Capítulo 33

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Restam: 10 capítulos + Epílogo

Hanna

- Por um momento eu achei que você me deixaria...

Falo sem largar a mão dele.
Um dia que Luís voltou do coma e é como se ele nunca tivesse entrado.
Os exames que ele fez, todos, sem exceção, todos estavam em perfeito estado, confirmando que milagres existem e que o Luís é um deles.
O rim dele está trabalhando normalmente. E todos os outros órgãos estão em perfeito estado.

- Eu nunca faria isso... Eu estava fazendo charminho!

- Ah... estava?

- Estava. Você não percebeu que eu estava fingindo?

Ele dá um sorriso e dou um tapa, devagar, em seu ombro fazendo ele gargalhar.

- É serio... Se você morresse, eu não sei o que seria de mim, amor!

- Vem cá!

Luís me puxa e deito ao seu lado na cama do hospital e coloco minha cabeça em seu peito. É uma sensação maravilhosa sentir seu coração pulsar e sua respiração.
Ele está aqui...
Luís me envolveu em seus braços e beijou minha testa, me fazendo ficar arrepiada com o gesto de carinho e amor. Levanto minha cabeça e nossos olhares se encontram.

- Eu te amo!

Sorrio.

- Eu também te amo, Hanna!

Selamos nossos lábios. E é um beijo em uma perfeita sintonia... Eu nunca pensei que sentiria essa sensação novamente. Essa sensação de estar amando novamente. De estar totalmente entregue à uma amor...

- Sabe o que eu queria saber?

- O que?

Sorrio me sentando e ficando de frente para ele novamente, mas não soltamos nossas mãos.
É como se elas estivessem coladas, elas não se desgrudam...

- Saber por que eu fui pedido em casamento e não recebi uma aliança de noivado...

Luís faz um bico, e foi uma gargalhada no mesmo segundo.

- Você sabe que a gente inverteu os papéis né? - Ele da risada. - Eu fiz o pedido, a parte das alianças será com você, mocinho!

- Comigo?!

- Exatamente!!

- Nossa... Então vamos fazer isso quando eu sair desse lugar!

Sorrio.

- E vai ser logo, meu amor!

Pego o saco de pães de queijo e meu copo de suco, e caminho até uma mesa que está livre na lanchonete do hospital.

Luís acabou dormindo e aproveitei para vir comer algo. Sinceramente, eu não sei da onde ele tira sono, ficou um mês dormindo.

- Querida...

Dona Célia diz assim que me vê, sorri me dando um abraço e senta na cadeira de frente para mim.
Também sorrio e ofereço o que estou comendo a ela, que agradece negando.

- E Luís?

- Dormindo... Eu já disse pra ele que ele vai passar 1 mês acordado!

Ela da uma gargalhada.

- Você tem razão!

- A senhora está bem?

- Estou, querida... Eu ainda não tinha tido a oportunidade de te agradecer.

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