O Gato Do Meu Chefe. (Romance Gay)

34. AMOR, INEXPLICÁVEL AMOR.

Oi feinhas, desculpa nao ter postado. Estava de exame na facul. Mas tá ai, me digam o que acharam. Amo vocês.

Mauricio Miller.

Tento me manter calmo, mas meu corpo está em chamas. Meu amor voltou, e será meu para sempre.

- Não tirou nossa aliança durante esse tempo que estávamos longe? - pergunto.

- Nunca tirei, eu só precisava de um tempo pra pensar. Colocar as coisas no lugar. Mas nesse meio tempo eu descobri que não posso viver sem você.

Ouvir isso me deixa com o coração acelerado.

- Arthur, eu sei que errei com você, mas eu quero concertar tudo. A partir de hoje sem mentiras, sem segredos.

- Eu te amo Mauricio. - ele diz.

- Eu também te amo meu amor, somente você.- respondo.

- Acho que a gente tem que entrar.- ele diz.

- Sim, vamos.- respondo entrelaçando seus dedos nos meus.- Tem duas pessoas que vão amar ver você de novo.

Ele sorri. Que sorriso.

Andamos pelo jardim, muito bonito por sinal, até chegar a entrada dos fundos. Passamos pela cozinha e todos nos encaram, inclusive o cara chamado Marcel.

Não gostei nenhum pouco da forma como ele olha para meu Arthur. Ele que se atreva, sou como um lobo que luta por sua alcatéia.

Quando chegamos a um enorme salão azul todos os rostos se viram para nos olhar, algumas caras eu conheço, grandes homens de negócio. Muitas pessoas nos olham com desdém, outras sorriem.

- Eu não acredito.- uma voz feminina grita vindo em nossa direção. Olho para ela e veja a moça ruiva amiga de Arthur vestida de viúva negra.

- Emilly, não precisa gritar. - Arthur a repreende.

- Viado, eu pensei que nunca mais ia voltar com esse homão da porra.- Dou um leve sorriso de canto quando ela disse.

- Emilly, as pessoas estão olhando.- Arthur diz.

- E dái, olha Maurício, eu já na estava mais aguentando esse moleque o dia todo me enchendo o saco por sua causa.

- Não tenho culpa se sou irresistível.- digo.

- Me diz uma coisa, você por acaso não tem um irmão, um primo bonitão pra me apresentar?- reprimo uma gargalhada, mas a minha vontade era mesmo de rir sem parar.

- Deixa de falar besteira Emilly, você viu meus pais?- Arthur pergunta a ela.

- Sim, eles estão te procurando.- Ela olha envolta.- lá estão eles.- ela aponta a direção.

- Vamos Mauricio, porque se eu ficar mais um minuto ouvindo essas besteiras eu dou na cara dela.

- Ai, credo. Sabe nem brincar.- ela diz erguendo os braços em rendição.- Tchauzinho Thor, mostra pra esse aí como um Asgardiano usa o martelo.

Dou uma piscada para ela e Arthur me puxa para ir com ele até onde seus pais estão.

- Mãe, pai.- eles que estavam de costas viram para nos encarar.- Esse é o Maurício.

- Eu me lembro de você.- Dona Annelise diz vindo em minha direção.- eu estava no hospital, você estava com o Arthur.- ela me abraça.

- Sim, era eu mesmo. Prazer em revê-la.

Olho para o pai de Arthur, ele me encara. Me estende a mão.

- Prazer rapaz, eu sou Joaquim Vicente, o pai de Arthur. Temos que ter uma conversa séria, de homem pra homem.