17 - Traição (parte 2)

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Evelyn

Depois de ter passado por uma situação triste em ver o Paul com outra pessoa. Chego em casa e desabo no sofá ignorando Priscila na cozinha preparando nosso almoço. Fico sem vontade de chorar, apenas me sinto triste com o coração apertado.

– O que houve Vee? – Priscila se achega a mim.

– Nada. – Digo seca sem vontade de até pensar no que realmente aconteceu.

– Nada o quê garota. Você tá com uma cara de defunto... Viu algum fantasma?

– Então deveria ter morrido...

– Não fale uma besteira dessas. Me fale o que aconteceu com você? – Priscila diz tocando na minha costa sentada na mesa de centro. – Você não foi ver o Paul, foi?

– Fui. – Digo enquanto cubro meu rosto com na almofada.

– ....Evelyn, Por quê?

– Porque não estava confiante em você dizer; "deixa pra lá Evelyn". – Digo imitando sua voz e fazendo gestos. – Tinha que ir lá e comprovar com os meu olhos que o meu coração estava me dizendo. – Aos gritos me sento no sofá olhando nos olhos dela.

– Sim. 'E o que seu coração estava lhe dizendo'? – Priscila dizcruzando os braços.

– Que ele realmente fingiu o sentimento por mim. Ou se sentiu algo, acabou. – Grito engolindo o choro.

– Estava te poupando amiga. – Ela fala com a voz suave.

– Poupando de quê? De ir pessoalmente para ver? Se foi, perdeste. Sabe o quanto sou teimosa e não arredo o pé em ver com os meus próprios olhos! – Com a expressão triste e amargurada. – Ele me traiu Pri. – Ponho as mãos no rosto.

– O que você viu de fato? – Pri senta do meu lado no sofá.

– Eu saí daqui e fui alugar um carro porque realmente precisamos. Seu irmão sumiu com a caminhonete. Depois fui no set de The Vampire Diaries e senti algo ruim. Quando abri a porta do trailer que ele estava, vi uma tal moça no colo dele quase abraçados e ele tocando e olhando para ela como se fossem namorados. Eu gritei o nome dele e ele a soltou com aquela cara de culpado!

Assim que as palavras saem de minha boca, percebo que tudo aquilo que vi aconteceram. Me estremeço só de imaginar que os nossos momentos foram em vão. Que tudo acabou. Não pensava e nem queria derramar uma lágrima por ele, mas infelizmente não consigo segurá-las.

Me desabo no colo de Priscila e choro até não haver mais lágrimas nos olhos e durmo ali mesmo.

....

Sinto uma mão forte, braços forte me levando para meu quarto e me cobrindo. Sinto um beijo quente em minha testa e ouvindo o barulho da porta do meu quarto se fechando.

Entro em um sono profundo....


Priscila Pierce - P.O.V

Fui na cozinha fazer o meu almoço e da Evelyn quando escuto a porta da sala bater com muita força. Vou até a sala e deparo Evelyn com a fisionomia triste.

– O que houve Vee? – Me achego a ela.

– Nada. – Ela diz seca.

– Nada o quê garota. Você tá com uma cara de defunto... Viu algum fantasma? – Falo sem entender.

– Então deveria ter morrido...

– Não fale uma besteira dessas. Me fale o que aconteceu com você? – Digo tocando em suas costas sentada na mesa de centro olhando pra ela. – Você não foi ver o Paul, foi? – Ergo a sobrancelha.

– Fui. – Ela diz cobrindo o rosto com a almofada.

– ....Evelyn, por quê?

– Porque não estava confiante em você dizer; "deixa pra lá Evelyn". – Ela diz imitando minha voz e fazendo gestos. – Tinha que ir lá e comprovar com os meus olhos que o meu coração estava me dizendo. – Ela diz aos gritos se sentando no sofá.

– Sim. 'E o que seu coração estava lhe dizendo'? – Falo cruzando os braços.

– Que ele realmente fingiu o sentimento por mim. Ou se sentiu algo, acabou. – Grita engolindo o choro.

– Estava te poupando amiga. – Amacio a voz para ela.

– Poupando de quê? De ir pessoalmente para ver? Se foi, perdeste. Sabe o quanto sou teimosa e não arredo o pé em ver com os meus próprios olhos! – Com a expressão triste e amargurada, ela fala. – Ele me traiu Pri. – Coloca as mãos no rosto.

– O que você viu de fato? – Sento-me ao seu lado.

– Eu saí daqui e fui alugar um carro porque realmente precisamos. Seu irmão sumiu com a caminhonete. Depois fui no set de The Vampire Diaries e senti algo ruim. Quando abri a porta do trailer que ele estava, vi uma tal moça no colo dele quase abraçados e ele tocando e olhando para ela como se fossem namorados. Eu gritei o nome dele e ele a soltou com aquela cara de culpado!

Assim que Evelyn falou, ela começa a estremecer e chorar pelo que aconteceu. Ela deita sua cabeça em meu colo e ali chora muito. Estou triste de fato pela minha amiga. Não acredito que aquele canalha do Paul fez isso com ela.

Toco em seus cabelos em um belo cafuné enquanto ela coloca pra fora tudo que está a prendendo e sufocando seu coração.

Se um dia encontrar esse idiota, com certeza ele vai ouvir umas verdades. Iludiu minha amiga, a abandonou no hospital e ainda por cima ficou paquerando outra em um ambiente de trabalho dele onde todos sabiam que ele namorava Evelyn.

Depois de bastante tempo sinto minhas pernas um pouco dormentes de tanto Evelyn estar ali. Não escuto mais choros e olho percebendo que ela já adormecia no meu colo.

– Não quero acordá-la. – Penso comigo mesma. – É melhor fazer isso. – Digito um número.

– Alô?!

– Você pode vir aqui em casa por favor? Estou precisando de uma ajudinha. – Digo a pessoa que está do outro lado da linha.

– Posso.

– Está muito longe daqui? – Pergunto.

– Não. Estou indo aí.

Depois de três minutos, a pessoa entra no apartamento e peço gentilmente que leve Evelyn para o quarto dela, em sua cama sem acordá-la. Ele a levanta delicadamente em seus braços fortes e ele a coloca em sua cama, cobrindo-a, eu vejo pela frecha da porta o beijo que ele pousa em sua testa. Fechamos a porta do quarto e fomos conversar.


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