Capítulo 15

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Alex

Estamos em um clube meio decadente, onde mulheres ficam expostas em vitrines e se esfregam contra o vidro. Assim como Yure disse, esses lugares são decadentes e feitos para atrair as pessoas do pior tipo.

— Como posso ajudar? — Uma mulher pergunta, passando a mão pelo peito do meu irmão, que lança um olhar assassino em sua direção.

— Em primeiro lugar, tire as suas mãos de mim antes que você as perca. — A mulher empalidece imediatamente e afasta as mãos como se meu irmão estivesse pegando fogo. — Agora que esclarecemos esse ponto, eu quero falar com o seu chefe.

— Minha chefe não atende pessoas sem hora marcada. — A mulher diz com um sorriso debochado no rosto.

— Você ajuda ela com o trabalho aqui? — Pergunto.

— Quem você acha que organiza as vitrines? — Fala orgulhosa do trabalho deplorável que faz.

— Bom. — Digo, então eu atiro na cabeça dela. — Agora, acho que falamos que queremos falar com a sua chefe.

— Ora...ora...ora, o que os bons ventos me trouxeram. — Uma mulher elegante e bem-vestida, com um sorriso diabólico, aparece no topo das escadas.

— Você sabe que não foi o vento que me trouxe até aqui. — Dimitri diz. — Idiotice não me parece algo que se encaixe no seu perfil.

— Ah, Dimitri Petrov, você não sabe o prazer que é ter você aqui no meu humilde recinto.

— Não estou aqui para o seu prazer e sim para a sua dor. E você sabe disso, mas como parte de um acordo eu não vou colocar uma bala na sua cabeça. — Ele fala e ela estreita os olhos. — Não fique curiosa, você vai descobrir que acordo é, no momento certo.

— Sendo sincera? Eu penso que você não vai me matar por medo do que pode acontecer.

— Não poderia estar mais errada, você só está viva, porque tem gente que quer se divertir com você antes de te matar. — Respondo com um sorriso, e quando os olhos dela caem sobre mim, eu sinto uma vontade enorme de vomitar.

Ficar cara a cara com essa mulher, é como ver o quanto uma pessoa pode ser má, pois a maldade dela está refletida em seus olhos.

— Conversa divertida, mas eu tenho mais coisas para fazer, um leilão para organizar, uma certa irmã para vender. Sabe, eu acho que vou garantir que a bela Lana seja comprada por alguém que goste de merda pesada. — Ela ri, e põe um dedo nos lábios. — Vai ser divertido ver o dono dela fazendo uma exibição para os outros.

— Você não vai chegar tão longe. — Digo.

— Vamos ver se não.

— Eu quero falar com Hilal. — Dimitri que estava quieto diz.

— É impossível, meu chefe não aceita visitantes e eu duvido que falar com ele vá mudar o destino daquela cadela. —Jasmim desce as escadas e se aproxima do meu irmão.

Movimento errado, puta do satã.

— Quem manda aqui sou eu. — Ela diz, e meu irmão ri.

Antes que ela possa dizer mais alguma coisa, as mãos do Dimitri estão em seu pescoço, e ele aperta, instantaneamente ela começa a ficar vermelha e bater nos braços do dele, tentando se libertar.

— Eu sou o chefe aqui, ratinha. — Ele fala. — E por mais que eu não possa te matar, eu posso te entregar para o seu futuro dono bem fodida, ficaria surpresa com o quanto os meus homens podem fazer sem matar uma puta baixa como você. Quem tem o poder aqui sou eu, então eu sugiro que volte para o buraco de onde veio e me traga o seu chefe.

Alex - Máfia Vermelha 5Onde histórias criam vida. Descubra agora