Tobias
- Você, lindo desse jeito, e esta desacompanhado? Você só pode estar brincando com minha cara, ou hoje é meu dia de sorte.
- Estou desacompanhado, e solteiro. - Digo com um sorriso nos lábios. Quis deixar claro que não tenho ninguém, não quero perder esse bofe lindo e malhado. - Deve mesmo ser seu dia de sorte, dependendo do ponto de vista, talvez seja o meu. - Pisco para ele.
- Nosso dia de sorte. - Bebe um gole da sua cerveja. - Meu nome é Caio, tenho vinte e nove anos. Faço faculdade de artes plásticas, pela internet a noite, acho que nao existiria mundo sem arte. Sou apaixonado pela arte, desde moleque. Mas tenho outra profissão durante o dia, que não tem nada a ver com artes. Sai de um relacionamento recentemente, ainda sinto, sabe? - Ele tava falando coisas que eu nem havia perguntado, achei legal, , as não são todas as pessoas que fazem isso de uma maneira legal.
- Sei. Tanto sei, como também estou passando pela mesma coisa. Meu ex namorado me deixou por causa de outro, acho que ele me traiu, mas quero acreditar que não.
- Nossa. Essa é minha história. Pode ler minha mente, e esta zoando comigo? - Pergunta Caio de uma forma brincalhona.
- Muito estranho.
- Perdi para um tal de Felipe. - Faço uma cara de quem não entendeu, esse era o nome do meu ex. Deve ser so coincidência.
- O nome do meu ex é Felipe. - Digo só por dizer mesmo. - E eu pra um tal de Jason.
- Para. Para tudo. Jason é meu ex. Quer dizer que?
- Aham. Eles nos deixam para namorar um com o outro.
-Isso é coisa do destino. Separou a gente de pessoas que com certeza não eram nossas almas gêmeas. E agora nos apresentou, por alguma razão... - Meu telefone toca.
- Com licença. - Digo tirando o celular do bolso e vendo o número da Samantha. - Oi Samantha.
- Tutu. - Esse era apelido que ela havia colocado em mim, ia ser toto, mas era nome de cachorro. Adorei esse. - Onde você está? - Sua voz falhava. Pude perceber qhe que ela não estava bem.
- Em casa. - Não pude falar que etou em um bar, ela provavelmente precisava de mim, e se soubesse negaria precisar de ajuda. - O que houve?
- Rebeca. - Não precisava nem continuar, já sabia que algo ruim tinha acontecido.
- Estou indo para sua casa agora.
- Bom, não estou em casa.
- Onde esta? - Samantha disse o endereço, que é do outro lado da cidade, não me importava com isso. - Não saía daí, já estou chegando. - Viro-me novamente para Caio. - Minha amiga precisa de mim, tenho que ir. Lamento. - Deixo cinquenta reais de baixo do meu copo e saio.
- Espere. - Grita Caio. - Você nem disse seu nome.
- Tobias. - O destino não nos quer juntos.
Dirigi o mais rapido que pude, Samantha estava triste, sozinha em um lugar deserto. Quando a encontrei, ela estava muito mal. Fomos a um restaurante, jantar. E ela pode me contar com calma tudo que havia acontecido. E a partir dali, comecei a não gostar da Rebeca, ela tinha brincado com minha flor, que mulher idiota.
- Dorme lá em casa comigo?
- Claro flor.
Passamos em meu apartamento para pegar algumas roupas, Samantha se encantou com ele, disse que queria um assim.
- Quando tiver dezoito e sair de casa, vou comprar um apartamento aqui nesse prédio, ai seremos vizinhos. - Era bom saber que ela queria morar perto de mim.
- Se não conseguir, pode vir morar comigo. Não irei me incomodar nem um pouco.
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O mais novo interesse
RomanceSamantha descobre que tem desejos fora do comum por Rebeca, sua professora de direito, casada. Poderão elas ficarem juntas? Poderá Rebeca largar tudo para ficar com Samantha?