Alguns meses depois
A neve cobria as ruas de Nova Orleans. Particularmente, achava lindo, mas aquela beleza toda não era capaz de sobressair a felicidade que havia dentro de mim. Seria o meu primeiro natal com minha família. Algo que sempre imaginei ser utópico, tornava-se realide.
Ao longo daqueles meses, percebi o quanto os planos de Deus são complexos e perfeitos.
Aproximei-me ainda mais de meus pais. Já Jughead e eu estávamos namorados há dois meses. Aparentemente, papai estava lidando bem com isso.
Outro fato consideravelmente importante é que tio Matt e tia Lena seriam pais. Todos ficamos muito felizes quando descobrimos que mais um Beaumont estava a caminho desse mundo. Seria mais um ser humaninho lindo e humilde.
Nesse tempo o Beaumont's ganhou um prêmio importantíssimo, segundo meu pai. Prêmio que ele dedicou a mim.
Estávamos no restaurante. A decoração do local era natalina, mas nada exagerado. Muitas famílias ocupavam as mesas de madeira nobre e esbanjavam sorrisos.
— Oi, minha linda.
Arrepiei ao sentir o beijo de Jug na minha bochecha. Ele estava lindo, como sempre.
— Oi. — Sorri. — Cadê o resto do pessoal? — Referi-me a Darla, Theo e meus sogros.
— Estou bem, obrigado. — Jug fingiu estar bravo. — Já estão chegando. Eu vim na frente porque estava com vontade de te ver.
— É?— Ergui as sobrancelha.
— É. — Jug assentiu.
— E aí Jughead. — Papai surgiu, próximo ao balcão.
— Sr. Beaumont. — Meu namorado o cumprimentou com um aceno de cabeça.
— Oi Jug. — Minha mãe veio até nós. — Onde está o restante do pessoal?
— Já estão vindo, Sra. Lise.
— Jug, vou ter que roubar a Gen um pouquinho. — Papai riu. Observando que não havia entendido, concluiu — Tenho que levá-la há um lugar. Vamos?
— Tudo bem. — Assenti. — A gente se vê daqui a pouco. — Beijei Jug rapidamente e segui meu pai para fora do restaurante.
Como saímos pela porta da frente, esbarramos com tio Matt e tia Lena. A felicidade deles era linda.
— Onde estão indo? — Tio Matt indagou.
— Vou levar a Gen num lugar. — Papai lhe lançou um olhar sugestivo.
— Ah, sim... — Tio Matt pareceu entender.
— Não demorem, quero abrir os presentes logo. Comprei algo lindo pra você. — Tia Lena sorriu.
— Tudo bem, tia.
Entramos no carro de papai e rumamos ao tal lugar. Por mais que me esforçasse, nada sobre o que poderia ser, ou melhor, onde poderia ser vinha a minha mente.
— Se eu perguntar onde é esse lugar você não vai me falar, não é?
— Não mesmo. — Ele riu baixinho.
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De Pai Para Filha
Novela JuvenilFelipe Beaumont era o tipo de homem que procurava fugir de encrencas, mesmo que não fizesse isso com muito êxito. Tornou-se pai no auge dos seus vinte anos, no entanto após a morte de sua amada decidiu que a filha deveria ficar aos cuidados da avó m...
