8

9.3K 806 38
                                    

Maria Júlia

Já tinha voltado para casa, que dizer a casa do Zezinho. Não sei porque ele não me deixa ir embora, cara louco!!

Maju: Zezinho.- o chamei.- sei que você não tem obrigação nenhuma com isso, mas queria te pedir ajuda.- o mesmo me olha.- tu me ajudaria a procurar minha mãe.- falei meio sem jeito.

Zezinho: Por que agora tu que procurar ela agora?- arqueou a sobrancelha.

Maju: Quero saber por que ela me deixou, não tá óbvio.

Zezinho: O que tu sabe sobre tua mãe?- se jogou no sofá.

Maju: Sei que o nome dela é Alana, só isso.

Zezinho: Só?- perguntou e assinto.- porra complica!

Maju: Alana é casada com um cara não muito boa pessoa entende?- o mesmo nega.

Zezinho: Rapá o cara mexe com o que?- olhei pro mesmo e sorrir nervosa.- o que ele faz Maju?

Maju: Bom, ele é traficante.- Zezinho me encara e depois desvia o olhar.

Zezinho: Vou ver o que da pra fazer.-sorrio.

Maju: Obrigada por me ajudar.

Zezinho: Sei como é tá procurando respostas.- olho o mesmo sem intender mas nem liguei.

Clarinha desce as escadas e se joga em cima de mim.

Clarinha: Pensei que você já tinha ido e não ia brincar comigo mais.- nego abraçando a mesma.

Maju: Daqui a pouco eu to indo, amanhã tenho que ir pra escola.- Zezinho me encara.

Clarinha: Depois você volta pra gente brincar?- fez beiço.

Maju: Claro que eu volto.- Clarinha subiu as escadas.- Ei?- chamei Zezinho.- eu tenho que ir pra casa.

Zezinho: Bora vou te levar e mando procurar tua mãe.

Maju: N..não precisa eu vou sozinha.- se meu pai descobre do Zezinho to lascada.

Zezinho: Se eu falei que vou te levar e porque eu vou.- revirei os olhos.

Vou nem protestar vai ser em vão, Zezinho me levou de moto até a minha casa, tava rezando pro meu pai ainda está no batalhão. Desci da moto, tirei o capacete e balancei os cabelos no vento me sentindo na cena de um filme de ação, mais não deu certo o cabelo entrou na boca.

Maju: Cabelo, colabora quero sensualisar.- Zezinho olhou pra mim e começou a rir.- para de rir não tá vendo que eu to tentando ser sensual.- coloquei a mão na cintura.

Zezinho: Tu é doida.- disse colocando o capacete e ligando a moto.

Maju: Qual o seu problema comigo? Por que não mr deixava com pra casa?

Zezinho: Tu é minha... minha amante.- arqueio a sobrancelha colocando a mão na cintura negando.

Maju: Quem te iludiu desse jeito, eu não quero ser amante de ninguém.

Zezinho: Não é tu que escolhe, sou eu, você é minha amante e pronto caralho.- se aproximou de mim.

Maju: Não sou não.- dei passos para trás.

Zezinho: Se não for por bem, vai ser por mal e acredite é melhor ser por bem.- segurou forte meu rosto dava pra sentir a sua respiração próxima.

Maju: Você falando assim fica tão sexy.- mordi os lábios.

Zezinho: Depois que perdeu o cabaço ficou com um fogo.- me deu um selinho.

Maju: Ué já tinha.- dou de ombros.

Zezinho: Claro, te transformei em minha mulher.- revirei os olhos.

Maju: O que te faz pensar que sou sua.- coloquei as mãos na cintura.- eu sou dona de mim mesma.

Zezinho: Eu sou dono de tu também.- rolo os olhos.

Maju: Pode se iludir, é de graça!

Zezinho: Quando tiver alguma coisa, sobre a tua mãe te mando o papo.- assenti.

Entrei em casa vendo Luísa assistindo.

Maju: Minha Mangaratiba.- gritei.

Luísa: Pensei que você não tinha mais casa, já ia arrumar suas roupas pra levar pra lá.- bufo.

Maju: Não exagera Luísa só foi o final de semana, sei que você sentiu falta da minha ilustre presença.

Luísa: Tenho que admitir que essa casa sem você não tem graça, fico aqui sozinha a maioria do tempo.

Maju: Por que não foi passar o final de semana com o gostoso do seu filho?- sorrio e Luísa aponta a sandália em minha direção.

Luísa: Respeita meu filho Maria Júlia!

Maju: Ele é muito gostoso.- gritei a última parte ela correu atrás de mim com a chinela na mão.- gostoso mesmo! Vou falar que não é.- coloco a mão na cintura.

Luísa: Meu filho é um rapaz de bem, respeito é bom! Tá muito na perdição Maria Júlia, é a Daniele não é?

Maju: Eu já sou a perdição Luísa.- ela veio com a chinela e me deu uma chinelada.

Luísa: Não sai mais.- quando ia responder a mesma me interrompe.- só pra escola e igreja pronto.

Maju: Luísa, Luísa tá indo pra igreja paquerar seu José?- Luísa me dá um tapa.

Luísa: Me respeita Maria Júlia!!- gargalho.- tá debochando?- Luísa joga a sandália pegando no meu braço.

Maju: Foi mal Luísa, isso dói.

Luísa: É pra doer mesmo!

Amor com Traficante(Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora