Uma vida Super-Natural

Cap43 - Sorvete porque sim!

 Como prometido, Thiago consertou tudo na escola, até mesmo o poste que eu explodi (e me arrependo), as memórias dos alunos foram apagadas também, tudo como antes, até que as aulas acabaram de verdade.

Em poucas semanas chegamos às férias, e com mais tempo livre, e uma ameaça maior, treinamos como nunca, mas por ser férias, a desculpa do grupo de estudos não estava funcionando, fazendo com que nem sempre pudéssemos treinar todos juntos, cheguei até a treinar sozinho.

Mesmo com as vezes que treinamos, ao final tentávamos a fusão, sem deixar alcançar o ponto decisivo para saber se daria certo ou não, pois consumiria muita energia de qualquer forma, foram poucas as vezes que chegamos a quase ter um resultado, quase nenhuma na verdade.

Nossos poderes e habilidades estavam crescendo muito rápido, era impressionante nosso desenvolvimento nesse curto prazo de tempo, tudo pela ameaça que estávamos carregando ns costas agora.

Bakariel cumpriu sua promessa e voltou, ele conversou conosco durante pouco tempo, e logo se foi de novo, dizendo ter ainda mais assuntos a tratar, e que voltaria de novo, pois agora éramos seus amigos.

Laura estava aprendendo como usar melhor suas correntes, Samuel aprendeu a invocar sua lança quando precisasse, Ana aos poucos melhorou algumas habilidades angelicais, Natasha decorou várias runas e símbolos, Suellem mesmo sendo ela mesma, começou a lutar melhor e dar mais duro de si, e também tem eu, minha pontaria estava melhorando, além do limite de chamas que eu conseguia produzir.

Aos poucos a tensão baixou, não tínhamos sinal algum do mago de poeira ainda, mas isso não nos impediu de treinar a todo momento, o que se tornou um hábito. Sem tanto medo do ataque iminente, começamos a treinar com casos que Ross nos passava.

Até chegar ao presente, onde havíamos acabado um treino e uma tentativa sem sucesso de fusão, para descontrair estávamos conversando na mesa da sala, essa inclusive foi uma das poucas vezes que conseguimos ficar todos juntos para treinar.

 Laura: - Vocês viram grafites que estão surgindo pela cidade?

 Suh: - Tem um perto da minha casa.

 Samuel: - Eu gostei da assinatura do cara, parece um símbolo daqueles do livro da Natasha.

 Nat: - Como é?!

 Samuel: - Foi só uma brincadeira.

 Nat: - Eu quero saber como o símbolo é.

 Ana: - Eu tirei uma foto de um aqui perto, toma.

Natasha pega o celular das mãos de Ana, ela foca na imagem do celular por um tempo e sai caçando alguma coisa no seu livro, enquanto abria e fechava a boca, como se quisesse dizer algo.

 Nat: - Achei! Aí meu Deus... - Sua expressão varia muito rápido, passando do animo a preocupação muito rápido.

 Eu: - O que foi?

Ela vira o livro para vermos melhor, ela aponta para um símbolo em especifico na página, e mostra o celular, depois pega o livro e folheia as página de novo, nos mostrando outro símbolo, e assim foi, até percebemos o que estava acontecendo.

 Eu: - Então não é uma assinatura?

 Nat: - É uma junção de símbolos, a maioria celta.

 Ana: - E pra que serve?

 Nat: - São muitos símbolos juntos, alguns deveriam se anular, mas no todo eu não tenho ideia.

 Suh: - Então a gente ativa ele.

Todos olhamos ao mesmo tempo para Suellem, que se mostrou indiferente a isso.

 Suh: - O quê? É um jeito de descobrir, gentin.