A descoberta da sexualidade, do primeiro amor e superação quando é um amor entre iguais. Sig e Mark foram separados abruptamente após terem se descoberto apaixonados. Sig vai ter que lutar muito para ser aceito e se aceitar e reencontrar Mark. Uma l...
Voltamos pra universidade na manhã do dia seguinte, já voltaria ao trabalho no mesmo dia e Antony tinha reuniões de monitoria. Mas antes de tudo iria atrás de notícias de Mark. A viagem de volta foi mais silenciosa que a ida, cada um remoendo tudo o que tinha acontecido, principalmente eu e Antony. Sílvie, bem Sílvie tagarelava como sempre.
Chegamos e eu mal coloquei minha bolsa na cama e já fui saindo em direção ao prédio de Mark.
- Já vai sair?
- Fazer o que já tinha que ter feito Sílvie.
Corri até lá, numa ansiedade que me consumia. Não sabia qual era seu quarto e nem o andar. Então bati na porta do monitor do primeiro andar ele deveria saber.
Uma menina me atendeu, era uma monitora.
- Pois não?
- Gostaria de uma informação_ disse meio afobado_ Você conhece o Mark? Ele cursa direito e mora nesse prédio.
- Todos aqui cursam direito_ Disse ela sem muita paciência. Mas conheço sim o Mark, ele é do segundo andar, 207.
- Muito obrigado.
Subi os degraus de dois em dois, muita gente ainda não tinha chegado e estava tudo meio vazio. Bati na porta, bati de novo. Até que um rapaz atendeu. Fiquei confuso, Antony falou que ele estava sozinho no quarto, que não tinha acompanhante.
- Sim?
- Estou procurando por Mark, a monitora aí de baixo falou que aqui é o quarto dele.
- Ah sim, sou seu novo companheiro de quarto, mas ele chegou quase agora e já saiu. Pela roupa que estava vestindo acho que foi correr.
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- Ele estava com uma bandana na testa?
- Oi? _ O rapaz devia achar que sou maluco, mas Mark tinha uma bandana que sua mãe o havia dado e ele sempre usava para correr.
- Acho que sim, não fico reparando essas coisas.
- Ok. Muito obrigado.
Saí de lá animado e aliviado, ele tinha voltado e pelo jeito estava bem, pois foi até correr. Queria procurar o campus todo por ele, mas tinha que trabalhar.
Mas agora não desistiria dele por nada, a não ser que ele não me quisesse , mas só em pensar nessa possibilidade meu peito doía. Trabalhei meio avoado nesse dia, estava tomado pela ansiedade, não conseguia me concentrar, pela primeira vez fui chamado atenção. Saí e no caminho de volta para o alojamento decidi fazer o caminho que passava em frente ao prédio de Mark e quando olhei pra frente vi ele caminhando de cabeça baixa em minha direção. Meu coração bateu forte e o estômago deu cambalhotas. Apressei o passo e parei para espera-lo, mas ele passou por mim , só deu uma piscada e continuou andando.
- Mark? _ Fui atrás_ Mark..
- Que foi Sig?
- Te procurei mais cedo_ fiquei meio desconcertado, não esperava por aquela reação.
