isso que temos as tatuagens. — Ri de mim e eu dou outro tapa na cara dela.

— O que tem a ver as tatuagens com entrar lá?

— Elas são escaneadas pelo nosso leitor de segurança. — Responde.

— E onde ficam esses apartamentos?

— No porto, perto do mercado. — Ela começa a descrever o lugar e como chegar lá, enquanto isso o homem que apagamos continua dormindo.

— Vamos lá. — Falo olhando para Alex.

— Como vamos entrar? — Ele pergunta e eu me viro para a garota.

— O que você é para eles? — Peço.

— Meu avô é o líder. — Fala.

— Bom. — Digo.

Aquele velho desgraçado e essa puta aqui me tiraram a minha irmã e sequestraram os meus amigos, acho que um pouco de retribuição está a caminho.

Pego uma faca e faço a garota se virar de barriga para baixo.

— O que você vai fazer? — Ela pede com medo e começa a gritar na medida que a minha faca rasga a pele do pescoço dela. — Para por favor, por favor não...

— Não é isso que as garotas que você ajuda a sequestrar gritam? — Pergunto com um sorriso. — Chegou a sua vez de experimentar, eu só não te mato aqui e agora porque eu tenho que recuperar minha irmã e meus amigos, até lá você vai ter que esperar.

— Meu avô vai te matar. — Ela diz chorando.

— Eu espero que ele venha tentar, porque esterei muito feliz em o matar, mas antes eu vou fazer ele ver você sendo usada como as garotas que ele usou. — Falo.

Com a pele que tem a tatuagem na minha mão, e os dois vermes presos de uma forma que ninguém vai encontrar, eu e Alex saímos em busca da nossa família.

— O que você disse não me parece que você vai acabar com a família deles. — Alex diz se referindo a máfia.

— E não vou, eu vou assumir os negócios dele e fazer todos os aliados corruptos pagarem por se meter nesse mundo. — Falo.

— Mas você vai entrar nesse mundo, mesmo sendo uma policial. — Ele diz.

— Deixei de ser uma policial no momento em que descobri o tipo de pessoa que está trabalhando dentro das delegacias. — Respondo.

— Amanda, você não acha que está se precipitado? Essas pessoas não vão aceitar que assuma nada, a não ser que mate praticamente todos. — Alex tenta me convencer.

Alex - Máfia Vermelha 5Onde histórias criam vida. Descubra agora