25 - Perseguição (parte 1)

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Depois de ter descoberto e visto alguém muito suspeito passar pela câmera de segurança do prédio, Evelyn e Priscila saem de lá imediatamente e entra dentro do seu apartamento em busca de sair pelo prédio para encontrar rastros do criminoso. 

Sem ter a mínima noção de onde começar, Priscila procura seu celular as pressas para ligar pro seu irmão Marcelo. O que será que Priscila vai fazer? Como Marcelo pode ajudá-la? São perguntas que até Priscila se questiona, mas precisa começar por algo, por alguém.

– Priscila. – Chamo Pri.

– Diz. – Priscila responde vasculhando sua mochila pelo celular.

– Algo me passou pela cabeça agora... Tudo está fazendo sentido pra mim. – Aponto com o dedo para cima arregalando os olhos assustada.

– Que sentido? – Diz Priscila olhando a mochila. – Achei. – Sacode o celular.

– No hospital. No dia que estávamos fugindo, lembra? – Pergunto a Priscila me jogando no sofá da sala.

– O que é que tem? – Priscila dar de ombros.

– Hellooo, – estalo os dedos – quando fugimos na primeira vez e saímos às pressas do hospital, e fomos para a Kombi que alugamos, que agora tá com seu irmão – Digo isso citando as lembranças. Tinha um homem me olhando do outro lado da rua, dentro de um carro escuro com vidros escuros e juro que fiquei morrendo de medo na hora, mas como estávamos no hospital, creio que o homem não ia fazer nada com a gente. E assim que fomos embora, ele não estava mais lá... Sinceramente eu acho que é o mes.... – Eita preciso ligar para o Marcelo. – Diz Priscila apressada digitando o número do irmão.

– Para quê você vai ligar para ele? – Olho para Priscila que faz uma careta feia pra mim.

– Você não gostaria de saber algo sobre ele? – Priscila pergunta e abaixa a cabeça séria.

Hã. Estranho. Ela faz a pergunta e não gosta do que falou. O que ela tá me escondendo? – Penso.

– Alô, Marcelo? – Priscila pergunta não o ouvindo direito.

– Oi.Maninha.Porque... – Marcelo fala com ruídos intensos do lado da linha que ele se encontra.

– Não.Estou.Te.Ouvindo.Marcelo, Alô! – Priscila grita e sai de imediato da sala e tenta pela janela do seu quarto.

– O que tá acontecendo aqui? – Sussurro e vou atrás de Priscila.

– Maninho?!!!! – Grita mais uma vez, sem sucesso, cai a ligação.

– O quê?... Priscila? Por que não conseguiste falar com teu irmão? 

– Não sei. Possa ser que o lugar que ele se encontra está fora de área. – Ela diz dando de ombros.

– Pode ser mesmo... – Volto a olhar a janela do seu quarto e me debruço no parapeito da varanda. Priscila volta a olhar pra mim enquanto pega uma blusa para se trocar. – O que estás fazendo Vee? Quer cair e se esborrachar lá embaixo, ficando mais sei lá dois meses ou até um ano no hospital? – Ela diz tentando não rir.

– Claro que não né sua doida. Tu acha que me machuquei tanto para ficar grudada naquele hospital? 

– Sei lá, tu mal chegou no país e já te aconteceu um acidente. Ficou dois meses no hospital, perdeu um monte de lugar maneiro que combinamos de ver assim que chegássemos. – Priscila foi listando nos dedos enquanto fala. – Depois teve outro acidente dentro do colégio por falta de recuperação das feridas do acidente anterior que te fez ficar em coma por mais um tempo a fazendo perder outras aventuras que listamos depois que saímos na primeira vez do seu acidente. E agora você querendo se jogar da sacada. Já não sei o que pensar.. – Ela diz rindo.

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