CAPÍTULO QUARENTA E NOVE | Rodrigo ♡ Safira

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_____E ela não desconfiou de nada!?-Hernandes perguntou se jogando na enorme cadeira de couro, à minha frente.

_____Não.Apenas disse que, estou muito atarefado aqui na fábrica.
-Digo e ele me encara agora, mais sério.

_____Ainda não consigo acreditar no que irá fazer.Tem idéia da responsabilidade que irá deixar sob minhas costas?-Disse ele, e eu apenas respondi:

_____Confio em você,Hernandes.Sei que irá seguir com a fábrica muito bem e, talvez até melhor que eu mesmo...

_____Não é verdade.Você é o melhor aqui, e apesar de tudo, sempre foi responsável.Eu te admiro, irmão.
-Levanta e, se aproxima de mim.
_____Farei oque está me pedindo e, logo logo estarei indo para o Brasil também.

_____Vou cobrar.-Afirmo rindo, e ele me acompanha.

Já fazia um bom tempinho que estou planejando tudo com Hernandes.
Há alguns dias atrás, os pais de safira voltaram para o Brasil e, vi como isso abalou ela, de certa forma.Sem contar que, Laura também sente falta dos avós.
Então, não pensei muito e logo disse para Hernandes os meus planos para deixar apenas ele na fábrica, ou seja, irei morar no Brasil com safira e Laura e, deixarei Hernandes tomando conta de tudo por aqui.
Assim, irei trabalhar à distância, e uma vez por mês virei para Nova York.

Parece complicado, eu sei, mas faço tudo para fazer minhas duas razões de viver, ficarem felizes.
E é assim que, estaremos daqui umas semanas:Felizes e plenos.

Safira

_____Encontrei Leila na rua, tentando se proteger da chuva. Ajudei ela e, à trouxe para casa.-Arthur explica e apenas o escuto atenta. Leila fazia o mesmo, mas paressia mais quieta. Encarava suas mais sob o colo, sem ao menos se mexer ou, pronunciar alguma palavra.
_____Acha que fiz mal?

_____Não. Claro que não.-Sorri de leve para Leila que retribui com um sorriso tímido.
_____Fez muito bem. Ontem o tempo realmente não estava bom e, é perigoso ficar debaixo de uma tempestade daquela.-Ele concorda.

_____Bom, eu...-Arthur para de falar e encara Leila que, cora nervosa.

_____Diga Arthur.-Encaro os dois, esperando alguém falar.
_____Oque houve?

_____Mana, se não se importar, eu gostaria de deixar a Leila aqui por, um tempo.-Ele disse.

_____Arthur, não é necessário.-Disse ela, um tanto encomodada com aquilo tudo.

_____É sim, você não tem onde ficar.
-Disse meu irmão, para ela que, abaixa a cabeça mais uma vez.

_____Tudo bem, Leila.Não irei me opor e, se realmente não tem onde ficar, será muito Bem vinda aqui.
-Ela sorriu de leve, com os olhos brilhantes pelas lágrimas que, ameaçavam vir.

_____Obrigada!-Sussurrou ela.

Mas tarde naquele mesmo dia, saímos juntos para jantar fora.
Arthur teve a idéia e, não à achei ruim já que, talvez Leila se sentisse mais confortável.
Tudo correu super bem, e conversamos bastante sobre os últimos acontecimentos. Até Leila Se abriu um pouco nos contando o porquê de não ter onde ficar.
Segundo ela, o pai à expulsou de casa, mas o motivo ela não disse. Pelo menos, não para mim.

______Oque achou dela?-Perguntou Arthur, me fazendo tirar um pouco a minha concentração do livro que estava lendo.

Assim que chegamos em casa, Arthur levou Leila para o quarto em que iria ficar, já que ela reclamava de cansaço.
Nesse meio tempo, vim para a biblioteca ler um pouco e, pensar também.

_____Me parece uma jovem bastante solitária...-Disse pensando alto.
_____Muito triste o fato do pai colocá-la pra fora de casa assim...

