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Maria Júlia

Maju: Já falei que não vou.- tava a mais de meia hora discutindo com Daniele.

Daniele: Vai, por favor prometo que a gente vem logo.- juntou as mãos.

Maju: Ta surda? Já falei pra você que não vou sair com você e seu peguete, que isso? É suruba? O macho é teu não meu.

Daniele: Ele vai pagar a comida, vamos?- perguntou.

Maju: Espera só eu me vestir.- gargalhou.

Daniele: Se eu soubesse que era só falar isso não tinha te bajulado tanto.

Maju: Já foi, não pedi pra você fazer massagem nos meus pés.- dei de ombros.- por que você que eu vá com você? Tá com fogo no cu é?- arqueei a sobrancelha.

Daniele: É que... que...- meu celular começou a tocar.

Ligação on

Maju: Perai.- atendi.- o que manda do outro lado da linha?

XXX: Meus ovos.- gargalhou.

Maju: Não obrigada, de ovo de codorna já to cheia.- a Dani não parava de perguntar quem é.

Zezinho:Que isso maluca?- gargalhei.

Maju: O que foi?

Zezinho: Já achei tua mãe.- disse normal.

Maju: O que sério?- falei quase em um grito

Zezinho: Grita mais uma vez pra tu vê.

Maju: Perai rapariga.- empurrei a Dani.

Zezinho: Tá maluca caralho? Me respeita.- gritou.

Maju: Não grita, to falando com a Dani, quando eu vou poder falar com ela?

Zezinho: A tua mãe e fiel de um parça meu, e eu nem sabia, acredita?- falou rindo.

Maju: Não, acredita.- debochei.- Me fala logo Zezinho quando eu vou poder falar com ela.

Zezinho: Ela tá vindo pra cá.

Maju: Ta bom, eu to indo aí.

Zezinho: De boa.- desligou.

Ligação off

Maju: Dani, não vai da pra ir com você.

Daniele: Tu vai me deixar ir sozinha? Que tipo de vagabunda você é?- se fez de ofendida.

Maju: Das piores.- rimos.

Daniele: Me fala um bom motivo pra você não ir e perder boca livre.

Maju: Zezinho encontrou minha mãe e vou pra lá pra conversar com ela.

Daniele: Não acredito que tu pediu pra ele procurar ela, depois do que ela fez contigo. Aquela mulher é uma vagabunda.- suspirei.

Maju: Eu preciso saber por que ela me deixou.- disse saindo de casa.

Daniele: Teu pai sabe que você tá procurando ela?- arqueou a sobrancelha.

Maju: Não, e você não vai contar.

Daniele: Ta bom, vai lá e me diz depois o que ela disse.- falou saindo de casa também.

Maju: Depois me conta como foi com o peguete.

Chamei um uber, não ia pedir pro Jorge me levar vai que ele conta pro meu pai. Depois de alguns minutos ele chega e fomos até o morro ele para na entrada.

XXX: Moça só posso ir até aqui.

Maju: Tá bom.- paguei e desci.

Olhei aquela ladeira que teria que subir me deu até um desânimo, mais fazer o que. Comecei a subir, como o sol tava bem quente comecei a suar, quando já tava chegando o Borracha me para pra fazer inveja com dois picolés.

Maju: Me da um?- pedi.

Borracha: Não, só tem dois e esses daqui não vão da nem pra mim.- olhei o mesmo incrédula.

Maju: Então engula.- continuei andando.

Borracha: Tá bem quente aqui ne? Olha os meus picolés como tão grandes.- gritou.

Maju: Grande mesmo ne?- voltei pra trás.

Borracha: É, ta bem gelado também.- colocou os dois na boca.

Maju: To vendo a grossura dele e cheguei a conclusão que cabe todo no seu cu, para de me fazer inveja, bom que você se engasgue, não pera bom que caía.- continuei andando, só escutei o mesmo reclamando olhei para trás e os picolés tinham caído no chão.

Borracha: Boca de praga, meus picolés caiu.- gargalhei.

Maju: To muito feliz, eu pedi um e você não me deu, tá pagando por ser ruim, ficou logo sem os dois e agora vai chupar o que?

XXX: Meu pirulicoptero.- olhei para trás e era DM comecei a rir e Borracha fechou a cara.

Borracha: Um cu, eu quero o meus picolés sua boca de praga.- disse com raiva.

Maju: Compre outro.- dei de ombros.

Cheguei na casa do Zezinho sala estava Clarinha brincando com uma menina, me apromeximei de Clarinha dando um abraço nela.

Maju: Clarinha, onde tá seu irmão?

Clarinha: Ele disse que volta já, era pra você esperar.- voltou a brincar.- já ia esquecendo essa é a Catarina filha do amigo do Daniel.- apontou para a menina.

Maju: Catarina, lindo seu nome, o meu é Maju.

XXX: Oi, é desculpa mais minha mãe não deixa eu falar com estranhos.

Clarinha: Ela não é estranha, eu conheço ela.

Maju: Não se preocupa Catarina não vou fazer nada com você.

Clarinha: Ela sabe só é medrosa, brinca com a gente?- me estendeu uma boneca.

Maju: Claro.- nós começamos a brincar depois de um tempo o Zezinho entrou na sala com dois homens e uma mulher, eles olharam pra gente brincando.

Zezinho: Clarinha, Catarina vão brincar lá no quarto.

Clarinha: Por que? Aqui é melhor pra fazer a casa de dois andares da boneca.

Zezinho: Vai logo Ana Clara.- Clarinha bateu o pé.

Clarinha: Ta bom, não precisa falar alto não sou surda.- Clarinha e Catarina pegaram as bonecas e foram para o quarto.

Zezinho: Essa é a Alana tua mãe.- apontou para a mulher.- aquele é o Bertão o marido dela.- apontou para um homem cheio de tatuagens nos braços.- e aquele é o Romano filho deles.- apontou para um rapaz que era forte mais não exagerado, tinha poucas tatuagens nos braços e nas pernas.

Amor com Traficante(Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora