Epílogo

6.1K 357 87
                                    

-Filha, vá dormir. Sabe que horas são? Já é tarde e amanhã é seu casamento, logo cedo.

Escuto Minha sogra falar com safira, atrás da porta.

-Estou ansiosa, mãe. Não consigo dormir.

Resmunga ela e prendo a risada para não chamar atenção. Minha resmungona se joga na cama e Rosa balança a cabeça rindo, em sinal de repreensão.

-Vou lá embaixo. Deixei Laura sozinha com seu pai na cozinha e sabe oque isso significa, né?

Ela gargalha. Abre a porta do quarto para sair e logo me ver. Faço sinal para ela fazer silêncio e a mesma desce para a cozinha rindo da situação.

Entro no quarto, na Ponta do pé. Safira que havia se virado para o lado, não me ver. Então me aproximo mais e ponho minhas duas mãos em seus olhos para que ela não me veja.

-Ah, Arthur! Não vale. Já chegou?

Faz bico, mas logo estranha o silêncio.

-Não acredito, Rodrigo.

Ela se afasta e me encara emburrada.

-Oque foi?

Pergunto rindo de sua carinha e me aproximando dela que também vai se afastando.

-Passei pra dar um cheiro nos meus amores.

-É mentira.

Ela cerra os olhos.

-Está querendo ver meu vestido, que sei. Disse que iria arrumar um geito de ver antes do casamento.

Cruza os braços, ainda fazendo bico.

-Eu não quero ver nada, minha resmungona. E deixa de fazer esse bico que eu mordo viu.

Avanço nela e a encho de cócegas e beijos.

-Para, Rodrigo...

Pede rindo.

-Para...Para...

Paro e começo a rir por ela está igual pimentão de tão vermelha.

-Eu já disse que amo te ver assim, toda vermelhinha?

Me aproximo novamente. A prenso contra a parede e inicio nosso beijo. Safira se agarra à mim e então a puxo para sua cama, a deitando ali. Nosso beijo esquenta e então passamos a usar nossas línguas que acariciam uma a outra em um ritimo inebriante.

Somos emterrompidos pelo choro do meu Menininão.

-Já deve está com fome.

Diz levantando e saindo do quarto. A sigo até o quarto do nosso Rogério e assim que me aproximo do berço e ele me vê, para de chorar. O seguro um pouco enquanto safira verifica sua flauda. Logo em seguida, assisto ela amamentar ele com uma tranquilidade admirável.

-Eu te amo tanto.

Me abaixo, diante dela que está sentada na poltrona confortável.

-Não me arrependo em nenhum instante de ter te acolhido em minha casa e em minha vida. Você me fez uma pessoa melhor, safira. E, hoje, eu reconheço o verdadeiro sentido da vida e o porquê de viver ela.

Sua mão livre passeia pelas lágrimas que já se arrastavam por meu rosto e que até então, nem havia as notado.

-Eu te amo, Rodrigo. E também não me arrependo de nada que vivi ao seu lado. Você e nossos filhos São tudo para mim. Tudo.

Colamos nossos lábios em um beijo molhado e demorado.

Após Rogério comer e enfim, dormir, nós o deixamos no berço e saímos do quarto.
Abraço safira por trás, deixando beijos por sua nuca e costas desnuda. Escuto ela gemer baixinho e sussurrar baixo meu nome. Me afasto e ela faz bico se agarrando em mim novamente.

Um Novo Recomeço-Uma Força Do Destino-Continuação De Resgatando para Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora