Capítulo 14 - um socorro.

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Maven

Quando a porta da casa fecha, lentamente vou até a fachada desta e pego o celular que está na grama.

A tela está ligada e nele o bloco de notas aberto.

"Meu nome é Gwen di Fiore. Estou em cárcere privado há semanas, e agora pouco tentei fugir, porém não consegui. Por favor, me ajude ou chame a polícia, eu preciso de ajuda.

A minha janela é a que está envolta com papéis e pintada de preto, se puder me ajudar, lhe recompensarei com dinheiro.

Socorro."

Gwen di Fiore. Eu a conheço.

Antigamente, quando eu era uma criança robusta e esperta, eu tinha amigos. Meus amigos estudavam e moravam na mesma rua que eu. Entre eles estava Michel e Gwen di Fiore, irmãos, igual a mim e Victor. Também tinham outros garotos, mas que não convém dizer sobre isso agora.

Resumindo, as crianças di Fiore eram meus amigos por anos. Mas, igual a muitas pessoas, perdemos contato e crescemos. Normal.

Ela está adulta, e eu a vi, mesmo que por alguns segundos.
Os cabelos estavam um furacão, diferentes do cabelo escorrido com um arco na cabeça, comum na infância.

Nos olhos, um grito, que no momento eu achei que fosse loucura, era um pedido de socorro.

Infelizmente eu não tenho como prestar ajuda, além de ligar para a polícia.

Coisa que faço no outro dia, bem cedo, em um dos telefones irreastreáveis da Guarda.

Quando ligo dizendo sobre o cárcere de uma moça influente chamada Gwen di Fiore, uma surpresa.

"- Desculpe senhor, mas essa informação está incorreta, a srta. Gwen di Fiori foi à obito há três semanas atrás, com o seu irmão, Michel di Fiori. Se você procurar nos jornais locais, perceberá seu equívoco".

Após desligar o telefone, pasmo.

Então, quem era a garota que olhou fixamente para mim?

Quem é que esperneou para se soltar daqueles homens?

E de quem era o celular?

Acho que é por aí que devo começar. O celular.

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