II - Ryan Luke

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Acordei 5:00 horas da manhã hora de me arrumar e fazer minha caminha matinal, me troco, tomo uma xicara de café e saio de casa 5:30 vou para um bosque a quatro quarteirões de casa, coloco os fones e começo a correr, minha visão fica turva e esbarro com alguém, so sinto a batida e quando abro os olhos novamente ambos estávamos no chão, ele se levantou rapidamente, eu ainda estava meio tonta.
- Você está bem. - ele pergunta me analisando e me ajudando levantar.
- estou.
- Presta mais atenção por onde você corre. - ele fala serio e me encarando.
- Desculpa foi só um mal estar. - respondo com um pouco de raiva. - Se você estivesse prestando atenção teria se esquivado.
- Então a culpa é minha agora - ele fala serio.
- Sim.
- Se é assim me desculpe por não prestar atenção no que você estava fazendo. - ele fala com um tom irônico.
- Melhor assim. - falo com um leve sorriso no rosto. Ele me olha sério.
- Já que está tudo bem vou indo embora. - ele sai andando como se nada tivesse acontecido, agora volto a caminhar porque se eu correr vou acabar esbarrando em outra pessoa. 7:30 hora de voltar pra casa.
Quando chego em casa vejo que meus pais estão com mais um casal e o menino que eu esbarrei hoje no bosque.
- Filha que bom que você chegou esses são Sarah e Franklin Luke e esse o filho deles Rayn Luke nossos novos vizinhos. - ela os apresenta para mim.
- Prazer Chloe. - fala a senhorita Luke.
- Prazer. - respondo.
- Ryan porque não conversar com a Chloe sobre a escola. - fala o senhor Luke.
- Tá, pode ser. - Ryan me olha com um sorriso de canto. Nós subimos para o meu quarto.
- Quando você esbarrou em mim parecia que você ia desmaiar. - ele fala me encarando.
- Foi só um tontura que eu tive.
- Tá e você acha isso normal ter tonturas do nada.
- Não devo ter me alimentado direito só isso.
Ele começa o andar pelo meu quarto e olhar cada detalhe dele
- Gostei do seu quarto.
- Valeu, sempre tive bom gosto.
- Posso usar o banheiro.
Meu coração gelou é lá que escondo os remédios, e colo meus objetivos de peso, não posso deixá-lo entrar mas se não deixar ele vai desconfiar, meu deus o que eu faço.
- Não pode, usa o de baixo fica depois da cozinha. - digo meio apavorada, acho que ele percebeu isso
- Porque você ficou assim de repente. - ele me encara.
- Eu to normal.
- Porque eu não posso usar esse banheiro ta mais perto. - ele entra rapidamente no banheiro, ele ve tudo os meus objetivos, os remédios que esqueci de guardar, os desenho que fiz de algumas modelo bem magra como inspiração.
- Que merda é essa. - ele fala me olhando seriamente, parece um pouco assustado.
- Sai do meu banheiro. - começo a puxa-lo para fora, ele segura meu braço.
- Você ta louca.
- Sai daqui, amanhã na escola eles vão te falar tudo oque você precisa saber, e não é pra contar pra ninguém tá me ouvindo ninguém.- digo nervosa e desesperada.
- É claro que vou contar para alguém você precisa de ajuda.
- Se eu precisar de ajuda eu peço, agora por favor vai embora. - empurro ele até a porta e a fecho a trancando, sento no chão e começo a chorar, estou desesperada ele não pode contar isso pra ninguém se não será meu fim. Meus pais concerteza vão querer me internar.

* * *
No outro dia.
Acordo vou ao banheiro, meu troco, é melhor não fazer minha caminhada hj.
Hora de ir para a escola arrumo o material e como sempre minha mãe me leva. Chegando lá escuto me chamarem.
- Chloe!. - é Jane, que novidade. - O menino ta aqui na escola ele é lindo.
- Que bom. - falo meio nervosa.
- O que foi ultimamente você ta tão diferente e distante de tudo. - ela fala preocupada.
- Calma, eu to bem. - falo acalmando ela.
- Não me diga que você começou a fazer aquela dieta denovo. - ela fala tão nervosa. - Você sabe que é por causa disso que você está com depressão, e fez aquilo. - ela está com a voz meio chorona.
- Eu estou bem não estou fazendo nada.
Ela sai de perto de mim com raiva, ela sabe que eu estou mentindo, eu não estou nada bem.
Estou com fome, não consigo mais raciocinar minha mente está em pedaços.
- Desculpa mais acabei ouvindo tudo, então além disso você também está depressiva. - Ryan aparece do nada.
- E oque você tem com isso. - estou nervosa mais de raiva por ele ser um completo estranho e saber mais de mim que os meus pais.
- É só, que eu me preocupo com você. - ele ficou estranho de repente.
- Pois não precisa se preocupar. - saio andando pra dentro da escola. O sinal tocou, peguei meu material no armário e fui para sala de aula.

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Ainda sou eu, Chloe Benson (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora