A temperatura caia cada vez mais, quanto mais perto da cozinha, mais frio ficava, isso só significava uma coisa: O fantasma estava lá.
Já estávamos no meio da cozinha, quando os pedaços da mesa que Samuel destruíra começam a ser mexer.
Suh: - Gente...
Num piscar de olhos, os pedaços de madeira voam em nossa direção, minha única reação é cobrir todos com as minhas asas, apesar da proteção, doeu um pouco.
Eu: - Vocês estão bem?
Nat: - VOCÊ tá bem?
Eu: - Tô sim.
No lugar dos pedaços de madeira, estava a espingarda de sal grosso, o problema é que não fui o único que tinha visto, Suh corre pra cima dela, mas antes de alcançá-la, a arma desliza pelo chão, para longe.Nat: - Suh! Sai daí!
Suellem ignora e corre para pegar a arma de novo, dessa vez a arma voa para cima, apontando para ela, aos poucos o velho se materializa, segurando a espingarda.- Sua criança nojenta!
Samuel toma iniciativa e atingi o fantasma com a barra de ferro, onde a barra passa, a imagem do fantasma "queimava". Depois do golpe, o fantasma some, deixando a arma cair no chão, Suh ignora o que acabou de acontecer e pega a espingarda.
Suh: - PEGUEI! PODE VIR AGORA FANTASMA! HÁ!
Nat: - Para com isso Suellem!
Samuel: - Me ajudem com a porta!
Ele estava tentando abrir a porta, tentou até dar uma investida na porta, sem sucesso.
Eu: - Eu dou um jeito, sai da frente.
Coloco as mãos para frente, pronto para queimar a porta inteira, mas como nada dá certo para a gente, o fantasma aparece na minha frente.
- Saiam! - Ele berra perto de meu rosto.
Ele ergue a mão na minha direção, sinto um impacto no peito, me jogando do outro lado da cozinha.
- CRIANÇAS NOJENTAS!
A casa parecia balançar com o grito do fantasma. Natasha e Samuel correm para me ajudar, enquanto Suellem parte para cima do fantasma, com a espingarda nas mãos, ela tenta atirar nele, mas erra o disparo, e tomba para trás com o coice, o velho lança ela para perto de nós. Então, nosso inimigo se vira para a porta e estende a mão, os móveis velhos voam em direção a porta, a bloqueando por completo.
Nat: - Melhor correr!
Não penso duas vezes, corro de volta à sala, junto com os outros.
Suh: - Pensei que ia ser fácil - Ela diz ofegante.
Nat: - Quando alguma coisa é fácil pra a gente?
Ana: - O que aconteceu?
Samuel: - O fantasma é mais forte do que a gente pensou.
Suh: - Ele bloqueou a porta com um monte de coisa.
Laura: - A gente ouviu o barulho.
Enquanto eles conversavam, comecei a bolar um plano, era arriscado, provavelmente não vai dar certo, mas o que faríamos se não corrêssemos riscos aqui? Natasha percebe que eu estava mais distante, perguntando:- Henrique, que cara é essa?
Eu: - Eu tenho um plano, tá mais pra uma ideia, mas é o melhor que temos.
Nat: - Fala.
Eu: - Podemos pular do segundo andar, e cair no quintal.
Samuel: - Ah claro, a gente vai sair voando pela janela - Ele diz ironicamente, para me irritar.
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Uma vida Super-Natural
FantasyEm um mundo onde todas as lendas e mitos de fato existem, um grupo de jovens que está no ensino médio descobre que suas séries, livros e histórias fazem parte de sua vida de um jeito diferente agora. Eles terão de lutar com seus demônios internos, l...