12 - Um Real Encontro (Ou Não)

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É claro que a resposta que a resposta de Jungkook foi um "Sim" seguido de um sorriso, mesmo ainda surpreso com a atitude do outro.

Combinaram que se encontrariam em um dos restaurantes caros de Seul, particularmente Jungkook não gostava de lugares chique e caros, mas Jimin insistiu que seria o primeiro encontro oficial deles e queria tudo perfeito.

O Jeon não poderia estar mais feliz — por mais que ainda acreditava que era as últimas semanas com o mais velho fora um sonho muito bem elaborado por sua mente apaixonada e que a qualquer momento iria acordar com a voz de Jimin o chamado de Biscoito energúmenos — , e ansioso, novamente a ideia de explodir em uma nuvem de purpurina passava por seus pensamentos.

O fato de ter encontro com Jimin afastou qualquer receio que sentia com relação seu fim de semana com seus pais, seus pensamentos eram ocupados por incontáveis situações que poderiam (ou não) acontecer durante a noite, portanto não tinha tempo para pensar em seu pai, mesmo que ele escutasse sua sofrida tosse vinda do quarto ao lado, um pequeno lembrete de que todos os seus medos eram reais.

[...]

Jimin estava nervoso, até mais do que Jungkook por incrível que pareça, mas conseguia esconder entre sua ansiedade entre sorrisos e chás que tomava com sua mãe e suas amigas. Mesmo que detestasse a bebida, não negava participar da hora do chá, costume que sua mão obtera após passar alguns meses na terra da rainha (quase imortal) Elizabeth alguma coisa, particularmente não se importava com quantas rainhas passaram pelo trono da enorme ilha europeia tão distante deles chamada Inglaterra ou como as pessoas eram extremamente educadas na Europa como a senhora Park Sunhee contava aos convidados, Jimin conseguia apenas contar mentalmente as horas que faltavam até as 20h00min.

Faltam 4 horas.

A tortura proporcionada pelo chá e as falantes amigas de sua mãe não poderia ser comparada com a tortura interna que o coração de Jimin fazia consigo ansiando para que as horas passassem tão rápido como as palavras que saiam da boca de sua mãe para descrever algum monumento aleatório da Grã-Bretanha.

[...]

Pela (insira aqui um numero ordinal muito alto) Jimin encarou o relógio em seu pulso e novamente bufou ao notar que tinham se passado 1 minuto desde a última vez que olhara e Jungkook não havia chegado.

Eram Oito horas, trinta e cin... espere, trinta e seis minutos e 5 segundos e Jimin estava parado na mesma posição, encarando a cadeira vazia a sua frente onde uma certa pessoa deveria estar e dizendo que estava esperando alguém para os garçons que queriam anotar o pedido do alaranjado logo.

Não preciso escrever que Jungkook estava atrasado certo? Até as pessoas sentadas nas outras mesas concluíram isso ao ver Jimin com uma cara nada boa alternar o olhar entre seu relógio, a porta de entrada e a o acento branco a sua frente.

Quando o celular de Jimin tocou e o nome "Jungkook" apareceu na tela embaixo de uma foto do mais novo que o Park tirara escondido, ele esperava uma boa explicação, se tinha uma coisa que Jimin odiava era atrasos.

Mas ao atender o telefone e escutar uns barulhos e algumas fungadas (estas estavam mais perto do que Jimin queria, pois indicava que a pessoa do outro lado da linha estava chorando), o Park esqueceu o do porque estava zangado e só esperava que Jungkook lhe desse uma boa noticia.

No entanto, a voz chorosa de Jungkook no outro lado da linha proferiu as palavras que fizeram o coração de Jimin parar de bater:

— Eu estou no hospital hyung.

[...]

Jimin xingava-se mentalmente por se que ter ficado zangado com Jungkook por seu atraso, e tudo que mais queria era que o mais novo tivesse lhe dito que estava ocupado com algo e não conseguiu chegar na hora, o mais velho provavelmente iria se fingir de zangado, mas teriam um jantar agradável como tudo em Jungkook e terminaria com os dois andando de mãos dadas pela praça e trocando beijos.

