Um Novo Recomeço-Uma Força Do Destino-Continuação De Resgatando para Amar

CAPÍTULO DEZESSETE | Safira

-E o Rodrigo?

Minha mãe pergunta abrindo a geladeira para pegar algumas verduras. Estávamos preparando o almoço e faltava pouco para tudo está pronto.

-Lá em cima com Laura e Arthur.

Digo de cabeça baixa enquanto corto algumas batatas.

Vejo minha mãe se aproximar da mesa onde eu estava sentada e sentar em uma cadeira ao meu lado. A mesma começa a picar alguns tomates e cebolas.

-Vamos, me diga o que está perturbando essa cabecinha.

É, dona Rosa sabia quando tinha algo me incomodando. Acho que nós mães tínhamos esse poder de entender e saber quando nossos filhos não estão bem. Era algo que nem nós mesmas sabíamos explicar. Só sentimos e queremos fazer o impossível para vê-los felizes e sorrindo novamente. Era assim como eu me sentia com minha pequena Laura. Eu só queria o melhor para ela.

-Ah mãe...

Suspiro e encaro ela parando de cortar minhas batatas.

-É o Rodrigo. As vezes é tão difícil de entender ele, é tão difícil não conseguir e não saber o que fazer.

Digo.

-Eu estou confusa com tudo isso. É esse o meu problema.

Volto a abaixar a cabeça.

-E tem mais. Nós nos beijamos e foi tão bom, me senti tão bem estando em seus braços novamente, mas aí o beijo acabou e eu fiquei mais confusa do que antes.

-Não consegue acreditar nele depois de tudo, é isso?

Pergunta acariciando minha bochecha com as costas de sua delicada mão.

-Sim, mãe. Eu não consigo, mas ele fica ali dizendo que me ama e que nada é como penso. Estou dividida, da pra entender como me sinto?

Ela acente.

-Ele é pai da minha filha, foi meu primeiro amor, meu tudo.

Suspiro prendendo as lágrimas.

-E eu ainda o amo. Isso doi, doi muito e eu não quero essa dor, não suporto ela.

E mais uma vez eu estava chorando por causa dele. Minha mãe levanta vindo me abraçar.

-Vai ficar tudo bem, minha querida.

Ela me encara com seus lindos olhos escuros.

-Estou aqui com você. Tenho certeza que tudo irá se resolver.

Acento apertando seu braço de leve. Voltamos a cortar nossos verduras e quando tudo estava quase pronto, subi novamente para meu quarto. Ao chegar lá logo constatei que Rodrigo não estava mais ali.

Respiro fundo cansada e me aproximo da minha pequena que ainda dormia. Verifico sua temperatura e sorrio aliviada pela febre está mais baixa do que mais cedo. Vou para o banheiro e tiro minha roupa. Entro no box e ligo o chuveiro, sentindo a água quente me banhar.

Assim que termino meu pequeno banho,vou para o closet já vestida com meu roupão branco. Penteio meus cabelos e escolho uma lingerie Verde água para vestir. Logo em seguida coloco um shorts curto verde escuro, uma blusa Branca fininha e uma jaqueta preta de manga comprida mais uma sapatilha preta básica.

Deixo um pequeno beijo na minha pequena e desço para o almoço.

-Uau!!! Que linda minha maninha está.

Arthur diz assobiando. Sorrio sem graça e o mesmo vem até mim. Me leva até a mesa que já estava bem posta e volta à sentar.

-Vai sair?