Arthur Ribeiro
- Você deve ser o Bruno?- Digo me aproximando dos demais
- Sim.
- Obrigado por cuidar de Miguel por nós.- Maurício diz com os olhos marejados.
- Temos uma divida eterna com você, espero que sejamos bons amigos.- falo com tremenda gratidão e sinceridade.
- Não fiz nada além do que estava ao meu alcance, queria ter feito mais, mais pelas outras crianças que não tiveram a mesma sorte.- Bruno abaixa a cabeça.
Brock o abraça de lado e beija o topo de sua cabeça.
- Não se culpe por algo de que não é culpado.- Brock diz tentando o confortar, mas eu entendo sua dor.
- Já está tudo certo para partirmos, vamos levar as crianças e o resto do pessoal para o hospital mais próximo e em seguida iremos solicitar aviões da FAB pra levarmos pos brasileiros.- Luis Carlos nos orienta.
- E as outras crianças e os adultos que não são brasileiros?- Bruno pergunta.
- Elas ficaram aos cuidados da embaixada de seus países de origem e serão devolvidas as suas famílias o mais breve possível.
- Posso me despedir antes?- Bruno pergunta.
- Sim claro- Luís responde.
Bruno caminha em direção à um grupo formado pro crianças, homens e mulheres. Abraçou um por um, as pessoas pareciam estar felizes e emocionadas.
Um outro grupo de brasileiros estavam sendo colocados em carros oficiais da policia e levados ao hospital.
Bruno foi até eles e os abraçou antes de vir até nós.
- Podemos ir agora.- ele diz.
- Sim meu amor. - Brock diz e o beija seus lábios.
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Mauricio Miller.
Todos acomodados nas poltronas, o avião paira no ar, observo Arthur com a bebê no colo e a nina com tanto cuidado, nos apegamos a ela no primeiro instante seus olhinhos verdes brilham como esmeraldas lapidadas pelo mais experiente artesão.
- Maurício.- Carlos toca meu ombro.- Eu examinei o Miguel e a Aurora, por enquanto está tudo bem, mas precisamos de uma bateria de exames assim que pisarmos em solo.
- Tudo bem. Faça o que for preciso.- digo e vou até a suíte onde os dois estão.
Quando abro a porta vejo os dois conversando, eles não me percebem e então os observo por um tempo.
- Aulola, a gente vai blinca todo dia né?
- Só se for de casinha.- ela diz.
- Ah não eu não quero.- ele fala cruzando os braços.
- Você qué sim, senão nunca mais convrso com você.
Chantagista esta minha sobrinha.
- Tabom, eu blico.
- Bom eu acho melhor vocês discutirem isso depois, agora tá na hora de sentar na poltrona que nós já vamos pousar.- digo, me aproximando.
- Oba, eu vo pra casa.- Miguel diz animado.
Voltamos para a área principal do avião, e coloco Miguel em sua poltrona, Bruno faz o mesmo com Aurora.
Ouvimos os comando do comandante minutos antes de pousar.
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O Gato Do Meu Chefe. (Romance Gay)
RomanceArthur um jovem de apenas 17 anos busca uma oportunidade de emprego e acaba encontrando uma vaga de assistente pessoal de Maurício Miller, um magnata de 24 anos que se tornou milionário muito cedo. Por outro lado Maurício se apresenta um chefe arr...