E se isso não acontecesse, se Jungkook apenas não aparecesse ou mandasse uma mensagem dizendo "Foi mal, só quero sua amizade hyung" seguido de um emoji aleatório — mesmo improvável a situação — seria melhor do que terminar sua noite dirigindo até o hospital, aguardando a noticia que Jungkook se acidentara no caminho.

Mesmo que a situação clamava para ele ir mais rápido dirigindo, Jimin respeitava os sinais e a velocidade máxima permitida, não seria imprudente no transito, não novamente.

Ao invés de pisar no acelerador e causar algum acidente, ele apertava os dedos no volante e repassava incontáveis vezes a conversa curta que tivera com Jungkook pelo telefone, onde ele dissera que estava no hospital e em seguida informou qual era.

Ok, foi o Jungkook que ligou, então estava consciente para executar tal ação.

Dizia mentalmente a si mesmo, tentando se acalmar.

Lembrou que escutara passos ao fundo, que iam e vinham , indicando que ele estava em um corredor ou hall, também concluiu que o mais novo não estava em um quarto, já que não havia barulho de maquinas indicando os batimentos ou ventiladores de respiração.

Aos poucos concluiu que não seria nada grave.

Tinha que ser.

Não sabe se aguentaria ver uma pessoa com quem se importarem uma cama de hospital ou machucado.

Não novamente.

[...]

Se Jimin fora cauteloso no transito e não andou em alta velocidade, não agiu do mesmo modo quando entrou no hospital procurando qualquer informação sobre Jungkook.

Aos tropeços e esbarros em algumas pessoas (que Jimin não se desculpou, pois na sua cabeça só queria ter a certeza que seu Jungkook estava bem) o Park chegou à recepção do hospital.

Não sabia por quem perguntar, por mais que torcia para não haver nenhum paciente chamado Jeon Jungkook e ser tudo uma brincadeira de muito mau gosto do mais novo (até preferia ver o sorriso de Jungkook ao dizer que tinha o enganado direitinho, tanto que ele estivesse bem, não por muito tempo é claro, pois Jimin provavelmente daria uns tapas nele), ele perguntou a enfermeira se havia alguém chamado Jeon Jungkook internado no lugar.

Mas antes da mulher responder, Jimin escutou uma voz tão familiar chamar seu nome e se virou de imediato para a direção do chamado.

E novamente seu coração parou de bater, mas de felicidade ao ver que Jungkook estava inteiro.

Porém não teve tempo de sorrir ou expressar seu alivio e felicidade, pois notou que Jungkook estava sem nenhum arranhão, mas estava acabado igual a um moribundo.

Sua cara indicava que tinha chorado (assim como sua voz no telefone anteriormente) seus olhos antes cheios de estrelas brilhantes indicando sua alma pura e vida, estavam escuros, e ao invés de um céu estrelado, refletia um mar escuro e cheio de medo e tristeza, mas que se iluminou levemente ao ver Jimin mesmo com sua face preocupada.

Jimin não esperou nenhuma palavra ser proferida dentre os lábios de Jungkook, fora em direção ao mais alto e o abraçou sem ao menos perguntar o motivo de suas lagrimas, apenas queria proteger o seu garoto, que estava com o coração quebrado.

Não importasse o que tivesse acontecido com Jungkook e não importava o que ele precisasse para se sentir melhor que Jimin faria de tudo para aquela dor passar e o sorriso de coelho dar o lugar às soluções e lagrimas que encharcavam a camiseta se Jimin em meio ao abraço.

Jungkook poderia pedir a lua que Jimin iria busca-la para fazê-lo sorrir novamente.

Mas tudo que o Jeon queria Jimin já estava lhe dando: seu abraço.

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Oi rsrs

Gente,eu gosto de drama ok?

E de matar as pessoas do coração

Quem leu Imortal sabe dissokkk

Então, o próximo capitulo vai estar cheio de revelações e muito triste

Vejo vocês amanha

Love Story (Or Not) ? Jikook [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora