CAPÍTULO TRÊS | Rodrigo

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Três anos se passaram e parecia que foi ontem que eu havia encontrado aquela menininha, por quem me apaixonei.
E nesses três anos nunca consegui entender o porquê safira foi embora sem nem ao menos falar comigo.  Bom, talvez danielle estivesse certa, Talvez ela tenha encontrado alguém melhor que eu. Talvez ela não fosse a pessoa que eu acreditei que ela fosse.

Olhando para danielle nua em minha cama, procuro algo que servisse para arrancar safira do meu coração. Danielle era linda, inteligente, trabalhadora...
Por que eu não conseguia me apaixonar por ela? Nesses três anos foi ela que esteve do meu lado o tempo todo. Acabou que, ficamos juntos novamente e hoje estamos noivos. Então porquê eu não consigo amar ela? Por que mesmo depois de três anos não consigo tirar safira da minha cabeça?

Sou tirado de meus pensamentos com os beijos e carícias de Danielle.

-No que tanto pensa, meu docinho?

Ela pergunta tentando me provocar.

-Só estou muito atolado na fábrica. Tenho tido muito trabalho ultimamente.

Digo e me levanto.

-Entendo, meu docinho. Vai trabalhar?

-Sim. Como eu disse, tenho muito trabalho.

Respondo e a vejo fechar a cara.

-Ok. Irei me arrumar. Preciso ir ao shopping.

Ela diz animada.

-De novo?!

Pergunto.

-Você já foi ontem.

-Sim e vou hoje de novo. E amanhã e depois de amanhã. Qual o problema?

-Não. Nada.

Entro no banheiro.

As vezes às atitudes de Danielle me lembrava a Estefânia.

[...]

Ando de um lado para o outro preocupado. Assim que Danielle foi embora escutei gritos de nina vindo da cozinha. Ela reclamava de dor e estava muito pálida. Rapidamente à trouxe para o hospital e agora estou aqui preocupado, esperando notícias. Vejo o médico que atendeu nina e corro até ele.

-Como está a nina?

O encaro.

-Me acompanhe, por favor.

Aceno e ele me leva até uma sala.

-O estado dela é grave?

Eu queria bater naquele senhor por fazer tanto suspense.

-O estado dela é delicado. Está muito fraca e o melhor é que fique aqui por mais alguns dias.

-Tem a ver com o problema que ela tem no coração, não é?

Meus olhos estavam cheios de lágrimas.

Eu não podia perder ela...

-Sim. Sinto muito rapaz, mas terá que ter mais cuidado com ela.

Ele diz compreensível. Logo sem seguida, uma enfermeira entra no quarto.

-Dr.Xavier, poderia me acompanhar até o quarto do paciente Leandro Martins?

Um Novo Recomeço-Uma Força Do Destino-Continuação De Resgatando para Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora