Capítulo 14

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As meninas e eu continuamos andando até chegarmos em uma galeria de artes e entramos em um local onde tinha várias pinturas.

Quando eu vi um determinado quadro de cor prata com pequenos detalhes, e tinha o desenho de uma rosa vermelha, senti que alguém se colocava ao meu lado, mas quando virei a cabeça e não vi ninguém

Não era Celeste, não era minha Larissa e não era nenhum estranho.

Avistei Larissa e caminhei até ela. Eu vi que ela estava emocionada, enquanto eu começava a ficar paranóica.

- "Gabriele!" - eu me assustei quando escutei o meu nome é vi que era Celeste e caminhei para onde ela estava. - " Olha isso." - disse olhando para o quadro na frente dela.

Olhei para o quadro. E era o mesmo Castelo de Drácula, só que nesse quadro havia um homem ajoelhado com colar na mão, não sei quem ele era mas eu tenho quase certeza que esse homem é Vlad, mais isso não foi o que chamou minha atenção mas sim o colar que estava na mão dele.... Era exatamente igual ao que eu estava carregando no meu pescoço.

- "Você tem uma réplica exata do Colar da esposa do Drácula." - Celeste disse assombrada. - "É genial!. Quanto pagou nisso?" - perguntou ainda emocionada.

- "Isso é só uma pintura!. Você acha mesmo que o colar da esposa dele era esse?" - esquivei da pergunta com uma outra pergunta.

- "Então por que é igual?" - ela contestou com outra pergunta.

Eu revirei os meus olhos.

- "Não sei, casualidade." - disse sem dar muita importância.

Mesmo que isso fosse estranho.... eu não queria pensar demais nisso, não queria dar mais importância do que isso merecia, ainda que eu estivesse morrendo de curiosidade.

- "Me nego a me contentar com uma resposta simples e sem importância." - disse franzindo o cenho.

Olhei para ela seriamente durante alguns segundos, depois olhei para a pintura. Inconscientemente peguei o colar com a minha mão.

- "Pois é a única resposta que você vai ter, Celeste." - sussurrei me afastando.

Segui observando os quadros, alguns eram bastante peculiares, outros eram réplicas de quadros famosos como a Monalisa. Também tinha paisagens como a Torre Eiffel, praias, montanhas e entre outros.

Também tinha vários quadros de um homem com os olhos azuis, ele não sorria, seu olhar era frio e suas roupas eram diferentes. A formalidade e a sensualidade o nomeava.

- " Vlad Tepes." - uma voz totalmente desconhecida falou me assustando.

Quando olho para o lado, vejo um homem alto, com o casaco azul escuro e com os olhos castanhos estava do meu lado, observava os quadros sem interesse.

- " Ele é o Vlad?"

Esse homem me deixava muda em sua presença.

- " Sim ele é." - respondeu e dirigiu o seu olhar para mim. - " Meu nome é Alec e te aconselho algo... se deseja conservar os seus planos de vida, tire esse colar e vai embora." - ele disse e depois saiu.

Eu estava boquiaberta, surpresa e muito confusa.

Isso soava como uma ameaça.

Caminhei rapidamente aonde estava Celeste e segurei seu braço, olhando para todos os lados com medo. Senti minhas mãos e minhas pernas tremeram, tinha frio como se a temperatura estivesse abaixo de zero.

Esse homem estava louco? Ele se referiu colar como se fosse uma maldição!

- "O que aconteceu Gaby?" - ela disse perto do meu ouvido.

- "Nós podemos ir? Não estou me sentindo bem." - disse quase sussurrando.

- "O que você tem?" - ela perguntou preocupado. - "Vou falar com Larissa, que eu vou embora com você e que se ela quiser ela pode ficar."

Assenti levemente e Celeste foi para onde Larissa está. Enquanto eu tocava colar com os meus dedos e o observava. Ele era simples e brilhante com as pedras azuis. Ele poderia ter uma maldição? É por isso que aquele vendedor me deu ele?

- "Gaby, o que você está sentindo? Você está muito pálida!" - Larissa disse se aproximando de mim.

- "Não estou me sentindo bem, eu vou para hotel, se vocês duas quiserem continuar por mim tudo bem. Não precisam vir comigo."

- "Não nem pensar. Não vamos deixar você voltar sozinha. Nós viemos juntas e vamos voltar juntas." - ela disse.

- "Ela tem razão vamos embora." - Celeste concordou e eu apenas assenti.

Tinha tantas coisas para pensar.

Eu devia me livrar desse colar ou investiga-lo? Talvez até dar de presente para alguém?

Passamos pelo local onde estava a barraca do Senhor que me presenteou com o colar e por alguma razão ele já não se encontrava mas ali.

Ele não estava! Não há mais ninguém ali!

Começou o mistério, o que eu acharia interessante se fosse em algum filme, mas não na minha vida real. Meu Deus me arrependo de pedir umas férias fora do normal.

Será que aquele homem da galeria de artes estava certo e eu esteja correndo algum perigo?

Qual será o mistério desse bendito colar?

Reencarnada (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora