Amor com Traficante(Concluída)

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O final.

Maria Júlia

{3anos}

Três anos se passaram. Minha vida mudou radicalmente depois do nascimento do João, ele é a minha alegria no meio da minha escuridão. Depois de tudo só consigo viver pra ele e pra Clarinha eles são tudo que eu tenho. Não escolhi isso pra minha vida, quando mais nova sonhava com um príncipe dois filhos e um trabalho maravilhoso. Não mudou muito, tenho meu filho, meu príncipe encantado? Ainda tenho não é bem um príncipe não veio de cavalo branco, mais é o amor da minha vida. Não me arrependo de tudo que vivi até aqui, me mostra que sou forte desisti fácil, me orgulho de tudo que passei. Quando olho pra trás penso passei por isso tudo, aguentei até aqui, não vou desistir agora. Eu ainda tenho esperança que o Zezinho vai sair da cadeia.

Tudo tem sido tão difícil sem ele aqui, DM ta cuidando do morro mais não tem mais aquela alegria que era com Zezinho. Nem a minha vida é a mesma sem ele.

Meu mundo é como se estivesse perdido a cor, ele na minha vida faz toda a diferença, tenho o João pra lembrar dele, são totalmente iguais João é a cópia perfeita do pai não há quem diga que o João não é filho dele. Desde o dia que ele foi preso ele só me ligou uma vez, e até agora nada. João sempre pergunta pelo pai, sinceramente a maioria das vezes eu não sei o que dizer, sempre que ele pergunta eu mostro uma foto do Zezinho pra ele tento explicar que o papai dele não pode vir agora, mas quando voltar trás um monte de brinquedos pra brincar com ele.

A Dani teve o filho dela, era um menino o Pedro ele é a cópia dela. O DM ta besta até agora, ele ainda não desistiu, até hoje ele e o HR não desistiram do plano de tirar o Zezinho de lá, três tentativas falhas até agora nehum deu certo.

Tenho esperança ainda.

A cada dia fica mais difícil achar que ele vai voltar, mais eu não desisti, eu nunca vou perder a esperança.

Maju: Vai Ana Clara me dá o João ele precisa comer.- mais uma vez a Clarinha se agarrou com o João e não quer soltar ele.

Clarinha: Fica comigo que eu te alimento melhor que a sua mãe, só sei fazer miojo mais da pra viver disso.- disse apertando o João ele só sabia rir.

Maju: Clarinha me devolve meu filho.- fui até ela pegando ele e dando a sua comida.

Daniele: Vem vamos sair, levar essas crianças na praia já não aguento mais ficar no morro.- disse entrando.

Revirei os olhos, quase não saio mais do morro.

Maju: Eu não vou.- ela para de falar e me encara.

Daniele: Você que é a principal pra ir, vai sim.

Maju: Dani eu não quero eu nunca mais sai do morro.

Daniele: Mais um motivo pra ir, vamos rapidinho a gente volta.- revirei os olhos e confirmei.

Saímos de casa a Clarinha não quis ir, então eu peguei o carro e fomos pra praia á noite. Chegamos lá a praia tava deserta ja passava das 10, Dani fez toda questão de ficar perto de umas pedras que tinha lá.

Pedro e o João saíram correndo pra brincar. Me sentei na areia e a Dani já foi deitando.

Maju: Tu é derrengada é, não pode ver um chão que já quer deitar.- ela nem liga pra o que eu disse e coloca os fones.

Daniele: Olha os meninos aí.- se virou pro outro lado. Olhei para aquela ridícula sem acreditar.

Pedro e o João começaram a se afastar, me levantei e fui olhar eles. Os mesmos foram pra trás das pedras e eu fui juntos. João tava apontando pra pedra e o Pedro tava sentado na areia enterrando a mão e puxando a mesma dizendo que a achou.