Cap. 39.2

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Samantha

- Quer passar para comprar alguma coisa? - Pergunta ela assim que sai da minha porta. Fico pensativa, os minutos passam e eu ainda não a respondi. - Vai querer ou não? - Questiona ela, com a voz um pouco mais alta que o normal.


- Calma. Estava pensando. Mas não sou eu quem tem que saber se deve comprar alguma coisa para sua casa. Sou uma visita. - Digo com muita calma. Rebeca balança a cabeça, pare não estar contente com a situação. Respiro fundo. - Posso ligar o som?


Sem dizer nada, ela liga o som, esta tocando  I Love The Nightlife, a musica predileta do Tobias, eu estou tentando não pensar nele ultimamente, mas tudo me lembra ele. Rebeca começa cantar como se ela própria tivesse escrito a letra, fico a observando, sem nada dizer, entretanto sinto um aperto no coração, uma pontada de raiva surge, pela primeira vez tenho uma leve vontade de esgana-la.


Quando a musica para de tocar, pergunto-me se fiz certo em aceitar o convite de Rebeca, o que antes parecia algo magnifico, agora parece um erro gigantesco. Quero voltar para casa, ligar para o Tobias e implorar que ele me desculpe.


Rebeca para em frente a um supermercado, não quero sair do carro, por que de repente fiquei meio desanimada com a vida.


- Desça logo, menina. - Diz Rebeca.


- Posso ficar aqui?  - Eu sei, com certeza estou sendo sem educação e patética, porém não custa tentar.


- É claro que não. Anda logo, não tenho o tempo do mundo somente para ti. - As pontadas de raivas, se transformaram em algo bem maior, que eu não sei denominar.


Andamos pelo supermercado, senti-me como se eu fosse a filha dela, não uma amante. Ela pegou um monte de coisas orgânicas, as coisas eu odeio. Preferi não protestar, até por que ela não pedira minha opinião em nada.


Se eu estivesse com o Tobias ele estaria fazendo minhas vontades, ele compraria as coisas com o meu consentimento.


- Essas coisas fazem muito bem para quem esta gravida. - Fala Rebeca como se estivesse lendo minha mente. Como se eu quisesse essas porcarias, penso comigo. Ela esta se intrometendo na minha gravidez, sendo que nem é o pai.

***

Já estou deitada, quase dormindo. Achei Rebeca a guardas as coisas que estavam na caixa, a casa ficou tinindo, agora, eu estou cansadíssima. O dia não foi nada do que eu esperava, achei que fosse ser mais romântico, mais excitante, entretanto, foi cansativo e estressante. Rebeca não é como eu sempre a imaginei, e eu não sei se gosto do verdadeiro jeito de ser dela.

Sinto uma mão alisando minha nádega. Rebeca me envolveu com seu braço, puxando-me mais para perto, vejo seu rosto no escuridão, seu cabelo esvoaça conforme o vento entra pela janela, é possível sentir o cheiro do shampoo que ela usou, algo doce, sem ser enjoativo. Sua mão acaricia meus peitos, seus lábios roçam meu pescoço. Meu coração esta acelerado, e tudo que eu senti minutos antes, sumiu, deixando apenas a excitação e o desejo. Ela beija meus lábios de forma provocante, quente e envolvente.

- Sei que tivemos um dia cansativo e estressante, mas vamos esquece-lo. Começar novamente é muito bom, algumas vezes.  - Eu não consigo pensar direito, tudo que consigo fazer, é trazer o corpo dela mais para perto, como se eu necessitasse dele para viver. O que não é mentira no momento.


Sua mão acaricia minha barriga, descendo lentamente, entra dentro da minha calcinha, seu dedo médio percorre toda minha vagina, dando atenção especial ao meu clitóris, o que me faz estremecer e soltar um gemido entre dentes.

Eu a afasto com um simples movimento, ela olha em meus olhos sem entender nada, dou um sorriso de canto, subo em cima dela, beijo-a de forma ardente, tiro sua blusa, seus mamilos já estão eriçados, aperto seus peitos com carinho, minha boca escorre de seus lábios até seus seios, eu a mamo, chupo, e mordisco os mamilos dela. Rebeca se remexe de prazer.

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