15 - Acorda Sunshine (parte 2)

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[Marcelo]

Com o olhar fixo desse homem na porta do elevador me fez arrepiar todo. Chegando no andar, saio ainda olhando para o homem que fecha a porta do elevador e sobe outro andar viro e dou de cara com a moça loira de olhos azuis, me encarando e sorrindo de felicidade. Ela me abraça e eu retribuo.

– Finalmente te encontrei. Estava te procurando muito e estou doido por um daqueles beijos intensos que nós demos semana passada. – Digo suspirando intensamente e a encostando levemente contra a parede do corredor que fica a frente do elevador.

–Eu também estou com saudades de você, você não faz ideia! – Ela diz o puxando pelo pescoço e o beijando intensamente, que faz os pêlos dos braços dos dois se arrepiarem ao ponto deles ir para um outro quarto onde fica guardado todo o equipamento médico.

                                                                            *♡*

Priscila segura a minha mão e dá um beijo na minha testa.

– Fica bem está certo? – Priscila fala.

– Está bem, mãe! – Brinco com ela por causa do 'beijo na testa'.

**************

Saio do quarto e fico a procura do meu irmão que desce rapidamente com o ar de felicidade. Onde você estava? – O questiono.

– Estava dando umas voltas no hospital para se vejo o cara suspeito.

– E aí, encontrou?

– Não para falar a verdade. Não deve ser nada demais...acho que alguém ficou curioso de ver vocês duas que são garotas bonitas e ficou admirando na porta do quarto.

– Acho que não Marcelo. Eu achei estranho o olhar daquele cara e me deu arrepios, Evelyn sentiu a mesma coisa.

– Será mesmo?

– Porquê achas isso? – Arqueio a sobrancelha.

– Acho que Evelyn ta exagerando...veja só, ela vai ficar sozinha esses dias no hospital para se recuperar da hemorragia que teve do ferimento que ela não esperou sarar e fugiu do hospital antes de receber alta da qual você ajudou na fuga. Ela pode ta assim, porque você vai pra casa e ela não. Ela quer ter alguém aqui próximo com ela.

– Não me lembre do meu feito... Mas, não sei. Espero que não seja drama dela. Ela faz muito isso pra chamar a atenção. Mas, que eu senti algo com aquele cara nos olhando, eu senti sim.

– Ta bom. Pode ter sentido e tals, mas, o cara sumiu. Não deu as caras mais. Vai vê ele estava aqui para ver algum paciente e tava procurando pelos quartos.

– Tudo você dar ideias..vai ver...

[Evelyn]

Eu os vejo fora do quarto indo embora, esperando pelo Paul, sinto um grande abandono dele por mim que não teve sequer nenhum tempo para fazer alguma ligação. Fico triste e tentando esconder o medo do que possa ocorrer depois sem saber quem poderia tentar algo contra a minha vida.

Não posso deixar que esse homem misterioso seja quem for tentar algo contra mim, se ele quer vir aqui tentar algo, vai precisar me enfrentar porque não vou simplesmente morrer de medo de viver por conta de uma pessoa idiota que nem se mostra e fica querendo brincar de pique e esconde.

Fico concentrada nos meus pensamentos, imaginando o que acontecerá se ele aparecer na hora que o hospital ficar totalmente escuro.

......

Horas se passam e nada de Paul Wesley e sinto um embrulho no estômago, levanto da cama para tentar tirar o nervosismo e cada hora que passa; o hospital fica cada vez mais vazio, me deixando tensa, nervosa, ansiosa, agoniada e para não ficar totalmente com medo, planejo algum ataque. Com muitas dores na área da cirurgia, eu me esforço para trocar a roupa que tinha vindo que se encontra em cima da poltrona do quarto.

Começo a me trocar com as persianas fechadas e depois saio do quarto, apago as luzes e fecho a porta para dar a entender que estava dormindo. Entro no elevador e vou parar no andar de cima, vejo uma porta que é parecida com um quarto, mas na verdade tem remédios, e equipamentos médicos, e enfermaria, pego uma picareta que vejo no cantinho da porta e penso comigo mesma.... – O que uma picareta faz atrás da porta? – Ignoro uma possível explicação e vou direto ao objetivo final. – O que temos aqui?!

Começo a mexer nos medicamentos, procurando algo específico:

– Achei o que precisava, soro fisiológico!

Abro o soro, pego algodão e coloco na boca do pote de vidro do soro encharcado de álcool e o deixo ali, vou fuçando ainda mais para tentar encontrar uma garrafa de vidro.

– Como vou encontrar uma garrafa de vidro dentro de um departamento de remédios e equipamentos para médicos e enfermeiros?! Parece impossível.

Faço ainda procurando pela tal garrafa que encontra no canto de uma das mesas de ferro com cheiro de bebida alcoólica.

– Ôh! Quem afinal faz uma coisa dessas? Enfim, não importa. A sortuda que nem eu encontrei o que precisava.

Começo a escutar passos vindo pela porta e meu coração acelera, imediatamente apago a luz do compartimento e fico segurando a garrafa de bebida pronta para bater na cabeça do homem misterioso da qual me seguia. Estou começando a ficar com a respiração ofegante com medo de quem poderá ser, até que seus passos param e ele fica de frente a janelinha que se encontra na porta, a qual está escuro pelo corredor do hospital, totalmente escuro. Seguro a garrafa com muita força e me preparo para quando ele for abrir a porta, eu conseguir nocauteá-lo. Com mãos suadas segurando a garrafa, ele gira devagar a maçaneta da porta, e percebe que se encontra fechada!

Escuto umas palavras saindo da boca do homem.

– Evelyn?? É você? Eu vi alguém apagando as luzes, imaginei que seria você! Sou eu, Paul.

– Ai que alívio! – Meu coração respira aliviado, me sinto segura por completa.

Abro a porta e pulo nos braços dele e mesmo com a dor batendo forte da cirurgia, eu esqueço completamente por um momento, pois o mais importante da minha vida tinha chegado naquele momento e sinto segura, mas até quando?!

– Paul, finalmente! Entre.

– Ah! Não sabia que tinha mudado de quarto. – Ele entra olhando para todo o compartimento de médicos

– Não mudei. Apenas estou fazendo uma arma.

– Arma? Para quê? – Paul olha para mim imaginando outra coisa. – Para quem então?

– Para o tal homem misterioso que vem me assombrando nesse hospital. – Digo tensa e com medo.

– E se esse homem não existir? – Paul começa a duvidar.

– Como? Não só eu que o vi, Priscila também estava aqui e presenciou ele nos olhando, agora ele provavelmente deve estar por aqui ainda querendo me atacar o porque eu não sei! – Digo a ele completamente nervosa e sem chão. 

– Calma, eu acredito em você! – Paul fala isso se aproximando e me dando um beijo de consolo.

Eu retribuo o beijo e me aproximo ainda mais! Toco com a mão direita em seu rosto o puxando para mais um beijo. Suas mãos envolve a minha cintura, e sua mão direita sobe deslizando pela minha costa e indo em direção ao pescoço, o beijo intensifica e ele me aperta contra ele me segurando na forma de proteção. E sua outra mão sobe pelos meus cabelos o puxando cada vez mais forte para um beijo mais intenso e quente, eu sinto meu corpo esquentando, coração acelerando, beijos mais fortes, ele desce beijando intensamente o meu pescoço dando mordidinhas de leve, e retira a minha blusa. Carinhosamente ele volta a me beijar com mais suavidade e levanta-me colocando-me suavemente sobre a mesa, vai à porta a trancá-la, apaga a luz e temos um momento intenso!


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