Toxic - Chris e Eva

XX

"But we are young, we get by,
Can't go mad, ain't got time,
Sleep around, if we like,
But we're alright"
(Alright, Supergrass)

Depois de acordar extremamente irritada e tensa, tomei café da manhã com o pessoal.

Digo, eu não posso estar grávida, certo? Eu não tomo anticoncepcionais ou algo do tipo, mas eu tenho certeza absoluta de que não estava no período fértil. Droga, eu devia ter aceitado os anticoncepcionais que a minha mãe ofereceu.

Certo Eva, não se preocupe com isso. Você não está grávida.

– O que acha, Eva? – a Vilde perguntou enquanto estávamos todos sentados no sofá.

– Oi? Desculpa, estava distraída – falei ao acordar do meu transe.

– Estávamos falando sobre uma festinha que vai rolar em um iate em Long Beach. Daqui a uma hora – a Chris explicou, enquanto saboreava um picolé de frutas.

– Uma festa ao meio dia? – franzi o cenho.

– Exatamente. A vibe Californiana é totalmente diferente de Oslo – o Even falou, dando de ombros.

– Certo, acho que vai ser uma boa ideia! – disse empolgada, afinal, não devo me preocupar com o caso da camisinha.

Os garotos vibraram em emoção, menos o Christoffer. Ele parecia estar em uma ressaca pesada. Será que o garoto se lembra do que fez ontem?

Nos trocamos rapidamente e pomos roupas de banho. A viagem de Malibu até Long Beach duraria em média uma hora e quarenta minutos, por isso levamos alguns salgadinhos.

Tivemos que chamar três táxis. E depois do que pareceram duas horas, chegamos no local da festa.

O iate era enorme, e tinha em média umas 150 pessoas. A música exalava alegria e excitação. As pessoas bebiam e dançavam ao mesmo tempo. Enquanto outras pulavam no mar e se divertiam com a música. A Califórnia é mesmo incrível!

Tivemos que pegar um pequeno barco para chegar até o iate. Ao entrarmos, algumas garotas vieram na nossa direção, nos entregando copos com o que parecia ser cerveja. Depois de alguns minutos, perdi os meus amigos de vista.

– Ei! Você estava na festa de ontem, certo? – um garoto moreno veio até mim. Cerrei os olhos e tentei reconhece-lo.

– Ah! Nash, certo? – perguntei ao me lembrar do seu nome.

– Isso mesmo! Aproveitando muito a festa? – deu um gole na bebida que continha no seu copo.

– Mais ou menos, perdi os meus amigos de vista – rodei os olhos pelo iate, para ver se encontrava algum deles, sem sucesso – Mas e você?

– O meu amigo é o dono desse iate. Talvez você o conheça, Cameron Dallas – apontou para um moreno que dançava com duas garotas na sua cola.

– Ah, eu não sou daqui – soltei um riso fraco – Vim de Oslo.

– Na Noruega? – assenti, concordando com a sua pergunta – Lá é um lugar lindo, algum dia irei visitar.

– Verdade, mas a Califórnia com certeza é muito mais incrível que Oslo. Olhe para isso, as pessoas fazem festas em iates em plena quinta-feira – apontei para tudo ao nosso redor, oque causou uma gargalhada no garoto de olhos azuis.

– Já estamos acostumados com isso – deu de ombros.

– Nash! – um garoto loirinho gritou quando nos avistou – Não queria atrapalhar, mas o Taylor está te chamando. Parece que ele precisa de ajuda no teclado de som.