_____Safira, Ela está grávida.-Arthur diz.____Parece que o pai é muito rígido e, quando descobriu a gravidez à colocou pra fora. Por isso a encontrei sozinha debaixo daquela chuva toda.-Disse atordoado.

_____Como assim? Mas e o pai da criança?

_____Não quer assumir, safira.
-Observo meu irmão fora de si.
_____É oque me dá mais raiva. Concerteza é só mais um moleque, completamente sem responsabilidade.-Concordo, calada.
_____Por favor, mana. Eu quero ajudá-la.

_____Já disse que sou à favor, Arthur.
-Ele sorrir, grato.
_____Eu sei como é criar um filho sozinha. Leila deve está assustada. Eu tive nossos pais ao meu lado, mas e ela? Ela não tem ninguém e, eu à apoio e no que, depender de mim, irei ajudá-la também.

_____Obrigado. Você é admirável, minha irmã.

Após terminar mais um capítulo do livro que estava à ler, fui para meu quarto.
Arthur e Leila já deveriam está no décimo sono, então não ousei ir ao quarto de nenhum dos dois.
Liguei para Rodrigo, e ficamos um pouco ao telefone, mas logo nos despedimos

Já pronta para dormir, desejei que o dia de amanhã, fosse cheio de Paz.
Por que, era isso que precisávamos.

Paz!

No dia seguinte...

_____Bom dia!-Leila adentra a cozinha, com uma carinha muito melhor.

_____Bom dia, Leila. Pode sentar aqui, ao meu lado.-Assim ela fez.
____Parece melhor.-Comentei.

_____Verdade!-Arthur se pronuncia com um belo sorriso. Ele estava feliz por tê-la aqui...

_____Estou bem.Graças à vocês.-Disse.

_____Vai sair?-Perguntou Arthur à Leila que o encara, tomando um gole de seu café.

_____Sim, irei.Preciso voltar para casa, não tenho nada para vestir e, uma hora terei que enfrentar meu pai.
-Arthur concorda e abaixa a cabeça, como se estivesse pensando.

_____Eu vou com você.-Diz ele, se pondo de pé.Leila nada diz, muito pelo contrário. Apenas o encara como se, quisesse o entender ou, entender oque ele estava fazendo.

_____Então, irei à casa de Rodrigo. Preciso ver minha pequena.-Digo, levantando também.
____Estou quase infartando de saudades da minha sapeca.-Arthur concorda sorrindo.

_____Nos encontramos mais tarde, aqui então.-Ele diz, por fim.

Após Arthur sair com Leila, saio de casa também.
No caminho para casa de Rodrigo, acabo comprando algumas coisinhas, como:Um livro para Nina, uma gravata para Rodrigo e, mas algumas tintas para Laura que, à um tempo me implora por elas.
Com tudo em mãos, continuo minha trajetória à casa de Rodrigo.

Meu celular toca na bolsa que, estava no banco ao lado.
Mordo o canto da boca tentando me concentrar no volante. O celular para de tocar, mas logo em seguida retoma novamente.
Tento o pegar na bolsa rápido e com ele em mãos, vejo o nome "Rodrigo" brilhar na tela. Me preocupo no mesmo estante por pensar que poderia ser algo à respeito de Laura.
Deslizo o dedo na tela, atendendo a chamada.

_____Rodrigo! Aconteceu algo?
-Pergunto e do outro lado da linha ele nega, mas me pergunta se já estava indo para lá.
_____Sim, estou à caminho...-Perco a voz, sentindo minha cabeça rodar.
_____Ah!-Deixo escapar, não conseguindo focar na estrada, já com minha visão embaçada.

Não conseguia enxergar nada, pela escuridão que até então, se formou.
O celular cai de minha mão e já não sei como controlar o carro.

Não vejo mais nada.

Um Novo Recomeço-Uma Força Do Destino-Continuação De Resgatando para Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora