Acordo já com os efeitos colaterais do laxante, as cólicas, me levanto e vou até o banheiro, faço o que deveria e já entro no chuveiro para tomar um banho, a água quente me reconfortar da sensação ruim de ter as cólicas e ao mesmo tempo boa por meu corpo estar purificado dos seus pecados.
Fico no chuveiro uns 12 minutos sentindo as gotas de água escorregando pelo meu corpo e algumas se alojado nas minhas clavícula.
Desligo o chuveiro e me enxugou, coloco a roupa branca novamente.
Volto para o quarto e noto que a Cassie não está mais ali, na verdade estou sozinha no quarto, o que está acontecendo ?.
Escuto uns gritos no corredor, vou até a porta e a abro, olho para o lado direito e nada olho para o esquerdo e vejo a Cassie sendo arrastada pelos braço por dois enfermeiros e a enfermeira que estava com a gente junta deles, e então somem da minha vista.
- O que está fazendo no corredor ?. - escuto a voz suave da antiga enfermeira atrás de mim.
- Eu só estava vendo o que está acontecendo no corredor, porque escutei gritos.
- Então, já viu, pode voltar para o quarto. - ela fala tão doce que a sua ordem vira quase um pedido, então entro de volta para o quarto e ela entra comigo, trazendo meu café da manhã.
- O que está acontecendo com a Cassie ?.
- Bom ... parece que ... encontraram ela tomando laxantes, não sabemos como ela os conseguiu. - ela ficou nervosa de repente.
- O que foi ?. - a encaro e vejo um gota escorrem pelo seu resto pálido.
- Bom, é que a Cassie é minha irmã ... e eu não suporto vela nessa situação.
- Eu achei que ela fosse filha unica. - então foi por isso que trocaram as enfermeiras.
- Nós somos irmãs por parte de pai.
- Entendi.
Pego só o café com leite e deixo o resto na bandeja.
Lembro do livro que estava lendo e o pego para ler, a irmã da Cassei fica me acompanhado.
Me perco nas palavra do livro, como se não existisse mais nada a minha volta, até um rapaz chegar na porta.
- Ela precisa pesar. - ele fala abrindo a porta para passarmos.
- Está bem, vamos. - ela me olha sorrindo, guardo o livro e coloco minhas pantufas.
Chegando na sala onde pesa me vem o desespero por ter emagrecido mais e ter que ficar aqui por mais tempo, e ao mesmo tempo satisfação por poder ter perdido mais peso.
Subo na balança e entro em um mar de sentimentos dentro de mim, e volto a realidade ao escutar meu peso saindo da boca do enfermeiro.
- 39,8.
Eu não acredito nisso, eu não sei nem como reagir a isso.
Finalmente consegui chegar no meu peso final, estou tão feliz que poderia explodir, se isso fosse cientificamente possível.
Voltamos para o quarto, me sento na cama e pego meu livro novamente, e novamente pego meu livro para me perder novamente na minha imaginação.
Leio uma boa parte e o guardo novamente.
Ligo a TV até chegar o almoço e eu me recusar novamente a ingerir qualquer coisa que há ali, agora que cheguei no meu peso ideal não vou estragar isso tão rápido assim.
Deixo a bandeja de lado por mais que o cheiro esteja me envenenando, preciso ter controle sobre mim.
Tento focar do na TV e me esquecer de todo o resto a minha volta, assim fico até as 6:00 horas da tarde, então resolvo tomar meu banho, está começando a ficar frio, estamos entrando no inverno.
Pego minha troca de roupas e vou para o banheiro, faço um coque para não molhar o cabelo e entro no chuveiro, tomo meu banho rapido antes que meu esqueleto congele.
Me troco rapidamente e entro debaixo das cobertas quentes e macias, essa é uma desvantagem minha, sentir mais frio que as outras pessoas.
Pego meu livro novamente já que não tem nada de bom pra fazer aqui além de ler ou assistir TV.
A bandeja da janta chega e vejo a perdição na minha frente, macarrão com queijo, não é possível, essa é a minha comida favorita, eu amo macarrão com queijo, como eles descobriram.Para, para, para, para.
Controle, 39,8.Controle
Controle
Controle
ControlePreciso me distrair com algo, não posso comer isso, é super calórico.
O cheiro invade meus pulmões e mexe com meus pensamentos.
Não consigo evitar é minha comida favorita, pego a bandeja nas mãos e a encaro, não aguento, eu preciso comer isso.
Começo a comer igual a uma louca, o queijo derretendo na minha boca é maravilhiso, como tudo que estava no prato, estava tão bom que cheguei a raspar o prato.
Essa é a pior parte, a comida acabou e a culpa junta do ódio de mim mesma começam a me atormentar.
Quero muito tomar meu laxante, mas a enfermeira não tira os olhos de mim, isso esta me irritando.
Coloco no canal de filmes e assim ficou até as 9:30 até eu começar a fingir que estou com sono para dormimos e eu finalmente tomar o laxante.
Desligo a TV e me aconchego entre as cobertas, a enfermeira faz o mesmo.
Tiro um cochilo e acordo, olho no relógio e são exatamente 11:37, me levanto e pego o lax para tomar pego dois logo.
Vou até a pia do banheiro e encho a boca de água e os tomo.
Escuto um grito de apavoro e logo em seguida alguém passa correndo na frente do meu quarto, sinto uma sensação desconfortável, e a primeira coisa que faço é sair do quarto, viro para a esquerda e vou até o fim do corredor, vejo uma porta meio aberta e a luz acessa então resolvo entrar para ver o que está acontecendo.
Abro a porta e vejo aparentemente sangue no chão, olho mais para frente e vejo o corpo da Cassie estendido no chão com os antibraços rasgados, uma linha do pulso até o fim do antebraço.
A Cassie se matou.Eu fico paralisada olhando seu corpo esgotado no chão com sua mão ainda segurando a lâmina usada por ela e seus olhos ainda abertos me encarando.
Fico sem reação como se meu pés estivessem presos ao chão até um enfermeiro chegar e me tirar do transe.
- O que você está fazendo fora do seu quarto. - uma enfermeira grita comigo, até a irmão da Cassie chegar aos prantos e me levar para o quarto e lá ficamos passando a noite em claro só vendo a enfermeira chorando pela sua irmã e eu ainda em choque com o que vi.
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Ainda sou eu, Chloe Benson (Concluída)
Fiksi RemajaATENÇÃO: esse livro pode se tornar um gatilho, então se não estiver bem por favor não o leia (Ele fala sobre transtorno alimentar, depressão, tentativa de suicídio, abuso sexual e mortes). Chloe Benson é uma garota de 15 que está no segundo ano do...