XX - Bem Vindos ao Inferno.

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♥Evee Narrando♥

Estava ainda amarrada ao poste, me sentia derrotada, meu cabelo se prendia ao meu rosto por conta das lágrimas, ouvi um ruído próximo a mim e levantei a cabeça, vi o Dray levantar tossindo.

— Dray! Você tá bem? - perguntei feliz e ao mesmo tempo triste.

— Não. - ele respondeu fraco fazendo esforço pra se levantar. — O que aconteceu com você? - ele disse se referindo ao meu estado.

— Ferre-se eu! O que aconteceu com você?

— Quando nós três acordamos, eles perguntaram coisas sobre nossos reinos, coisas importantes como o que é preciso pra entrar no castelo, senhas e códigos secretos. Óbvio que não respondemos então eles começaram a nos torturar, o Eric revidou e cravaram uma faca na barriga dele. - ele completou.

— Meu Deus, vocês precisam de um médico. Isso tá muito feio. Rápido, me solta! Eu vou arranjar um celular pra chamar a polícia e a ambulância. - falei.

Ele me desamarrou e eu o mandei se sentar.

— Por favor, cuidado. - ele disse e eu consenti.

Fui pelo espaço procurando um celular mas não achei.

— Estamos ferrados! - falei com toda raiva presente em mim.

— Evee, o que vamos fazer? - o Dray falou enquanto ouvíamos passos. Respirei fundo e falei.

— Me amarra de novo e finge estar inconsciente, eu tenho um plano.

— Sério? - Dray.

— Sim, só que com esse plano eu vou me ferrar de vez. Olha só, eu vou conseguir esse celular custe o que custar, mas se a polícia não chegar logo e o socorro esperar a gente morrer pra aparecer, eu vou rodar a baiana no mundo dos mortos. - falei e nós dois fomos pra posições.

Os passos eram da pessoa que eu mais queria e temia ao mesmo tempo, o Noah! Tudo bem, vamos lá, esse plano é repugnante mas vai dar certo. O capanga infeliz chegou mais perto e eu pus meu plano em ação.

— Que bom que você chegou. Eu queria falar com você. - disse a ele.

— O que você quer agora? - ele disso curto e groço.

— A proposta que me fez mais cedo, - falei até então com a cabeça baixa e a suspendi jogando meu cabelo pra cima. — Eu mudei de ideia. - disse.

Ele chegou mais perto e se ajoelhou.

— Ninguém muda de ideia tão rápido. Não sobre isso. - ele disse.

— Estar amarrada a um poste me fez repensar certas decisões. - falei bem pertinho dele.

Ele sorriu malicioso e me desamarrou. Pra uma prisioneira, eu estou saindo demais da minha "prisão". Eu já fui desamarrada tantas vezes que já me acostumei.

— Dá pra ver porque o Logan gostou de você. - sorriu.

Essa frase realmente me dá arrepios.

Fomos para um quarto luxuoso, que destoava do resto do galpão, ele chegou perto de mim e disse.

— Prove que mudou de ideia. - Noah.

Beijei ele com toda a sinceridade que pude incenar, mas aquele beijo estava longe de ser sincero, na verdade, parecia mais o beijo de uma viúva negra. Quando ficamos sem fôlego nos separamos, empurrei ele na cama de casal que havia ali e fiquei por cima dele, minhas mãos passeavam pelo seu abdômen enquanto minha boca beijava cada canto do seu pescoço com nojo. Ele retribuia os beijos e ficava mais ofegante a cada segundo, tirei sua camisa e de repente ele ficou por cima de mim, me pressionando contra a cama, ele tirou minha blusa me deixando somente de lingerie, eu nunca fiquei tão envergonhada e com tanta raiva, ele continuou puxando meu cabelo e mordendo meu lábio, eu tirei a calça dele e fiquei por cima novamente, as mãos pervertidas dele fizeram menção de tirar meu sutiã então desci da cama e quando ele menos esperava...

— Não se mexa. - falei apontando uma arma pra ele.

— O quê? Como? - ele disse tomando um susto e se levantando da cama.

— Se você guarda sua arma na calça, não devia deixar ninguém te despir. Agora escuta bem seu pervertido! Você vai fazer o que eu mandar a partir de agora, ou eu perfuro seu crânio com uma bala! Entendeu? - falei.

— Sua filha da mãe! - ele disse e eu rapidamente atirei uma bala 7 centímetros de distância da orelha dele, fazendo-o ficar pálido.

— Achou que eu estava brincando? Meu pai me ensinou a usar uma arma quando eu tinha 11 anos. Da próxima vez, eu não vou te poupar. - falei, me vesti e montei um plano ao qual forcei o miserável a participar.

Nós íamos tirar todos os meus amigos dali, custe o que custar.

The Royal School - A Escola Real {REVISADO}.Onde histórias criam vida. Descubra agora