Epilogo 2

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Três anos mais tarde

Amanda

Já faz alguns dias que tenho me sentido um pouco estranha, com enjoo e os meus seios têm doido bastante, se não bastasse, minha menstruação está atrasada.

— Estou indo na farmácia, quer alguma coisa? — Pergunto para Alex, que está tomando banho no banheiro extravagante da suíte do hotel que estamos hospedados.

— Não, você está bem? — Alex pergunta, abrindo o box.

— Estou sim, só algumas coisas de necessidade básica que preciso. — Falo, pegando minha bolsa e saindo do quarto.

Dimitri decidiu que seria uma boa ter um dos irmãos correndo o mundo e visitando todos os membros da "Família" que ficam espalhados pelo mundo. E como Alex ama viajar e eu desenvolvi uma grande paixão por elas, esse serviço ficou para nós dois.

Como vamos lidar com esse serviço se eu tiver grávida?

Não faço a mínima ideia, mas tenho certeza que Alex vai amar cada passo do caminho.

Assim que entro no elevador meu telefone começa a tocar e eu olho na tela para o número da minha irmã, Alana. Nós voltamos a nos falar alguns meses depois; duas semanas após o meu casamento ela me ligou, pedindo perdão e me explicando a forma como ela estava se sentindo. Eu disse que entendia, mas precisava de um tempo antes de ver ela, na verdade, nós duas precisávamos aprender a lidar uma com a outra, a respeitar a forma como nos sentimos, antes de ficar frente a frente.

E eu admito que isso funcionou, mesmo a nossa relação sento o oposto do que era antes. Ficou um clima estranho depois de tudo o que foi dito entre nós, sinto que ficou difícil confiar nela.

Quero dizer, as pessoas não mudam de sentimentos tão fácil, então ainda estou me segurando sim.

— Hey. — Digo, apertando o botão para o térreo.

Você sumiu, fiquei preocupada. — Ela responde, e eu reviro meus olhos.

Alana e Cedrick se casaram há dois anos, e eles já tem um filho, que ajudou minha irmã a ver as coisas de um jeito menos crítico e com mais amor. Esse é um dos motivos para estarmos nos aproximando mais depois de alguns anos agindo estranho uma com a outra.

— Estou meio ocupada e passamos a maior parte do tempo viajando e em salas de reunião, fica meio complicado. — Explico. — E como está o meu sobrinho?

Bem, Cedrick tem comprado tantos brinquedos pra ele, que daqui um tempo podemos abrir uma loja. — Não é nenhuma novidade que eles mimariam o único filho.

— Deixa ele, eu sei que você também mima ele. — Provoco.

Bom ponto... — Ela fica em silêncio por um momento e me pergunto o que está acontecendo com ela. — Eu não liguei só pra isso.

— Então pra que você ligou?

Nós vamos nos mudar para os Estados Unidos, Cedrick recebeu um convite para entrar no FBI, e eu estou tão cansada daqui e do medo constante. — Responde.

— Achei que a terapia estava te ajudando. — Saio do hotel e entro no carro com motorista que está me esperando. — Pra farmácia. — Aviso, então ele fecha a porta do carro.

E está, mas é difícil eu me sentir segura aqui. — Responde.

— Se isso vai te ajudar a se sentir melhor, espero que de tudo certo. Sabe que Dimitri está mantendo um olho em vocês e que ninguém ai vai pensar em chegar perto da sua família. — Lembro.

Alex - Máfia Vermelha 5Onde histórias criam vida. Descubra agora