Reencarnada (Completa)

Capítulo 45

Chegamos a um hotel maravilhoso, parecia mais um palácio, um totalmente diferente do castelo...

Este tinha vários detalhes em branco, móveis escuros e combinando, tudo muito elegante. Um candelabro de cristal era o que destacava, era maravilhoso, eu fiquei tão impressionada com o lugar que só senti Azlin segurando o meu braço me guiando para o elevador.

Tudo naquele lugar parecia reluzir...

Ao chegar no sétimo andar, Vlad segurou o meu braço e Azlin facilmente me soltou. Eu estava me sentindo uma boneca de pano.

Sou um brinquedo por acaso?

"Jogue o seu jogo, segue a corrente... porque quando menos esperar...eles serão perdedores...eles serão completamente derrotados."

Quando eu ouvi essa voz eu balancei a cabeça, Vlad me levou até o final do corredor e parou em frente à uma porta.

- "Há um vampiro aqui muito importante, e ele é realmente muito fofoqueiro. Eu tenho poder, causo mais medo para ter respeito...na verdade, não os mato a menos que eles quebrem as leis, e ser fofoqueiro não é uma lei quebrada. Isso vai ser simples para nós dois, ficaremos no mesmo quarto." - ele sussurrou no meu ouvido. - "Você é minha, eu vou te apresentar como minha mulher...essa é uma amostra simples."

- "Está bem." - eu aceitei pegando a chave do quarto, destranquei a  a porta e entrei antes de Vlad.  - "Estou com sono, vou dormir, boa noite..."

Eram duas horas da manhã, o fuso horário não era tão diferente da Romênia e como eu já estava acostumada a esse fuso horário, era normal que eu tivesse sono.

A sala era muito bonita, com os móveis branco pérola, um candelabro, e algumas rosas vermelhas em um vaso de porcelana. Caminhei até a única porta dupla que havia e abri encontrando um quarto.

Na verdade eu estava com tanto sono que nem sequer queria ver cada detalhe do quarto.

Tirei minhas botas, o casaco grosso, e o restante da roupa e coloquei um pijama.

Me deitei na cama king size e quase imediatamente cai no sono...

Sim, quase...

- "Quem disse que a cama será sua?" - Vlad perguntou suavemente.

- "Essa cama e grande o suficiente para nós dois." - falei preguiçosamente sem abrir os olhos. - "Tá com medo que eu te morda? É você que tem presas afiadas e não eu. Aliás os vampiros dormem?" - eu questionei.

Eu vivia num lugar cercada de vampiros e eu não sabia nada. O que Hollywood contou que é verdade ou mentira?

Vlad soltou uma risada.

- "Não, mas eu gosto de ficar deitado na cama...descansar como um mortal." - ele respondeu. - "Uma vida sem poder dormir é realmente frustrante." - ele murmurou e eu senti um movimento na cama atrás de mim. - "Faz tanto tempo que eu não provo o seu sangue..." - ele sussurrou no meu pescoço.

Seu hálito era um pouco frio quando suspirou e logo eu senti ele me abraçando pela cintura, passou o seu nariz no meu pescoço e inalou.

Meus pelos se eriçaram, meu ritmo cardíaco aumentou e isso fez com que Vlad se apertasse mais contra o seu corpo.

- "Seu sangue é delicioso." - ele sussurrou dando um beijo no meu pescoço. - "É como uma droga, o melhor que eu já provei e o único que eu quero beber por toda a eternidade. As almas gêmeas são para isso, os dois se satisfaz em tudo, é dando que se recebe...amor, luxúria, carinho, maldade, traição...não importa o que seja." - eu senti como os seus dentes perfuravam o meu pescoço.