Capítulo 4

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Luís

3 meses depois

- Hanna...

- Chegou a hora?

- Sim... Olha, antes de vermos o resultado, você precisa dizer se é isso mesmo o que quer?

Hanna pega minha mão e sorri de lado, também sorrio.
Esse é o último resultado de exame, vamos saber se Hanna pode mesmo gerar um bebê.
Estou confiante de que vai dar certo e de que semana que vem, faremos a inseminação e logo estaremos apenas esperando nosso filho.

- Luís, é claro que é isso o que eu quero... Decidimos isso juntos, lembra?

- Lembro! Eu lembro... É que estou tão confiante com o resultado que parece mentira que em breve teremos um bebê!

Falo sorrindo.

- Abre...

Abro o envelope e Hanna aperta os lábios se mexendo na cadeira com uma ansiedade visível.
Quando retiro o papel com o resultado do exame, meu coração simplesmente acelera e posso ter certeza de que o de Hanna também está acelerado.
Começo a ler.

- E então?

Fico em silêncio lendo cada letra, cada número, cada informação.

- Luís...

Não respondo.

- Luís?!

Levanto meu olhar para ela.

- Fala... Vamos poder fazer?

- Sim! Nós vamos... Hanna, nós... Você, eu, nós dois podemos ter... Podemos ter o bebê!

Um sorriso ilumina todo o meu consultório. Hanna e eu levantamos e nos abraçamos, deixando nossos risos de alegria ecoar por todo o consultorio.
Quando nos afastamos, ela sorri colocando um tufo de cabelo atrás da orelha.

- E o que vai acontecer agora?

- Vamos marcar a data certinha. Quarta que vem está bom?

- Sim! Está ótimo!

- Então vamos marcar!

É inacreditável. Vamos ficar gravidos mesmo. E a alegria que estou sentindo em meu coração parece querer explodir.
Eu vou ser pai...
Fico olhando para Hanna e sorrio quando percebo, finalmente, que ela, Hanna Correia, será a mãe do meu primeiro filho. Posso imaginar ela com um barrigão, ou segurando nosso bebê nos braços.
Meu Deus...

- Bom, eu tenho que ir! Vou passar nos meus pais para dar a grande notícia...

A família Correia acabou aceitando o fato de Hanna querer ter um filho. Comigo. Já a família Cordoba, eu não posso dizer o mesmo. Meus pais se mantém firmes na decisão de não me apoiar. E a cada dia que passa, morar naquela casa é impossível.

- Que tal sairmos para comemorar?

Pergunto de supetão.

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