A mente humana é fascinante e bastante perigosa quando traumatizada. Esse é o caso de Aline, uma jovem com diversas tragédias do passado pronta para tentar seguir em frente.
Mudando para o município de Palmas, matando seus medos e se livrando de qu...
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Hey pessoas! Peço sinceras desculpas pelos dias sem atualização. Problemas pessoais que deveriam ter sido avisados a vocês. Sem mais delongas...
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- Aline?
Saio de meus pensamentos com a sutil porém firme voz de João.
- Gosta de rosas?
Observo o jarro mais uma vez antes de balançar a cabeça afirmando.
- Tudo bem. Quer uma? É um bom motivo inicial para uma amizade – Ele sorri e remove uma das três rosas amarelas do jarro. Eu observo antes de puxar a única branca de lá e cheira-la.
Que aroma agradável. Me lembra minha casa. Não a de Bianca e Vagner, mas um lar, ao qual eu nunca encontrei e talvez não encontre.
Depois de absorver todo o perfume possível em poucos segundos, volto meu olhar para o doutor lhe dando um pequeno sorriso de agradecimento. Seus olhos me analisam com um brilho maior que as pessoas normalmente me olham. Não consigo decifrar o que aquele brilho em especial representa.
Abaixo a cabeça deixando meu cabelo cobrir parte do meu rosto, parte essa que logo é destapada pelos grossos dedos do doutor a minha frente.
- Desculpe-me, mas... Não deveria ficar cobrindo seu rosto. É tão linda.
Ele diz como se fosse uma confissão e eu engulo seco lhe dando as costas e fugindo daquele lugar. Já fiz minha parte do acordo com Nicole. Vim vê-lo.
Desço as escadas correndo mas paro assim que ouço vozes familiares vindo de uma sala fechada.
- Eu pensei que pudesse me ajudar – Calebe diz. Reconheceria esse timbre em qualquer lugar.
- Não, eu não posso. E estou muito ocupada... Como vai o caso? – Nicole é a próxima.
- Bem. Achamos uma nova pista do assassino de Tereza. Havia uma rosa vermelha ao lado dela.
Engulo seco. Por que uma rosa? O que o assassino quer justo escolhendo essa assinatura?
- E... por acaso foi achado uma rosa no corpo de Vagner? – Nicole questiona. Droga! Ela não me deixa em paz.