Vinte e dois.

402 33 0
                                    

Contém erros ortográficos.

Coloco os pratos do cafe da manhã na cozinha.

- obrigado menina.

Amélia diz. Sorrio para ela.

- não tem de que.

Ela me da um sorriso genuíno.

Amélia esta comigo desde quando Eliza veio morar aqui, ela é uma mulher de cesenta e seis anos que não aparenta a sua idade, ela é animada, tem um espírito jovem que contagia a todos ao seu redor.

- vou me trocar, vou levar Eliza para a escola.

Falo e saio da cozinha, subo para o meu quarto e tomo um banho. Visto uma calça jeans clara e uma camiseta verde, meus cabelos eu deixo soltos, passo uma maquiagen e volto para a sala onde Eliza já me espera vestida com seu uniforme.

- vamos?

- sim.

Pégo sua mão e saímos do apartamento, descemos para a garagem e Pablo nos espera. Entramos no carro e ele segue para a estrada.

Chegamos em frente a escola e eu tiro Eliza da cadierinha. Já fora do carro eu me abaixo para ficar em sua altura.

- tenha um bom dia de aula, seja dorzinha e preaté bastante atenção.

Ela balança a cabeça rápido de mais, oque me faz rir da sua fofura.

- ta bem.

- me dá meu beijo.

Ela vem e beija minha bochecha em seguida me abraçando forte, eu retribui o abraço. Ela me solta e vai andando rápido para a escola, até parece uma mocinha, sorrio comigo mesm.

Eliza foi a melhor coisa que acontecel na minha vida, apesar de tudo, tenho que agradecer a André, de qualquer forma ele me deu uma filha, ele me deu uma familia, a familia que eu sempre sonhei, ele me amou até onde ele conseguiu e eu sou grata a ele por isso, pois eu também o amei até o último momento de sua vida. Sim, eu ainda amava André quando ele morreu, mas apartir daquele momento eu me senti liberta, sem chão, mas liberta. Tudo oque aconteceu entre nós, me ensinou a ser uma pessoa melhor, sempre me senti a última bolacha do pacote, pessoas me adorando, me achava a pessoa mais importante e quando descobri a traição, percebi que eu nao era tudo isso, eu nao era a dona do mundo, eu nao era o centro de tudo, eu sou apenas mais uma pessoa em meio a tantas outras.

Meu celular toca dentro da bolça, eu a abro e tiro o aparelho, o número é da minha casa.

- alô.

- senhorita Paola, um rapaz chamado Yan está na recepção, eu disse que você não estava, mas ele insistiu para esperar. Oque Eu faço?

Yan? Na minha casa?

- deixe ele subir, eu estou voltando.

- sim senhora.

Desligo a chamada e coloco o celular na bolsa. Volto para o carro e digo a Pablo que vou para casa.

Chego no prédio e pego o elevador, assim que ele abre eu entro na minha casa encontrando Yan sentado no meu sofá, ele olha para min e me levanta. Ando até ele.

- está tudo bem?

- sim, eu preciso conversar com você.

- senta.

Eu falo e me sento, faz o mesmo.

- conversar sobre oque?

Ele me encara por alguns segundos, acho que pensando oque falar.

Ellas - Model ( Livro 2 ) Série Ellas. (+14) CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora