6. Molly and Sherlock

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Assim que chegaram no apartamento 221B, se depararam com a Sra. Hudson retirando uma fornada de biscoitos amanteigados do forno.

– Sra.Hudson? – John falou ao abrir a porta. – Pensei que estivesse dormindo.

– Pensei que iriam gostar de alguns biscoitos quando acordassem.

– Mas são 3:30 da manhã.

– Ah meu caro John, chega uma idade que perdemos o sono durante a noite. – retira uma fornada do forno e coloca sobre a mesa.

Olha surpresa para Molly.

– Molly? O que esta fazendo aqui? – percebe o estado de Sherlock. – O Meu Deus! O que houve com ele?

– Nada de mais, apenas aproveitou a noite em São Paulo. – Ironiza John.

– E é desse jeito que se aproveita a noite? Que horror. Deveria trocar por uma bela xícara de café e um bom livro. Isso era aproveitar a noite no meu tempo. – sai para colocar mais biscoitos no forno.

John e Molly, já com os braços adormecidos por segurar o detetive, entraram no quarto e o colocaram na enorme cama de casal.

Com o peso do corpo adormecido de Sherlock e a tontura de Molly, a moça simplesmente caiu por cima do moreno, que agora se encontrava estirado na cama quase desfalecido.

– Molly está tudo bem? – Se preocupa John.

– Sim, acho que com o peso de Sherlock, fiquei meio tonta quando jogamos ele na cama. – tentava se levantar, mas seu braço estava preso em baixo das costas de Sherlock.

– O que esta acontecendo? – O moreno começou a despertar ao sentir o braço de alguém se mexendo atrás de suas costas.

Levantou bruscamente e foi em direção a sala sem ao menos olhar para quem estava ao redor da cama.

– O livro. Onde está o livro?

Vasculhou algumas gavetas, bateu em alguns móveis até cair no chão.

– Sherlock. – John e Molly correram para sala chamando por ele.

– Será que por um segundo você não pode ficar parado?– John tentava arruma-lo no sofá.

– Minha cabeça está doendo. – passa a mão pelo rosto.

– Pelo menos sente dor, mostra que está vivo. – John olha para cozinha. – Sra.Hudson! Poderia trazer um chá, por favor?

– Faça você, não sou sua empregada.

John apenas olhou entediado em direção a lamentável imagem de Sherlock que escorregava no sofá.

– Ele tem que dormir. – Molly sugeriu.

– Não vou dormir. Tenho que achar o livro.

– O livro está comigo e você mal consegue parar em pé. – Disse John.

– Acho que já passou da hora de voltar pra casa. – Molly pega a bolsa que havia deixado cair no chão.

– Você não pode ir embora. – Sherlock segurou em sua mão.

John e Molly se entreolharam sem entender a ação do detetive, ou pelo menos, tentando entender o momento de carência do cacheado.

– Por que não? Não está tão tarde assim. – Molly disse, se segurando ao máximo para que um sorriso não escapasse de sua face.

– Ele tem razão Molly. – John se voltou para a garota. – É melhor ficar aqui, pode dormir no meu quarto se quiser, tem um colchão sobrando, espero que não se sinta desconfortável.

O Mistério está em SampaOnde histórias criam vida. Descubra agora