Epílogo

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Um ano depois.

– Suzan, cheguei – anunciei assim que entrei em casa. O primeiro a me receber fora meu pastor alemão, o segundo, James. – Trago uma bomba atômica de notícias!

Lá vem ela, descendo as escadas de toalha de banho.

– Sai do meu caminho, James – ela reclamou. – Seu pai está no trabalho, mas me conta logo.

– Então, eu me inscrevi há seis meses para a seleção que aconteceu hoje, sobre um jornalista ir morar na Coreia do Sul e servir como ponte, para escrever matérias, tirar fotos e tudo mais, e sabem que eu até fiz um curso extensivo para aprender a língua coreana melhor – respirei fundo, vendo a expressão ansiosa de cada um deles. – EU CONSEGUI!

E foi uma festa. Todos celebraram e me deram abraços e beijos. Uma semana depois, estava eu, embarcando no avião. Coreia do Sul me lembrava de muitas coisas, principalmente o que havia acontecido com Jungkook e Hoseok. Pelo que eu li nas notícias, Hoseok conseguiu levar Jungkook de volta à Coreia, e então deram entrevistas sobre tudo o que havia acontecido. Decidiram então, não voltar a carreira artística, pelo menos não por enquanto. Bryan havia sido encontrado numa floresta desacordado. Sua mãe junto com ele, mudaram-se para Nebraska.

Talvez eu até reencontrasse Hoseok e Jungkook. Talvez.

Uma semana e alguns dias depois, novamente, eu estava escrevendo matérias e visitando lugares turísticos da Coreia. Como eu servia de ponte agora para o site de uma rede de televisão e não para o programa, precisava apenas de manter minha parte do site em dia, sobre coisas politicamente importantes e pontos turísticos. Acordei inspirada e resolvi tomar café em um restaurante próximo.

Pedi uma pequena porção de lámen e um chá. Durante o pouco tempo em que permaneci aqui ainda não consegui fazer amizade com ninguém, mas também não era uma exigência de minha parte, afinal de contas, eu tinha dois amigos aqui. Só que um não se lembrava.

Como hoje era o meu dia de folga, combinei com Hoseok de nos encontrarmos. Quando estava já terminando o meu café da manhã, o homem sentou-se à minha frente.

– Estou me segurando para não dar-lhe um abraço enorme – sussurrei. Sabia que os costumes orientais eram diferentes dos ocidentais, e não estava afim de ter a reputação manchada logo na primeira semana. – Faz muito tempo. Como você está? E Jungkook? Por que ele não veio? Ora, conte-me tudo!

Hoseok riu, sua risada encheu meu coração de felicidade e euforia. Assim que ele fez o pedido para a garçonete, começou a falar:

– Eu estou bem, estou fazendo faculdade de medicina e pretendo trabalhar em hospitais especializados em câncer, para de vez em quando, me fantasiar e alegrar a todos. Sabe como eu sou – ele piscou e eu ri. – Jungkook curou-se da depressão e está cursando administração, para depois, cursar teatro. Ele disse que quer atuar em doramas. Não o trouxe para cá porque... Você sabe, Aimee.

– Ele não se lembra de mim – de repente, toda aquela euforia pareceu sair, deixando-me no completo escuro.

– Mas eu tenho uma boa noticia.

– Qual?

– Falei para ele que iríamos nos encontrar hoje a tarde com uma velha amiga minha – ele piscou novamente.

– Mesmo?

– Mesmo.

– Você é demais Hoseok!

Ghost (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora