Sensações absurdas

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Já era noite , todos dormiam no palácio apenas os guardas estavam de plantão e eu, eu estava acordada na esperança que Ryan aparecesse em meu quarto naquele momento e me tomasse em seus braços.
Não era o dia de seu Platão noturno, estava tudo perfeito mas faltava ele, ali, comigo.
Me deito na cama e olho para o teto, ainda em meio aos pensamentos de me ver em...

-Amanda?-Sussurra alguém. Me levanto num rompante, Ryan fechava a porta atrás de si. Meu peito se encheu de alegria ao vê-lo.-Preciso saber....

-O que?-Pergunto um tanto eufórica.

-Serei eu ainda que ele esteja aqui?-Ele ainda pensava nisso, talvez ter deixado isso claro ainda tenho tirado seu sono.

-Sim, como disse eu lhe pertenço.-Ele caminhava lentamente até minha cama se estivesse distraída nem perceberia mas eu prestava atenção em todos os seus movimentos ainda que meus olhos não deixasse os seus.

-Ainda não estou convencido...-Sua voz toma um tom de malícia. Eu sabia exatamente onde iria parar.

-Como não?-Pergunto no mesmo tom.

-Me prove.-Ele já estava ao pé da cama, meu coração batia forte ansioso por seus toques.

-Provo.-Me ajoelho na cama a sua frente, deslizo as mãos por seus ombros e braços lentamente, olho para o seu peito que descia e subia como o meu. Coloco a mão sobre seu peito e o olho nos olhos.

-Precisa mesmo de provas?-Pergunto mordendo o lábio inferior.

-Ah com certeza...-Ele sussurrou levando os lábios ao meu ouvido.

Ryan segura minha cintura delicadamente com as mãos firmes enquanto depositava beijos flamejantes em meu pescoço. Ele abaixou a alça da camisola curta de tecido fino que usava  para continuar seus beijos.
Seria minha primeira vez, seria com ele.

-Eu posso esperar se não se sentir preparada para...

-Ryan, nunca estive tão pronta. Eu quero, quero com você.

Bastou essas palavras para Ryan me tomar em seus braços e me deitar na cama, seu corpo se colou ao meu e em menos de um segundo minha camisola estava jogada em outro canto, tiro sua camisa e contemplo duas cicatrizes de bala uma no ombro direito e outra na barriga abaixo da costela, uma cicatriz grande atravessava suas costas largas como se fosse marca de um açoite o que me deixou ainda mais encantada por ele.
Passo o dedo em sua cicatriz enquanto mais uma vez ele beijava meu pescoço.
Ele tira rapidamente minha lingerie faço o mesmo com seus shorts.
Tudo parou.
Sentia minhas veias queimarem.
Nossos corpos nus suavam.
Seus movimentos precisos, rápidos demonstravam urgência.
Doia, mas eu queria mais.
Entre gemidos e arranhões de prazer eu entrava em Êxtase total, Ryan acelerou o ritmo, eu soltava gemidos abafados ofegante, eu queria mais. Estava quase lá, chegando..Quase..

-Hun....-Mordo o lábio para abafar o gemido. Ryan tira alguns cachos caídos sobre meu rosto e sorri me beijando lentamente.

Nos ajeitamos na cama , me deito sobre seu peito e ele me evolve com os braços.
Nossos corações ainda acelerados e a respiração ofegante nos impediam de falar .
Mas tomei fôlego e quebrei o silêncio.

-Foi na invasão?-Pergunto contornado a cicatriz em sua barriga.

-Sim. Essas duas.-Ele diz apontando com o dedo. - A das costas foi há dois anos, açoite por gentileza.

-Gentileza?

-Sim, um senhor morador de rua ia ser açoitado até a morte por roubar duas laranja, eu fui tentar impedir em meio a um golpe e acabei levando por ele. Antes do segundo Zac veio e prendeu o carrasco da família.

-Realmente foi uma gentileza...-sorri.- São essas coisas que te complementam.

-Me complementam?-Ele perguntou confuso com um sorriso no rosto.

-Sim, mesmo sendo forte, um tanto bruto as vezes, você jamais será injusto, luta pelos indefesos...-Ele me olhou ainda sorrindo.

-Aprendi muito Amanda, na maioria das vezes eu mesmo os queria matar por que mereciam que não mereciam chances. Mas desde pequeno meus pais me criaram com princípios , princípios que respeito e levarei para toda vida. E com você aprendo ainda mais.

-Comigo? Eu não fiz nada.

-Você conseguiu a proeza de quebrar minha brutalidade Majestade.-Ele  diz pondo encima de mim novamente. Sorrio.-E eu a amo por me fazer um homem melhor.

-Eu o ano por ser assim, aberto a opções mesmo sendo teimoso.

-Pelo menos não sou mimado.

-Ah é?! E eu não sou rude.

-O que?!!-Ele finge indignação.- Você verá só o rude.-Ryan começa a fazer cócegas em mim me fazendo gargalhar baixo.

-Para! Para!!! -Digo tentando me desvencilhar de suas mãos.-Todos ainda dormem esqueceu?

-É mesmo. Esqueci.-Ele me olha enquanto eu tentava recuperar o fôlego.

-O que foi?-Pergunto lhe olhando também.

-Como conseguiu? Como conseguiu me laçar desse jeito? Eu jamais a vi assim, jamais pensei em ama-la, mas amo.

-É um dom.-Sorrio, realmente não sabia como havia feito , apenas aconteceu .
Ryan fazia cafuné em meus cabelos, já   era alta hora da madrugada, eu sabia que ele devia ir antes do amanhecer, por mais que eu fosse a regente do palácio eu ainda não havia casado com Ryan, e ninguém podia saber de nossos amaços as escondidas, as únicas pessoas que sabiam disso era Meredith e Andrews o amigo mais próximo  de Ryan dentro do palácio.

-Melhor eu ir.-Ele disse se desprendendo de mim.

-Nãoo!-O abracei forte.

-Eu ficaria aqui com você o resto do dia, mas você sabe que não posso. Não podemos, não ainda.-Ele passa um dos meus cachos para trás da minha orelha.

-Eu sei.-Abaixo a cabeça. Sua mão desliza por meu rosto até meu queixo e o levanta delicadamente.

-Eu amo você Amanda Xavier.-Sorrio.

-Uma das melhores coisas em você é que consegue arrancar sorrisos de mim sem cerimônia.

-É um dom.-Ele sorri roubando minha frase.

-Eu te amo.-Ryan me dá um selinho e se levanta. Observo ele vestir as roupas e me lançar um sorriso antes de sair.
Me jogo para trás afundando entre os travesseiros.
Sorrio imaginando a melhor noite da minha vida. Sim, haverão outras e apesar das dores nas coxas , virilhas e pernas trêmulas aquela sem dúvidas seria a mais lembrada. Me levanto e tomo uma ducha quente rápida talvez isso aliviaria um pouco a tenção em meus músculos,as vezes tinha a sensação de que cairia pela tremedeira nas pernas mas me apoiava em algo e conseguia andar,  me visto e deito. Pego no sono rápido. Talvez pelo desgaste e o excesso de adrenalina liberada do meu corpo... Penso fechando as pálpebras pesadas.

Vou Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora